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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cinco Estágios da Carreira

Por: Adriana Naves


Existem cinco estágios em uma carreira:

O primeiro estágio é aquele em que o funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.

No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de Contas a Pagar.

No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome: Heitor do Banco Tal.

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, Diretor do Banco Tal.

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, Diretor do Banco Tal'.

Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, um 'amigo profissional'.

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.

Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.

Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão numa planilha.

É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis.

Algum dia - e esse dia chega rápido - os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.


Fonte: Business Woman Blog
Enviada pela minha amiga Evinha

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ações de Motivação Dos Funcionários Necessitam de Equipe e Líder Maduros

Como as políticas inovadoras em recursos humanos podem motivar uma equipe; e os cuidados que os gestores devem ter ao empregá-las

Marcus Vinicius Pilleggi

Com o estresse do dia a dia e a correria do mundo dos negócios, nem sempre os gestores se lembram de criar iniciativas que motivam a equipe, para proporcionar um ambiente mais unificador. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho como também auxilia na melhoria da comunicação entre os funcionários - um estudo recente da PMI-Rio indicou que 76% dos fracassos nos projetos dentro das empresas deve-se justamente a uma comunicação ineficiente. 

Imagine chegar dentro da empresa e encontrar funcionários com uma máscara que é um sorriso gigante. Para o empresário Marcelo Ponzoni, fundador e diretor da empresa de publicidade Rae, MP, uma equipe de bom humor só agrega valor ao trabalho. “A empresa toda ganha com esse comportamento”, afirma Ponzoni. Para proporcionar um ambiente mais divertido, oempresário implementou a Campanha de Valorização do Sorriso na empresa, que atinge funcionários, clientes e até amigos da agência. O projeto tem folders, brindes com chocolates, cartazes e até uma máscara no formato de uma boca sorridente. Para Ponzoni, em uma empresa de publicidade, que lida diretamente com o cliente, é bom ter alto astral no atendimento. Essa cultura, segundo o empresário, foi responsável pelo crescimento de 400% no faturamento da empresa nos últimos cinco anos. 

O empresário ressalta que sempre prezou pelo bom humor dentro de sua empresa desde a fundação, há 22 anos. Para ele, que completa 44 anos em 2010, isso não é algo de momento. “Desde que nasci tenho essa característica de sorrir muito, de ser bem humorado, e eu levo essa capacidade de sorrir em consideração mesmo quando vou contratar as pessoas. É um diferencial para mim; gosto de integradores aqui dentro”, afirma. Segundo ele, a empresa sempre foi assim, desde as coisas mais simples até campanhas como a Valorização do Sorriso. Para Ponzoni, motivar a equipe e deixá-la à vontade é fundamental para o sucesso de um empreendimento. Medidas como essa, garante o empresário, aperfeiçoam a comunicação interna e unificam a equipe. 

Na Enken Comunicação Digital, especializada em comunicação, publicidade e marketing digital, a forma encontrada para motivar os funcionários foi outra. Ali, cada um pode fazer seu horário. As regras são simples: os empregados devem cumprir a carga horária diária e executar os projetos dentro do prazo determinado. Cumprido isso, pouco importa que horário estarão presentes no escritório. A justificativa da iniciativa é poder deixar o empregado trabalhar quando acredita ser mais produtivo. A maioria dos funcionários da Enken, segundo seu fundador e diretor, David Reck, trabalha das 10h às 19h, mas alguns trabalham mais cedo ou mais tarde, até mesmo de madrugada. Mesmo com a flexibilidade de horário, alguns colaboradores ainda optam por trabalhar na velha rotina do horário comercial. 

Além disso, a empresa, fundada em 2004, promove ações em conjunto entre os funcionários para unificar a equipe, como passeios de bicicleta, festas ou mesmo saltos de paraquedas. Segundo Reck, isso é bom para todos se conhecerem fora do ambiente de trabalho, ainda mais numa empresa em que cada um escolhe seu horário e nem todos se encontram no escritório. A empresa também tem um espaço para descanso e atualmente está montando um local próprio para incentivar novos projetos, ideias e o empreendedorismo de seus funcionários – dando o tempo necessário para que eles se dediquem a isso. Assim, segundo Reck, novas empresas nasceriam dentro da própria Enken, que funcionaria como uma incubadora para start-ups. 


