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quinta-feira, 17 de março de 2011

Trabalhadores Brasileiros Necessitam de Autonomia no Ambiente de Trabalho, Diz Pesquisa

O levantamento também mostra que boa parte dos funcionários tem necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais

Da redação


Dar liberdade aos funcionários é a chave para ter uma equipe produtiva. É o que mostra o resultado de uma pesquisa realizada pela consultoria Fellipelli com 300 profissionais no segundo semestre de 2009. O levantamento diz que 58% dos profissionais brasileiros necessitam de autonomia no ambiente de trabalho e se sentiriam mais à vontade para trabalhar de maneira independente.

Entre os entrevistados, 75% demonstraram atuar em prol dos interesses coletivos e apresentaram facilidade em trabalhar em equipe. Só que quando o assunto são as suas reais necessidades motivacionais, as respostas dos funcionários levam a outros resultados. Ao todo, 44% dos profissionais têm necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais. Dos empregados que aparentam acreditar que a recompensa coletiva é mais importante que a individual, apenas 17% precisam realmente de um ambiente idealista e voltado ao bem comum para se sentirem motivadas.

“As características que mostramos às outras pessoas e as nossas necessidades motivacionais são naturalmente diferentes, pois na medida em que convivemos em sociedade, certos desejos podem ser vistos de forma negativa pela maioria das pessoas, como o individualismo e a excessiva competitividade”, afirma a psicóloga Adriana Fellipelli, sócia-diretora da Fellipelli. “No ambiente corporativo de hoje, o trabalho em equipe é inevitável e traz resultados positivos para os negócios, o que justifica que a maioria das pessoas se mostre solícita a esse tipo de prática, ainda que suas necessidades motivacionais não caminhem na mesma direção.”

O estudo mostrou também que grande parte dos funcionários pode perder a motivação se eles estiverem envolvidos com uma demanda muito intensa de trabalho e sem tempo para planejamento, sentindo-se pressionados diante de decisões complexas. Os indicadores revelam que, quando os profissionais possuem algum controle sobre as demandas e prazos que permitam reflexões e análises, eles se sentem estimulados e podem gerar resultados melhores.

Outro fator que pode gerar uma produtividade maior no trabalho, segundo Adriana, é a flexibilidade das atividades. De acordo com o levantamento, 70% dos profissionais são adaptáveis a ambientes mais regrados, pois geralmente são organizados e atuam dentro dos padrões estabelecidos. Quando observamos suas necessidades motivacionais, porém, apenas 28% necessitam desse tipo de ambiente. “Os dados indicam que as pessoas trabalhariam melhor se tivessem oportunidades para expressar suas individualidades, atuando de maneira inovadora e independente”, diz a psicóloga.

Na opinião de Adriana, os líderes devem voltar suas atenções para as necessidades e características de cada membro da equipe. Só assim para formar uma estrutura equilibrada, em que cada profissional se complementa e contribui para o sucesso dos negócios. “Um dos maiores desafios dos líderes de hoje é conseguir atrair e reter talentos capazes de alavancar resultados. Para isso, é preciso descobrir o que mantém seus colaboradores motivados e engajados, mesmo diante dos crescentes desafios”, explica.


Fonte: pegn

quarta-feira, 9 de março de 2011

Futuro Promissor Para o Profissional de Turismo

Caio Lauer


No dia 02 de março é comemorado o Dia Nacional do Turismo. O Turismólogo apresenta-se como um profissional repleto de grandes oportunidades de atuação, com o crescimento da economia do Brasil, incentivo ao turismo local e a visibilidade do país no exterior. Turismólogo é o profissional que observa, estuda e analisa os fenômenos turísticos em sua totalidade, ou seja, tem como característica principal a atuação generalista no mercado de trabalho.

Este profissional tem formação multidisciplinar. Durante os quatro anos de curso, além de matérias técnicas que tratam de assuntos relacionados a eventos, hotelaria, gerenciamento de viagens, transportes e planejamento de marketing turístico, ele também possui matérias como administração, finanças e contabilidade. Após ter concluído o curso, o recém-formado está apto para exercer funções em todas estas áreas.

