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domingo, 28 de agosto de 2011

Você Tem Uma Carreira ou Vive Uma Grande Mentira?

Por Ivan Postigo

Não faltam escritos sobre o assunto. Alguns interessantes, muitos repetitivos. Por que chamam tanto a atenção?

Porque tratam de um assunto que gera uma enorme ansiedade no homem: A construção do futuro.

Podemos deixá-lo nas mãos de Deus usando a máxima “o futuro a Deus pertence” ou tomá-lo em nossas mãos e construí-lo com a mínima “exercício do livre-arbítrio”.

A palavra carreira pode ser entendida como corrida veloz, percurso habitual, fileira ou profissão.

O entendimento e aplicação farão enorme diferença na sua vida.

Você está numa corrida procurando ser veloz, percorrerá o caminho habitual, passará o resto de seus dias na fila de espera ou apostará que a escolha da profissão e o “cartucho” serão determinantes?

Alguns amigos dirão: - Já que há tanto material escrito por que diabos você vai escrever mais um?

Para refletir. Ao publicar minhas idéias e reflexões sempre recebo informações interessantes, porque em algum lugar sempre há alguém também em busca de respostas.

Questiono todos os dias que diabos estou fazendo para obter melhores resultados de forma que esse tal de futuro seja mais interessante.

Ouvia esta semana a história de uma pessoa que estava deprimida porque fora demitida. Investira dez anos de sua carreira em uma empresa que pouco reconhecera sua dedicação, não o promovera nesse período e sequer havia concedido um aumento real de salário. E esta se perguntava por que investira tanto tempo da carreira para descobrir agora que não tinha valido a pena.

Situações como essa são recorrentes e podemos apenas ouvir, não há como avaliar sem conhecimento de todos os detalhes. Se fizermos uma pesquisa notaremos que empresas, não poucas, pagam aos seus colaboradores o suficiente para que não se vão, e estes, não poucos, fazem o mínimo necessário para não serem demitidos.

Até as pessoas mais inocentes e inexperientes são capazes de perceber que em um ambiente como esse a palavra carreira não se encaixa a não ser que a definamos como percurso habitual. Dessa forma até seria aceitável, mas não no sentido que se propaga!

Gosto de presentear pessoas com livros. Meus filhos não dão conta das leituras, às vezes, quando me vêem com os embrulhos, penso que devem dizer: - Lá vem ele com mais peso para a estante.

Não importa, se eles querem se manter numa corrida veloz terão que saber para onde ir. Não adianta ser rápido correndo na direção errada. Talvez eu não saiba indicá-la, mas sempre que puder fornecerei mapas e bussolas. Alguns devem ajudá-los.

Bom, de uma forma ou outra tenho facilitado a vida deles, quando querem me presentear fica fácil. Basta comprar qualquer livro. Todos mostram caminhos, ainda que habituais!

Já promovi muitas pessoas nesta vida. O sucesso de algumas superou o meu!

Que bom, encontraram os mapas certos e foram mais rápidas! Outras preferiram voltar para a fila e seguir o caminho habitual. Paciência, as escolhas são individuais.

Enquanto víamos as fotos da casa que um amigo havia acabado de construir, uma pessoa que nos acompanhava disparou: - Você é cara de sorte! Ele quase enfartou.

Esse “cara de sorte” é uma das pessoas que conheço que mais trabalha na vida e se dedica à estruturação de uma carreira. Nunca o vi na fila ou percorrendo o caminho habitual.

Depois que todos se foram ficamos conversando. Ele voltou a tocar no assunto da sorte e me disse: - Postigo, você sabe o quanto trabalho e como me incomoda a palavra sorte usada dessa forma. Sei também que poucos terão a sorte de receber as lições que recebi quando meus avós, imigrantes, me diziam para viver com intensidade a vida, uma profissão e construir uma carreira. Jamais me comprometendo com uma mentira, que traz sossego, mas não conforto e segurança. A maior mentira do mundo é aquela que contamos para nos mesmos. Uma mentira contada inúmeras vezes acaba se tornando uma verdade, e o pior momento é quando passamos nela acreditar.