Fonte: pequenas empresas grandes negócios
fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Seu Chefe, ou Você, Tem Uma Liderança Tóxica?

Por Ricardo Piovan

Tenho utilizado no meu treinamento, Liderança Assertiva – O Líder Completo, dados que a revista Você S/A publicou em julho de 2009 na sua matéria intitulada: “Como lidar com chefes tóxicos”.

A reportagem traz de forma brilhante as características dos líderes tóxicos, aqueles chefes que apesar de algumas vezes promoverem resultados não se preocupam com a forma para alcançar estes resultados, perdendo talentos e muitas vezes não extraindo o máximo que seus liderados podem render em suas atividades.

Seguem as características do líder tóxico apresentada pela revista assim como alguns comentários:

1. Ele nega com atitudes os valores da empresa – Sabe aquela plaquinha ( missão, valores e visão ) que normalmente fica na recepção da empresa ? Lá estão os valores da companhia e o líder tóxico nega aquelas frases com suas atitudes e comportamentos no dia a dia.

2. Ele desconhece o limite entre a pressão por resultados e falta de respeito – Busca por resultados é uma coisa, gritar, ironizar e chamar a atenção na frente de outras pessoas é outra coisa completamente diferente. Respeito e caráter são elementos essenciais na liderança

3. A ele falta a capacidade de inspirar e motivar os seus liderados – Um chefe simplesmente manda seu liderado fazer, um líder antes de mandar, inspira e motiva o seu liderado, mostrando o que deve ser feito e porque deve ser feito, isto é, lhe dá um propósito.

4. Ele vai atrás do resultado certo da forma errada – Algumas vezes ( nem sempre ) o chefe tóxico consegue o resultado a curto prazo, mas as suas atitudes desmotivam seus liderados a conseguirem os mesmos resultados para a próxima missão. Um líder autoritário sempre consegue resultados à curto prazo. À médio e longo prazo os resultados simplesmente desaparecem.

Caso você seja um líder e preocupou-se com as questões acima, saiba que é possível verificar se você tem ou não a liderança tóxica. Solicite feedbacks de seus liderados, questionando-os sobre os seus comportamentos como líder. Lembre-se que de acordo com Freud e Jung as pessoas se percebem em apenas 10%, isto é, 90% das nossas atitudes diárias não são percebidas e conseqüentemente não controladas.

Fonte: O Gerente
Fonte da imagem: gettyimabes

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Como Domar o Chefe

Identifique seu tipo de patrão e saiba o que você deve (ou não) aprender com ele

por Leopoldo Rosalino

Seu chefe é bonzinho ou "durão"? Aprenda a identificá-lo e veja como lidar com o jeito dele

Estrela

"Gosta de receber elogios para si e não reconhece o talento da equipe. Quer sair sozinho na foto", explica a coach Márcia Hasche.

O que aprender com ele? Para a especialista, esse chefe não tem nada a ensinar.

Por quê? "Todo esse brilho se torna um apagão rapidinho", diz Márcia

Cuidado: ele costuma dar ordens e, se algo sai errado, responsabiliza quem as desenvolveu.

Drible: deixe a vaidade de lado e finja que nada aconteceu. Logo, todos perceberão quem costuma cometer equívocos e os dias da "estrela" estarão contados.

Inexperiente

"É aquele que se destacou muito em uma função operacional e foi promovido. Entende do trabalho, mas não de liderança", especifica a consultora de gestão Roberta Yono.

O que aprender com ele? Apesar do perfil autoritário e de achar que só o jeito dele trabalhar é o certo, tem competência para assumir as responsabilidades em momentos de crise.

Cuidado: infelizmente, costuma podar a criatividade do funcionário e seu desenvolvimento.

Motivo: acredita apenas no próprio modelo de atuação profissional.

Drible: deixe claro sua necessidade de crescer. "Nesse caso, a saída é ter coragem para uma conversa franca", ensina Roberta.

Zumbi

"Para esse tipo de chefe, não há vida fora do trabalho. Viciado na carreira, acha que todos devem reproduzir seu comportamento", define Márcia.

O que aprender com ele? Nada! Afinal, sua gestão está ultrapassada. Hoje, o bom chefe é flexível.