A atuação pode ser estabelecida em agências de viagens e turismo, rede hoteleira, empresas organizadoras de eventos, institutos ligados ao turismo, consultorias de marketing turístico, organizações ligadas à gastronomia (restaurantes, bares e casas noturnas), entretenimento e o ecoturismo, que está em uma crescente. A formação é bastante ampla, porém, a tendência é que o profissional se especialize, pois fica difícil atuar com todas estas opções de mercado. “Se o estudante buscar, desde cedo, uma especialização e áreas de interesse, sairá na frente no mercado. Gerenciar negócios em todos os campos do turismo é a maior tendência para o formando no presente momento”, contextualiza Aristides Faria, consultor e palestrante da RH em Hospitalidade, empresa de treinamentos na área.

As aptidões básicas necessárias para se tornar um profissional de sucesso são o dinamismo e o gosto em lidar com pessoas. Habilidade verbal e escrita também é premissa para o turismólogo. Paralelamente, a competência de relacionamento é essencial: fazer bons contatos, mas, sobretudo, gerar valor e oportunidades de negócios a partir deles, garante o sucesso na carreira. “Nosso trabalho está totalmente voltado para o público. Precisamos saber entendê-lo e direcionar o trabalho para o atendimento com a maior qualidade possível, pois é o que mais nosso cliente preza em uma situação de viagem ou entretenimento”, conta Mônica Schiashcio, presidente da Associação Brasileira dos Bacharéis em Turismo (ABBTUR) de São Paulo.

A Copa do Mundo de 2014 e as Olímpíadas de 2016 fatalmente irão beneficiar o turismo como um todo. A capacitação será exigida e o nível de atendimento e realização de eventos deverão ter uma grande evolução. Neste contexto, o campo de eventos e gastronomia surgem como campos promissores. São dois segmentos que vêm despontando, juntamente com o planejamento em marketing, por conta da estrutura que deverá ser montada pela grande demanda que existirá em diversas cidades do país. Aristides fala que em virtude de serem eventos internacionais, certamente quem tiver contato ou domínio em outros idiomas será valorizado: “o indicado é que o profissional busque uma diferenciação e que saia do trivial. Não só aprender a língua inglesa ou espanhola, mas procurar saber mais sobre mandarim, francês ou italiano, por exemplo, farão muita diferença lá na frente”.

Já na opinião de Mônica, o Brasil tem uma deficiência grande no que diz respeito a atendimento a turistas e capacitação de mão de obra. “Viajo bastante e sinto que algumas coisas poderiam estar acontecendo com uma conduta mais profissional e bem preparada. A pessoa que enxergar essas deficiências como oportunidades, podem se tornar empreendedores. O turismo ainda está se consolidando no Brasil em relação à profissionalização de pessoal e se os formandos, daqui para frente, os que tiverem espírito inovador, terão grandes chances de se destacar”, indica.


Ensino


No final dos anos 90 iniciou-se um “boom” na procura aos cursos de turismo. As universidades que já tinham o curso instituído aumentaram em grande número suas turmas e a demanda de professores preparados, que o mercado não possuía no momento, também cresceu bastante. Instituições que não possuíam o Turismo em suas grades, começaram a criar o curso, e o mercado, consequentemente, ficou saturado. Muitos profissionais surgiram no mercado e essa mão de obra não foi totalmente absorvida. “Nesta época, a qualidade das faculdades começou a cair, muitos cursos ao decorrer dos anos foram fechados e, hoje, só as universidades tradicionais conseguiram manter a qualidade para disponibilizar profissionais preparados para o mercado de trabalho”, relata Mônica.

O “modismo” passou e as instituições de ensino mais relevantes e sólidas perduram. Aristides cita o Senac, a Anhembi Morumbi e a Unimonte, no litoral paulista, como boas universidades neste segmento.

A pós-graduação na área vem crescendo, e a Hospitalidade e Gestão de Eventos são setores com bastante procura como especialização. O turismólogo ainda é muito generalista e pode não sair da universidade com o conhecimento técnico para desempenhar funções específicas. Buscar a especialização proporciona o aprofundamento de atuação e dá novas oportunidades ao profissional.


Fonte: Futuro promissor para o profissional de turismo – Guia das Profissões - Jornal Carreira e Sucesso

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

13 Dicas Infalíveis Para Conquistar o Emprego dos Sonhos

É necessário se organizar para conseguir aproveitar o mercado de trabalho


Perder o emprego ou se sacrificar por um que não atende suas espectativas é algo frustrante, que acaba tendo impactos que vão além da vida profissional. Mas é preciso coragem para fazer mudanças, principalmente numa época de crise e muitas demissões. As dicas de Marcelo Albrileri, especialista em mercado de trabalho e presidente da Curriculum.com.br, tendem a ajudar quem precisa de um empurrãozinho extra.