Reflita comigo: Você está numa corrida veloz, pegou uma fila, decidiu percorrer o caminho habitual ou vai viver uma grande mentira?

Eu estou correndo, vendo uma fila logo à frente, vou fazer o máximo que puder para evitá-la!

Ivan Postigo é Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP.
fonte: portal do marketing
fonte da imagem: gettyimages


domingo, 14 de agosto de 2011

10 Mandamentos Para não Errar na Roupa de Trabalho

1. Os colarinhos sociais e esportivos são os sinais mais visíveis da elegância de um homem. Maiores que o pescoço desabam qualquer rosto. Apertados, sufocam o visual.

2. A combinação da camisa com a gravata pode demonstrar atitude moderna ou decepcionar de cara. Estes itens devem ser atualizados a cada estação, como as bijuterias femininas.

3. Os ombros do paletó devem ser naturais. Maiores ou menores criam um ar "desmontado" ou desconfortável.

4. As mangas devem cair impecáveis em camisas e paletós com os comprimentos certos. Curtas deixam qualquer um deselegante ou mesmo cafona. Compridas, acabam com qualquer sinal de elegância. E não basta dobrar as mangas para dentro. O conserto deve ser feito por pessoas especializadas.

5. A largura do casaco deve ser do tamanho do corpo. Justo demais parece que encolheu na lavagem. Largos, engordam e deixam a silhueta mais baixa.

6. Use botões discretos e, sempre que possível, abotoados.

7. O comprimento dos casacos não deve passar muito das nádegas e nem ser muito curto. Quanto mais longo, menores parecem as pernas.

8. Calças também definem a elegância. As modelagens de volume moderadas para o ajustado são as que vestem eternamente bem.

9. O comprimento das calças, especialmente as formais, deve ter a bainha marcada corretamente. Curtas comprometem, longas demais acabam com o visual.

10. Escolha sapatos adequados ao tipo de roupa. Os amarrados combinam com tudo, até com roupas informais. Os esportivos só se prestam a produções informais. Atenção com as meias. Na dúvida, combine com os sapatos.


Guarda roupa informal de roupas de trabalho


Com uma seleção de roupas básicas ninguém fica mal vestido no trabalho. Essas peças também aceitam um toque pessoal ou de moda, de acordo com o gosto ou estilo de vida de cada um. Elas também são roupas adequadas ao "Casual Friday".

• Camisas sociais em tom de branco e azul-claro.

• Camisetas brancas, pretas e mescla cinza, sem estampa.

• Camisas brancas ou pretas esportivas em algodão.

• Camisas pólo de tecidos firmes em tons neutros.

• Calça de alfaiataria cinza ou bege escuro.

• Calça esporte em sarja cáqui .

• Calça esporte preta.

• Suéteres decote “V”, redondo ou malha de tricô, em marinho, bege ou azul.

• Sapatos pretos (amarrados e esportes), ou castanhos esportivos, com bico fino ou quadrado.

domingo, 24 de julho de 2011

Qual Sua Pretensão Salarial?

Tatiane Leiser


Muitos recrutadores, antes mesmo de agendar uma entrevista com um candidato perguntam qual a pretensão salarial dele. Alguns têm medo de dizer, outros não sabem o que responder. Para ajudar a estes profissionais que procuram emprego, alguns especialistas explicam como formular uma boa resposta para a pergunta “qual sua pretensão salarial?”.

Para Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas, o profissional deve levar em consideração sua atual situação. “Se ele está desempregado, deve pedir a média que o mercado está pagando, mas se já está trabalhando e foi procurado por outra empresa, pode sim pedir mais”, explica. É importante que o profissional que está tentando uma recolocação no mercado saiba qual a média salarial para o cargo que almeja. Com esta informação, ele consegue negociar com mais facilidade com o recrutador.