Cuidado: o "zumbi" provoca sentimento de culpa em quem não faz hora extra.

Drible: "Diga que tem compromissos pessoais e mostre que, dentro do horário, cumpriu todas as suas tarefas", sugere Márcia.

Bom companheiro

"Seu interesse é evitar conflito com superiores e com os subordinados. Não assume as próprias ordens, dizendo que vieram de cima", declara Roberta.

O que aprender com ele: com seu jeito "amo todo mundo", estabelece a harmonia na empresa.

Cuidado: costuma decidir pela equipe e pode atravancar sua promoção por não considerá-la boa para você.

Drible: ao chamá-lo para falar sobre um tema complicado, ele vai fugir, pois não gosta de embates. Então, deixe claro: se seu problema não for resolvido, buscará um superior para ajudá-la. Para evitar conflito, ele cederá.

Fonte da imagem: gettyimages

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Que Fazer Quando Seu Chefe Trabalha ao Lado

Tem quem ache que aumenta a produtividade, mas a presença do chefe tão perto pode intimidar. Veja dicas de como lidar com a situação 

Por Amanda Previdelli

Muitos escritórios abandonaram o formato tradicional de baias e sala do chefe em um canto afastado por uma área open office, que privilegia comunicação e contato entre os colegas. Isso tem suas vantagens, mas pode gerar um desconforto, também.

“Sentar perto do meu chefe direto não tem tanto problema, mas eu também sentava muito perto do chefão da agência. Aí acaba sendo um pouco intimidador”, conta o publicitário Marcus Vinicius Pesavento. E ele não está sozinho na queixa.

Mas o que fazer quando parece que cada ligação sua e cada tela que você abre no computador estão sendo vigiadas pelo chefe? EXAME.com conversou com Roberto Picino, diretor da Page Personnel, para ouvir dicas de como lidar com a supervisão constante do chefe.

“Em primeiro lugar é preciso ter uma relação boa e transparente com o chefe, ter naturalidade”, explica Picino. Para ele, é importante compreender que essa situação de constrangimento é comum no começo da relação de trabalho: “É o começo de uma relação de confiança, quando você precisa mostrar credibilidade e compromisso”, diz.

Por isso, se o chefe está do lado, nada de redes sociais e páginas de piadas abertas, pelo menos até você mostrar que consegue cumprir seu trabalho e compreender melhor se esse tipo de atividade incomoda o chefe.

“As pessoas precisam de um ambiente em que possam trabalhar com tranquilidade. Se há algum incômodo com o chefe ou se ele te colocar em situação de constrangimento, você precisa dar um retorno disso para ele”, afirma Picino.

Para ele, o funcionário não pode, por exemplo, ter vergonha de falar com um cliente na frente do chefe – se isso acontecer, o jeito é chamar o chefe para conversar ou tentar estabelecer uma relação mais próxima, “trazê-lo para a zona de conforto”.

“Uma coisa você não pode fazer: expor o seu chefe. Se vocês estão na frente de todo o escritório, diante de algo que você não concorda é melhor chamá-lo para um momento individual e resolver quaisquer dúvidas ou discordâncias sem tornar a conversa pública”, diz Picino. De resto, completa o especialista: “As regras básicas de etiqueta valem até vocês dois se sentirem mais confortáveis um com o outro”.


Fonte da imagem: clique aqui

terça-feira, 17 de julho de 2012

Doze Maneiras de Fazer uma Crítica

Aqui estão doze lições que você deve lembrar toda vez que tiver de conversar com alguém da equipe que está fazendo algo errado.

1 Identifique o comportamento que você quer criticar. Direcione a crítica para a ação, não para a pessoa.

2 Torne a crítica específica. E não diga “você sempre esquece os prazos de entrega”, mas sim “você perdeu o prazo de 15 de maio para a entrega do relatório”.

3 Esteja certo de que o comportamento a ser criticado pode ser mudado. Sotaques e outras coisas nem sempre podem ser modificados.