1. Organize sua rotina

Procurar trabalho é um trabalho. Organize seu tempo e seu dia-a-dia. Estabeleça um expediente diário como se você já estivesse trabalhando: 44 horas semanais. Divida seu tempo para cada atividade: contatos, entrevistas, preparação de currículos e cartas, correspondências. Estabeleça prazos e metas. Dessa forma você amplia suas chances de sucesso no processo.


2. Planeje suas despesas

Saiba quanto tempo você tem para manter suas despesas com seus atuais recursos. Se acreditar que é necessário esticar seus recursos, revise seus gastos, busque alternativas para eles e encare a possibilidade de outras fontes de renda durante o período em que estiver buscando um emprego.


3. Cuide de sua saúde

Saúde física e mental é indispensável para o processo. Fatores como o estresse, que podem atrapalhar seu desempenho, podem ser combatidos com hábitos saudáveis como os exercícios físicos.


4. Prepare um bom um currículo

O currículo continua sendo a mais importante peça de marketing para quem procura emprego. Para ter um bom currículo, relembre tudo o que você já realizou em sua carreira e escreva, sem julgar o que é importante e o que não é. Em seguida, eleja as mais importantes realizações, escreva uma boa frase para cada uma delas e apresente cada realização em seu currículo.


5. Cadastre seu currículo nos principais sites de emprego

A Internet é cada vez mais o local onde as empresas estão buscando candidatos na hora de contratar. Não deixe de colocar seu currículo nos principais sites de emprego.


6. Envie seu currículo para as empresas

Muitas empresas de seu interesse podem oferecer cadastro de currículos via web. Estas oferecem um espaço comumente chamado "Trabalhe Conosco". Ali você poderá enviar seu currículo eletronicamente.


7. Candidate-se a vagas

Além de ampliar suas chances de fazer entrevistas, seu contato contínuo com as vagas e oportunidades ajudam você a manter-se informado e em sintonia com os movimentos do mercado de trabalho. Retorne aos sites em que cadastrou seu currículo e candidate-se a vagas compatíveis com seu perfil, conhecimentos e habilidades.


8. Prepare-se para entrevistas

O conteúdo que você produziu para o currículo também será útil para as entrevistas ao responder a perguntas sobre suas realizações. Mas prepare-se também para questões difíceis como "quais seus pontos fracos?", "por que você saiu do emprego anterior?" ou "por que acredita ser o melhor candidato para trabalhar conosco?". Outra dica é estudar sobre a empresa antes da entrevista


9. Ative seu networking

O networking segue como o principal fator para a recolocação de um profissional. Retome contatos e solicite orientações aos seus contatos. Todo o conteúdo produzido anteriormente para compor seu currículo é igualmente útil para quando você for apresentar-se aos seus contatos e suas indicações.


10. Distribua adequadamente as informações sobre você

Esta tarefa envolve a distribuição de cartas de apresentação e currículos através de seu networking e de envios para empresas com perfil similar ao das suas experiências, além de cadastros em sites de empregos. Seja consistente, buscando empresas que tenham perfil mais próximo daquelas onde você já trabalhou.


11. Busque informações e atualização sobre sua área

Leia os livros mais recentes sobre sua área, assim como revistas, periódicos e artigos na Internet. Participe também de fóruns de debate, palestras e cursos. Toda informação sobre sua área de interesse é valiosa tanto para o seu próprio desenvolvimento quanto para a troca de informações que acontecerá durante o desenvolvimento de seu networking.


12. Demonstre energia, otimismo e foco em resultados durante o processo

Tanto os entrevistadores quanto as pessoas de seu networking que poderão indicar você às oportunidades precisam da tranquilidade que só uma pessoa positiva e comprometida com resultados pode oferecer. Transmita corretamente esta positividade às pessoas e todas elas lembrarão de você como alguém que indicariam ou contratariam.


13. Em época de crise, seja mais flexível ao negociar sua remuneração

Em caso de longos períodos desempregado, seja flexível na hora da negociação. Caso a empresa ofereça remuneração abaixo da pretendida, avalie em quanto tempo ela pode oferecer crescimento para você, incluindo promoções e aumentos.


Fonte: msn.com.br

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Plano de Cargos e Salários

por Cleverson Uliana


Como estão estruturados os cargos de sua empresa? De que forma são definidas as atribuições, deveres e responsabilidades de cada colaborador? Como são estabelecidos os níveis salariais praticados? Se você já se confundiu com essas perguntas, é muito provável que precise implantar um plano para organizar cargos e salários em sua companhia. A ferramenta não é nova, porém sua aplicação nunca foi tão importante num mercado cada vez mais competitivo, em que não se roubam apenas clientes da concorrência, mas os melhores profissionais.