Mas o salário não deve ser o único aspecto que o candidato deve avaliar quando responde à pergunta sobre sua pretensão salarial. Os benefícios, a perspectiva de crescimento e vantagens, como flexibilidade de horário e proximidade da casa, por exemplo, também devem ser colocados nos cálculos do profissional. Benefícios como plano de saúde, cursos de idiomas, faculdade, academia, entre outros, podem eliminar custos que ele teria, diminuindo assim sua necessidade de um salário mais alto.

Para Valquíria Coelho, gerente de RH da New Soft Intelligence, o mais importante é o candidato ser sincero com sua pretensão, pois aceitar valores menores do que o que deseja e precisa para viver podem frustrá-lo futuramente. “É preciso ser sincero na hora de dizer quanto deseja ganhar. Além disso, é importante estar aberto a negociações, mas sempre sabendo dentro de que faixa é viável aceitar ou não a proposta”, afirma.

A consultora de recursos humanos, Gabrielli Franchi aponta outro aspecto que deve ser levado em consideração pelo profissional: o seu interesse na empresa. “Quando se trata da empresa dos seus sonhos, você pode ser mais flexível, pois ela traz um outro valor, e provavelmente tem oportunidades para crescimento”, diz.

Valquíria dá uma dica final aos candidatos: “pare, faça uma reflexão do que você quer da sua vida e em que momento você está. Você pode se aventurar ou precisa de estabilidade? Uma vez definido seu objetivo, suas metas, você consegue montar seu preço. Mas é importante sempre estar aberto à negociação”.


Fonte: Qual sua pretensão salarial? – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 21 de julho de 2011

89% das Empresas dos EUA Usam Redes Sociais Para Contratar Profissionais

Pesquisa ainda concluiu que 87% dos contratantes usam o LinkedIn como fonte de informação, 55% recorrem ao Facebook e 47% ao Twitter


Um levantamento realizado pela Jobvite, fornecedora de soluções para recrutamento de profissionais, detectou um aumento no interesse pelo uso de ferramentas como LinkedIn, Facebook e Twitter durante o processo de contratação. O estudo, que ouviu 800 responsáveis pela área de recursos humanos de empresas dos Estados Unidos, descobriu que 89% deles pretendem usar as redes sociais durante o processo de recrutamento.

O levantamento também apontou que 87% dos profissionais de RH consultam o perfil dos candidatos no LinkedIn, 55% no Facebook e 47% no Twitter. As páginas de blogs são acessadas por 16% dos recrutadores e 11% visualizam as contas no YouTube.

Quanto às redes sociais que trazem informações mais relevantes sobre os candidatos, 94% dos entrevistados preferem o LinkedIn e só 24% acreditam que o Facebook é uma fonte confiável para obter esses dados.

O estudo também descobriu que 64% dos entrevistados já usaram redes sociais para contratar funcionários em 2011, sendo que, no mesmo período do ano passado, a porcentagem era de 58%.


Fonte: Olhar digital
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Profissional Certo na Empresa Certa

Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.

Por Marcos Morita*


Trabalhar fora resume-se a uma perversa equação: tempo pessoal = longas horas passadas no escritório + trânsito caótico das grandes metrópoles. O resultado traz um saldo preocupante. Somente três a quatro horas diárias, nas quais precisamos ainda: cuidar de nossa família, amigos, atualização profissional, compras de emergência, saúde, alimentação, últimos e-mails do dia e ufa, já ia me esquecendo, de nós mesmos.

Em minha carreira como executivo pude conviver com os mais variados tipos de profissionais os quais creio, conseguiria categorizá-los em quatro grandes grupos. Vale salientar que uma pessoa poderá possuir uma combinação de uma ou mais características, porém sempre haverá uma que se sobressairá perante as demais. Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.

Empreendedor: personalidade forte e centralizadora atua com base na intuição e experiência acumulada. Sente-se motivado com novos projetos, investindo energia para que possam ser concluídos. Não obstante, desafiam e questionam as regras e os procedimentos, caso sinta que possam atrapalhar a consecução de seus objetivos.

