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domingo, 24 de julho de 2011

Qual Sua Pretensão Salarial?

Tatiane Leiser


Muitos recrutadores, antes mesmo de agendar uma entrevista com um candidato perguntam qual a pretensão salarial dele. Alguns têm medo de dizer, outros não sabem o que responder. Para ajudar a estes profissionais que procuram emprego, alguns especialistas explicam como formular uma boa resposta para a pergunta “qual sua pretensão salarial?”.

Para Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas, o profissional deve levar em consideração sua atual situação. “Se ele está desempregado, deve pedir a média que o mercado está pagando, mas se já está trabalhando e foi procurado por outra empresa, pode sim pedir mais”, explica. É importante que o profissional que está tentando uma recolocação no mercado saiba qual a média salarial para o cargo que almeja. Com esta informação, ele consegue negociar com mais facilidade com o recrutador.

Mas o salário não deve ser o único aspecto que o candidato deve avaliar quando responde à pergunta sobre sua pretensão salarial. Os benefícios, a perspectiva de crescimento e vantagens, como flexibilidade de horário e proximidade da casa, por exemplo, também devem ser colocados nos cálculos do profissional. Benefícios como plano de saúde, cursos de idiomas, faculdade, academia, entre outros, podem eliminar custos que ele teria, diminuindo assim sua necessidade de um salário mais alto.

Para Valquíria Coelho, gerente de RH da New Soft Intelligence, o mais importante é o candidato ser sincero com sua pretensão, pois aceitar valores menores do que o que deseja e precisa para viver podem frustrá-lo futuramente. “É preciso ser sincero na hora de dizer quanto deseja ganhar. Além disso, é importante estar aberto a negociações, mas sempre sabendo dentro de que faixa é viável aceitar ou não a proposta”, afirma.

A consultora de recursos humanos, Gabrielli Franchi aponta outro aspecto que deve ser levado em consideração pelo profissional: o seu interesse na empresa. “Quando se trata da empresa dos seus sonhos, você pode ser mais flexível, pois ela traz um outro valor, e provavelmente tem oportunidades para crescimento”, diz.

Valquíria dá uma dica final aos candidatos: “pare, faça uma reflexão do que você quer da sua vida e em que momento você está. Você pode se aventurar ou precisa de estabilidade? Uma vez definido seu objetivo, suas metas, você consegue montar seu preço. Mas é importante sempre estar aberto à negociação”.


Fonte: Qual sua pretensão salarial? – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 21 de julho de 2011

89% das Empresas dos EUA Usam Redes Sociais Para Contratar Profissionais

Pesquisa ainda concluiu que 87% dos contratantes usam o LinkedIn como fonte de informação, 55% recorrem ao Facebook e 47% ao Twitter


Um levantamento realizado pela Jobvite, fornecedora de soluções para recrutamento de profissionais, detectou um aumento no interesse pelo uso de ferramentas como LinkedIn, Facebook e Twitter durante o processo de contratação. O estudo, que ouviu 800 responsáveis pela área de recursos humanos de empresas dos Estados Unidos, descobriu que 89% deles pretendem usar as redes sociais durante o processo de recrutamento.

O levantamento também apontou que 87% dos profissionais de RH consultam o perfil dos candidatos no LinkedIn, 55% no Facebook e 47% no Twitter. As páginas de blogs são acessadas por 16% dos recrutadores e 11% visualizam as contas no YouTube.

Quanto às redes sociais que trazem informações mais relevantes sobre os candidatos, 94% dos entrevistados preferem o LinkedIn e só 24% acreditam que o Facebook é uma fonte confiável para obter esses dados.

O estudo também descobriu que 64% dos entrevistados já usaram redes sociais para contratar funcionários em 2011, sendo que, no mesmo período do ano passado, a porcentagem era de 58%.


Fonte: Olhar digital
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Profissional Certo na Empresa Certa

Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.