O Plano de Cargos e Salários (PCS) é um dos principais instrumentos de gestão, que garante o equilíbrio interno (relação entre cargos e salários) e externo (realidade de mercado), com o objetivo de estabelecer políticas e critérios claros de remuneração essenciais à captação e retenção de talentos, delineamento de carreira, gestão de custos, desenvolvimento de pessoal e melhoria do clima organizacional. “Um PCS celebra a igualdade interna, na qual não valem a lei do achômetro, do amigo ou de quem indica. É o conceito de justiça no peso relativo dos cargos, ou seja, quanto mais importante for, mais vale”, aponta Olavo Chiaradia, consultor de remuneração do Hay Group.

Além de pagar muito para um cargo e oferecer remuneração incapaz de atrair os melhores talentos, empresas que não dispõem de um PCS convivem diariamente com a dificuldade de explicar internamente por que fulano ganha mais que sicrano, ainda mais na ausência de um método comprobatório. Tratam os salários no caso a caso, sem critérios seguros e uma base clara de valores – o que certamente resultará em funcionários insatisfeitos, líderes inseguros na gestão salarial e colaboradores saindo para ganhar mais. “Sem um PCS, reina a desordem na fixação dos salários, levando a um caos que certamente vai gerar descontentamentos, problemas trabalhistas e perda de talentos”, revela Benedito Pontes, consultor da BR Pontes Consultoria e Tecnologia.


Dúvidas – A essa altura, você deve estar se perguntando se é preciso contratar uma consultoria especializada ou líderes e Recursos Humanos podem dar conta da elaboração de um PCS. Se a empresa tiver um departamento de RH com profissionais que conheçam os métodos para implantação, o plano pode ser desenvolvido internamente. Caso contrário, é recomendável e mais seguro contratar uma consultoria. “A implantação de um PCS dura, no mínimo, cinco meses. Por esse motivo, muitas instituições utilizam consultorias a fim de otimizar o tempo da equipe de RH, que atua como apoio no processo. Já os líderes têm um papel importantíssimo no momento de realizar a avaliação dos cargos”, expõe Patrícia Armstrong, consultora de desenvolvimento organizacional da Caliper.

Outra dúvida comum é quanto custa implantar um PCS. Isso depende do porte da organização e da quantidade de cargos envolvidos, mas está ligado ao acréscimo inicial na folha de pagamento, ao tempo investido pelos funcionários no processo e à remuneração de consultores externos.

De qualquer forma, especialistas são unânimes em afirmar que o investimento vale muito mais que conviver com a ausência do plano. “Sem dúvida, custa muito menos que perder os melhores talentos para seus concorrentes e ter de buscar outros profissionais no mercado para então desenvolvê-los”, defende Olavo Chiaradia.


Já que o investimento vale a pena, que tal conhecer as principais etapas da implantação de um PCS? Acompanhe.

1. Descrição de cargos – Um dos primeiros passos para a implantação de um PCS é a coleta de dados para elaborar as descrições dos cargos, que devem conter os aspectos essenciais da função (o que faz, como faz, para que faz), assim como as especificações, competências e habilidades para o pleno desempenho.

Um dos métodos mais eficazes é fazer com que os próprios ocupantes dos cargos preencham as descrições, que serão validadas pelos líderes. No caso de cargos mais operacionais, a descrição é feita pelos superiores imediatos.

É possível que nessa fase você identifique alguns colaboradores que não tenham os requisitos mínimos para o cargo, mas estão na função. Então, a empresa deve estabelecer programas de desenvolvimento com prazos e condições para que eles se qualifiquem. “Não se pode, de uma hora para outra, exigir que eles tenham esses requisitos, pois até antes do plano estavam atuando de acordo com as qualificações que possuem. Não é por causa do plano que eles não servem mais para a companhia e não atendem às especificações do cargo”, explica Francisco Pescuma, especialista em remuneração do IDORT/SP.

2. Avaliação de cargos – Após a descrição, a etapa seguinte é avaliar os cargos. O objetivo é hierarquizá-los, por ordem de importância, abolindo assim decisões arbitrárias na determinação de salários. Afinal, quando a avaliação de cargos é confiável, a empresa trata os resultados de pesquisas salariais com muito mais segurança. Por outro lado, se não avaliar corretamente, pode pagar salários mais altos para quem tem responsabilidades menores e vice-versa.