Carreirista: ambicioso, analisa suas ações com base nas repercussões que possam ter em sua carreira. Gosta do jogo de poder e política existente nas empresas. Em geral articula-se muito bem entre as pessoas e departamentos. Estratégico, visualiza seu progresso com base em cargos e aumento de poder, estipulando metas e objetivos para seu cumprimento.

Autônomo: trabalha muito bem sozinho, solicitando pouca orientação sobre como fazer as atividades. Tem por hábito entregá-las dentro do prazo solicitado, seguindo um padrão de qualidade. Perfeccionista, gosta de fazer as coisas do seu modo, não aceitando muito bem as críticas. Pode se sentir desconfortável quando exposto ao grupo.

Processual: metódico e organizado, prefere seguir regras, convenções e procedimentos na realização de suas tarefas. Costuma ser um especialista competente em sua área de atuação, fruto de sua dedicação e estudo sobre o tema. Sente-se pouco a vontade em ambientes incertos ou em constante modificação.

Creio que tenha conseguido se encaixar em um dos grupos. Chegou então a hora de encontrar a empresa mais adequada ao seu perfil, o que aumentará suas chances de sobrevivência e sucesso no mundo corporativo. Para ajudá-lo, utilizarei a teoria do consultor de negócios Ichak Adizes, o qual desenvolveu um interessante estudo sobre o ciclo de vida das organizações, classificando-as em seis principais grupos:

Desbravamento: uma idéia, um plano de negócios e um empreendedor. Sobram vontade e aventura, nesta fase caracterizada pelo alto risco de morte prematura. Vale salientar que Steve Jobs, Bill Gates, Mike Zuckeberg e seus sócios hoje milionários, começaram seus negócios na garagem.

Faz-faz: com as primeiras vendas, chegam os primeiros funcionários. Sem estrutura organizacional, cargos, salários, políticas e procedimentos definidos, é necessária muita improvisação e jogo de cintura para que os clientes e prazos possam ser atendidos. Por outro lado, sobra autonomia e poder de decisão.

Adolescência: a empresa começa a se profissionalizar. Departamentos, cargos e funções são criados. A figura do empreendedor começa a se dissipar na nova estrutura organizacional. É uma época propícia para se criar procedimentos, processos e normas, as quais serão implantadas na empresa em crescimento.

Plenitude: é a fase em que toda empresa quer chegar. Com fundamentos sólidos e princípios éticos, desenha o futuro a partir do presente. Com cargos e departamentos definidos, oferece segurança e bons benefícios. Há espaço para praticamente todos os tipos de profissionais, apesar da limitação da autonomia em alguns casos.

Aristocracia: a empresa e seus funcionários adotam uma postura arrogante frente ao mercado e aos clientes, resultado de um passado de glórias. Os procedimentos e padrões se espalham pela empresa, assim como os feudos para defendê-los. Demissões injustificadas são frequentes nesta fase.

Fossilização: é o próximo passo da empresa aristocrática, caso nada seja feito na etapa anterior. Torna-se engessada e lenta, buscando o sucesso do passado através de fusões e aquisições. Não raro, seus produtos e serviços tornam-se obsoletos. Pode ser uma grande oportunidade aos que possuem perfil empreendedor.

Importante mencionar que o mercado no qual a empresa se insere terá grande influência sobre o ciclo de vida e a duração de suas etapas, uma vez que há ambientes super ágeis e competitivos, enquanto outros são mais lentos e tradicionais. De qualquer maneira, eleger um local que se adéque ao seu perfil fará toda a diferença, não apenas no seu desempenho profissional, mas também em sua qualidade de vida. Pense nisso antes de aceitar uma nova proposta de emprego. Afinal, ninguém quer tornar sua equação ainda mais perversa.

*Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.

Fonte: carreiras.empregos.com.br

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