Por Marcos Morita*


Trabalhar fora resume-se a uma perversa equação: tempo pessoal = longas horas passadas no escritório + trânsito caótico das grandes metrópoles. O resultado traz um saldo preocupante. Somente três a quatro horas diárias, nas quais precisamos ainda: cuidar de nossa família, amigos, atualização profissional, compras de emergência, saúde, alimentação, últimos e-mails do dia e ufa, já ia me esquecendo, de nós mesmos.

Em minha carreira como executivo pude conviver com os mais variados tipos de profissionais os quais creio, conseguiria categorizá-los em quatro grandes grupos. Vale salientar que uma pessoa poderá possuir uma combinação de uma ou mais características, porém sempre haverá uma que se sobressairá perante as demais. Identificar-se é o primeiro passo antes de encontrar a empresa perfeita para se trabalhar.

Empreendedor: personalidade forte e centralizadora atua com base na intuição e experiência acumulada. Sente-se motivado com novos projetos, investindo energia para que possam ser concluídos. Não obstante, desafiam e questionam as regras e os procedimentos, caso sinta que possam atrapalhar a consecução de seus objetivos.

Carreirista: ambicioso, analisa suas ações com base nas repercussões que possam ter em sua carreira. Gosta do jogo de poder e política existente nas empresas. Em geral articula-se muito bem entre as pessoas e departamentos. Estratégico, visualiza seu progresso com base em cargos e aumento de poder, estipulando metas e objetivos para seu cumprimento.

Autônomo: trabalha muito bem sozinho, solicitando pouca orientação sobre como fazer as atividades. Tem por hábito entregá-las dentro do prazo solicitado, seguindo um padrão de qualidade. Perfeccionista, gosta de fazer as coisas do seu modo, não aceitando muito bem as críticas. Pode se sentir desconfortável quando exposto ao grupo.

Processual: metódico e organizado, prefere seguir regras, convenções e procedimentos na realização de suas tarefas. Costuma ser um especialista competente em sua área de atuação, fruto de sua dedicação e estudo sobre o tema. Sente-se pouco a vontade em ambientes incertos ou em constante modificação.

Creio que tenha conseguido se encaixar em um dos grupos. Chegou então a hora de encontrar a empresa mais adequada ao seu perfil, o que aumentará suas chances de sobrevivência e sucesso no mundo corporativo. Para ajudá-lo, utilizarei a teoria do consultor de negócios Ichak Adizes, o qual desenvolveu um interessante estudo sobre o ciclo de vida das organizações, classificando-as em seis principais grupos:

Desbravamento: uma idéia, um plano de negócios e um empreendedor. Sobram vontade e aventura, nesta fase caracterizada pelo alto risco de morte prematura. Vale salientar que Steve Jobs, Bill Gates, Mike Zuckeberg e seus sócios hoje milionários, começaram seus negócios na garagem.

Faz-faz: com as primeiras vendas, chegam os primeiros funcionários. Sem estrutura organizacional, cargos, salários, políticas e procedimentos definidos, é necessária muita improvisação e jogo de cintura para que os clientes e prazos possam ser atendidos. Por outro lado, sobra autonomia e poder de decisão.

Adolescência: a empresa começa a se profissionalizar. Departamentos, cargos e funções são criados. A figura do empreendedor começa a se dissipar na nova estrutura organizacional. É uma época propícia para se criar procedimentos, processos e normas, as quais serão implantadas na empresa em crescimento.

Plenitude: é a fase em que toda empresa quer chegar. Com fundamentos sólidos e princípios éticos, desenha o futuro a partir do presente. Com cargos e departamentos definidos, oferece segurança e bons benefícios. Há espaço para praticamente todos os tipos de profissionais, apesar da limitação da autonomia em alguns casos.

Aristocracia: a empresa e seus funcionários adotam uma postura arrogante frente ao mercado e aos clientes, resultado de um passado de glórias. Os procedimentos e padrões se espalham pela empresa, assim como os feudos para defendê-los. Demissões injustificadas são frequentes nesta fase.