Existem diversas metodologias de avaliação de cargos – algumas simples e outras de maior complexidade. A mais utilizada, devido à sua grande precisão, é a por pontos, segundo a qual os cargos são observados em uma série de fatores previamente definidos como escolaridade, experiência, complexidade, etc. Esses elementos são divididos em graus, que correspondem a uma pontuação baseada na intensidade de aplicação deles. Difícil? Então, preste atenção no exemplo abaixo, extraído do livro Administração de Cargos e Salários do especialista em remuneração Luiz Paschoal:



Após enquadrar os cargos nos fatores, somam-se os pontos para se chegar a um ranking, segundo o qual os cargos com mais pontos devem ter os maiores salários e assim por diante.

3. Pesquisa salarial – Parte fundamental de todo o PCS, sua finalidade é obter elementos de comparação entre a estrutura da instituição e os níveis de remuneração praticados pelas principais empresas do mercado na qual a organização se insere. Deve ser feita através de uma pesquisa de mercado junto às outras instituições da mesma região, porte, ramo de atividade, etc.

De acordo com Mário Fagundes, gerente de remuneração da Catho Online, as principais formas de pesquisa salarial são:

» Via web – Pesquisas salariais previamente elaboradas por consultorias especializadas, que podem ser acessadas pela internet.

» Pesquisa de campo – Coleta de informações junto ao mercado pré-selecionado realizada pela própria companhia ou por consultorias especializadas.

» Grupos salariais – Coleta de informações junto ao banco de dados salariais de grupos de RH como Grupisa, Aparh, etc.

» Sistema misto – Combinação dos sistemas acima.

4. Estruturação do plano – É nessa fase que a empresa deverá unir a avaliação de cargos e os resultados da pesquisa salarial, a fim de calcular os valores das faixas salariais para cada cargo. Nessa etapa, é possível identificar colaboradores mais qualificados ganhando menos e funcionários menos qualificados ganhando mais.

Esses casos devem ser tratados junto à área de desenvolvimento e aos líderes desses colaboradores, pois a instituição não poderá simplesmente demitir quem ganha mais, até porque eles têm um histórico na empresa, mesmo que não sejam os mais qualificados. É preciso realizar uma avaliação mais profunda para verificar se o funcionário não está apto a assumir cargos de mais responsabilidade que justifiquem seu salário.

Aos que são mais qualificados e ganham menos, deve-se analisar se o cargo é de mais responsabilidade e exige uma qualificação maior. Se assim for, a irregularidade deve ser corrigida e o colaborador passar a ser remunerado dentro dessas prerrogativas. “Para minimizar esse impacto, é possível compor os salários determinados no PCS com políticas de remuneração variável, que de forma sustentável poderão suprir as necessidades dos funcionários sem interferir negativamente no desempenho da organização”, recomenda Mário Fagundes.

O plano na prática – A Paraná Clínicas, empresa de Curitiba especializada em planos de saúde empresariais, implantou um PCS há cinco anos. De lá para cá, foram muitos os benefícios, sendo um dos principais a garantia do equilíbrio interno e externo dos salários. “Hoje, temos um processo de gestão salarial com critérios bem definidos como as atribuições e o valor de cada cargo, tudo alinhado ao mercado, o que dá segurança tanto para a instituição quanto ao colaborador”, conta Luciana Piva, superintendente de pessoas e processos de gestão da empresa.

Ela acrescenta que, após a implantação do plano, é importante que empresas e líderes estejam atentos à formação e ao desenvolvimento dos colaboradores, pois todos são estimulados a “sair da casinha” e crescer. E a empresa precisa estar preparada e disponível para dar todo o suporte necessário.

Benefícios – O consultor Mário Fagundes enumerou as principais vantagens do PCS, confira. » Estabelecer política salarial justa e competitiva com base nos fatores internos correlacionados a valores de mercado e elaborar normas que assegurem um tratamento justo » Determinar estruturas salariais capazes de reter seus talentos e atrair os melhores profissionais » Elaborar perfis de cargos que representem efetivamente a atual estrutura organizacional da empresa, já sinalizando a evolução desejada do perfil dos cargos » Definir claramente as responsabilidades básicas de cada cargo na empresa »Determinar os valores relativos dos cargos e estabelecer um equilíbrio interno sem distorções salariais de acordo com as referências de mercado » Harmonizar os interesses econômico-financeiros da instituição com os interesses de crescimento e qualidade de vida de seus colaboradores

Comunicação – A divulgação do plano é extremamente importante para conscientizar todos os colaboradores acerca dos objetivos e metodologia a serem empregados, bem como os de buscar uma postura participativa e o comprometimento de todos.