Fossilização: é o próximo passo da empresa aristocrática, caso nada seja feito na etapa anterior. Torna-se engessada e lenta, buscando o sucesso do passado através de fusões e aquisições. Não raro, seus produtos e serviços tornam-se obsoletos. Pode ser uma grande oportunidade aos que possuem perfil empreendedor.

Importante mencionar que o mercado no qual a empresa se insere terá grande influência sobre o ciclo de vida e a duração de suas etapas, uma vez que há ambientes super ágeis e competitivos, enquanto outros são mais lentos e tradicionais. De qualquer maneira, eleger um local que se adéque ao seu perfil fará toda a diferença, não apenas no seu desempenho profissional, mas também em sua qualidade de vida. Pense nisso antes de aceitar uma nova proposta de emprego. Afinal, ninguém quer tornar sua equação ainda mais perversa.

*Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.

Fonte: carreiras.empregos.com.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Redes Sociais Influenciam 44% Das Empresas Brasileiras a Desclassificar Candidatos em Processos Seletivos, Afirma Pesquisa

Informações negativas ou fotos inadequadas no Facebook, Twitter e Orkut podem determinar a avaliação

Por Rafael Farias Teixeira


As redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. É o que afirma a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final.

Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “ Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.”


O que as empresas querem

Para Bevilacqua os processos de recrutamento no Brasil estão se tornando cada vez mais desenvolvidos, aproximando-se de padrões internacionais. “As empresas sabem que precisam ser mais assertivas nesse aspecto, porque os custos relacionados a uma contratação errada são muito altos”, explica.

Segundo a pesquisa, a primeira coisa que a maior parte (36%) das empresas brasileiras analisa em um currículo é a experiência profissional do candidato; 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato.

Todas as empresas sabem que, para conseguir vantagem no processo seletivo, alguns concorrentes à vaga costumam exagerar no currículo. Para 48% dos entrevistados, o candidato faz isso nas responsabilidades que teve no seu trabalho anterior ou atual; 46% acreditam que isso ocorre nas habilidades em idiomas; 42% afirmam que eles exageram na hora de explicar os reais motivos para deixar seu trabalho anterior / atual. Nenhuma das empresas entrevistadas afirmou que acredita que os concorrentes não mentem em nenhum dos quesitos listados.


Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rede Social Supera Métodos Tradicionais de Busca de Emprego

Preferida dos jovens executivos, ferramentas online também são usadas por 48% dos profissionais com mais de 40 anos


Anúncios em jornal? TV? Ou o famoso QI? Que nada. A nova geração de executivos prefere as redes sociais na hora de procurar um novo emprego.

É o que revela pesquisa da consultoria Michael Page divulgada nesta terça-feira (26). Segundo o levantamento, 65% dos profissionais com idade entre 26 e 30 anos preferem as redes sociais e os sites para procurar informações sobre oportunidades de carreira.

“A geração Y, na realidade, é um grupo que cresceu e vive de uma maneira dinâmica. E eles transferem esse ritmo para a procura por novos postos de trabalho", afirma Sérgio Sabino, diretor de marketing da Michael Page para a América Latina.

Mas essa preferência não é exclusividade dos nascidos na década de 80. Dos participantes da pesquisa com mais de 40 anos, 48% afirmaram que usam as ferramentas online para encontrar novas opções de emprego.

No entanto, segundo o especialista, essa tendência muda de acordo com a senioridade do cargo assumido. Postos elevadíssimos, como diretoria executiva ou presidência, exigem mais discrição. E, nesses casos, a internet sai de cena.

“É um jogo de sigilo para os dois lados - tanto para a empresa quanto para o candidato", diz Sabino.

Agora, a ascensão da geração Y para o topo da hierarquia pode provocar uma reviravolta nessa lógica? O especialista arrisca o palpite de que não. "Esse é um momento delicado para se pensar em transição de carreira. Por isso, o universo de recrutamento é mais restrito", diz.

Mesmo assim, ele pondera que apenas o tempo revelerá como o perfil das novas gerações alterará a maneira como que as empresas lidam com o recrutamento de alto escalão.

 
Fonte: Revista Exeme

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