Estabelecer um canal de comunicação único e transparente, minimizando expectativas geralmente criadas por falta ou omissão de informações, é essencial. “A rádio-peão corre solta dentro da empresa. Sendo assim, é fundamental esclarecer que o plano não tem como objetivo final dar aumento salarial nem mandar alguém embora”, relata Francisco Pescuma.

Após a implantação, a comunicação deve continuar. Nesse momento, em especial, com muita clareza. E isso não significa abrir o salário de cada um, mas divulgar que a empresa tem um plano formal, que tipo de método foi utilizado para a avaliação dos cargos, qual é a estratégia de remuneração, etc.

Mitos – A essa altura, você pode estar achando que um PCS é uma ferramenta para empresas com muitos funcionários, não para pequenas e médias. Ledo engano! Por menor que seja o negócio, é importante que os colaboradores saibam que estão sendo remunerados de maneira justa e coerente. “Vamos desmistificar que um plano é para as grandes organizações. O grande problema é justamente o crescimento sem plano algum; depois o conserto fica caro. Por isso, todas as instituições devem ter um plano, que pode ser muito simples, contendo uma estrutura de cargos, salários e regras da sua funcionalidade”, reforça Benedito Pontes.

Há quem acredite ainda que implantar um PCS é garantir colaboradores mais comprometidos e motivados. No entanto, lembre-se de que, embora seja a base de todo o processo, sozinho o plano não vai comprometer as pessoas. “Não acredito que o salário comprometa ou motive. Mas o inverso é verdadeiro, pois a desordem descompromete e desmotiva. A remuneração estratégica é um bom começo para o comprometimento, pois gera parceria entre a empresa e seus colaboradores ao propor um salário fixo e outra parcela variável (participação em lucros, bônus, prêmios ou comissões) em função de metas ou resultados”, ratifica Benedito Pontes.

Um fator que pode sim impulsionar a motivação e o comprometimento dos funcionários com a organização é que, uma vez implantado e divulgado o plano, cada colaborador conhecerá os critérios utilizados para estabelecer a hierarquia entre cargos e salários, Logo, poderá identificar possíveis oportunidades de crescimento dentro da estrutura organizacional.

Bicho-de-sete-cabeças? – Num primeiro momento, um PCS parece algo extremamente complexo e burocrático, o que desencoraja líderes e empresas. Realmente, o processo de implantação intimida, mas é possível facilitá-lo se a regra número um for comprometimento. “A alta direção precisa comprar a idéia e abrir suas agendas para que o processo seja mais simples e rápido. Torna-se complexo se o programa não for objetivo e a empresa não quiser divulgar para os funcionários”, comenta Olavo Chiaradia.

Luiz Paschoal concorda que a complexidade e a burocracia dependerão da forma como o plano é concebido. O importante é focar na objetividade e deixar a pirotecnia de lado. “Se os condutores tiverem clareza do que é benéfico e do que é ‘enfeite’, poderão separar o plano de tudo que só atrapalha. Ainda assim, para as pessoas não ligadas ao assunto, vai parecer complexo no início como qualquer novidade. No médio prazo, contudo, o plano passa a fazer parte da cultura e do dia-a-dia da empresa”, afirma.

Portanto, que tal começar a estudar a implantação ou o aprimoramento do PCS em sua organização? Nosso objetivo era mostrar os benefícios e esclarecer as principais dúvidas de uma ferramenta cada vez mais importante às instituições que queiram se manter competitivas no mercado. Não falamos de aumento de salário, e sim de definir e organizar oficialmente quais cargos são necessários para o bom andamento de sua empresa, que requisitos precisam ter as pessoas que vão ocupá-los, quais funções deverão desempenhar e quanto você deve pagar por isso.

Agora, é a sua vez. Todas as consultorias que participaram da matéria podem assessorar sua empresa na elaboração de um PCS. Há também livros específicos que orientam o processo de implantação do plano. Portanto, faça sua parte e boa sorte!

Cleverson Uliana é graduado em Jornalismo e Rádio e Televisão. É editor-executivo da revista Liderança.


Fonte: revista liderança online

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bons Ventos em 2011...

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