4 Utilize “eu” e “nós” para demonstrar que também quer resolver o problema, o que é muito mais produtivo do que ameaçar.

5 Esteja certo de que a outra pessoa compreende o motivo da crítica.


6 Não enrole. Seja prático e gentil, sem discursos.

7 Ofereça incentivos para mudanças de atitude. Ofereça ajuda para a pessoa corrigir seu problema.

8 Não faça uma voz sarcástica ou com raiva. Ambas são improdutivas.

9 Mostre à pessoa que você entende seu sentimento.

10 Se você decidiu escrever a crítica, acalme-se antes de começar a escrever o memorando. E saiba que só a pessoa deve ler o que você escreveu.

11 Comece falando algo positivo.

12 No final, reafirme seu apoio e segurança na pessoa.


Fonte: Revista Liderança & Supervisão Nº 13 - JUN/2005
Site: www.lideraonline.com.br


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Networking Presencial

Caio Lauer


Com o advento das tecnologias, o avanço da informática e o uso cada vez maior da internet pela população, as relações no mundo virtual estão mais concretas do que nunca. Profissionalmente falando, a realidade é similar e manter contato com pessoas do mercado de trabalho por meio de redes sociais, bate-papos ou e-mails tornou-se comum. Mas e o networking pessoal neste contexto? O contato presencial perdeu força nos últimos tempos?

Especialistas afirmam que o virtual nunca substituirá o presencial. O contato pessoal sempre terá grande força, pois existem fatores mais perceptíveis fisicamente do que no meio virtual e a confiança acaba sendo conquistada de forma mais rápida e intensa.

Networking pode ser a solução de qualquer problema, seja no lado pessoal ou profissional. É oportuno que o indivíduo desenvolva a prática de ampliar e manter a rede de contatos ao longo da vida. Conservar este hábito é fundamental e o ideal é que seja frequente. O importante é, quando precisar, não passar uma imagem de oportunismo. Networkin deve ser construído com o tempo, à base de encontros, experiências e hobbies semelhantes, e quando necessária, esta ajuda será de forma natural. “Procurar uma pessoa exclusivamente para se recolocar no mercado de trabalho não funciona. O profissional acaba se queimando”, relata Pedro Pedro Venturini, diretor executivo da Virtvs Club, organização de jovens que promove o relacionamento voltado a negócios.

No universo corporativo, fazer negócios tem como base a confiança e o networking viabiliza este tipo de vínculo. Além disso, desenvolver relacionamentos profissionais é muito importante para a recolocação e avanço na carreira. Uma indicação, muitas vezes, vale mais que o currículo de uma pessoa. O chamado “quem indica” ou QI é cada vez mais importante. As organizações buscam, mais do que nunca, indicações de seus colaboradores para preencher as vagas remanescentes. “Quando uma pessoa faz uma indicação, coloca a palavra e a moral dela em jogo. E o indicado irá encarar a oportunidade com mais responsabilidade porque existe o peso de quem o indicou”, explica Venturini.

O maior erro é transferir a responsabilidade do problema (desemprego ou insatisfação com o posto atual) no próximo. “É totalmente equivocado abordar uma pessoa e dizer: ‘olha, eu estou desempregado. Você pode arrumar um emprego para mim?’”, alerta Nelson Fender, professor de gestão de carreira da Veris Faculdades. Ele diz que abordar a pessoa, questionando que está buscando uma nova oportunidade e pedindo apenas um auxílio, muda toda a conotação, tornando a conversa positiva.


Mundo virtual

Muitas empresas utilizam a internet como principal forma para buscar o candidato ideal, por meio de sites para recrutamento como a Catho Online e redes sociais. Mesmo assim, encontrando o perfil desejado, a empresa irá recorrer para uma futura entrevista presencial.

Com a popularização da internet, a possibilidade de aumentar a lista de profissionais para praticar o networking cresceu, porém, tornou as relações mais frias e impessoais. “Um dia desses eu recebi um convite para almoçar, por e-mail, de uma pessoa que sentava na mesa ao lado da minha. Há um tipo de acomodação e afastamento pessoal”, conta Fender.

As redes sociais ajudam bastante na rede de relacionamentos profissionais e são muito utilizadas para este intuito nos dias de hoje. “Tenho percebido que meus assessorados têm obtido resultados em recolocação por meio de redes como Facebook e LinkedIn. Além do que, estas ferramentas proporcionam resgatar pessoas que estavam esquecidas”, indica o professor. Porém, Nelson ressalta que o contato frente a frente abre mais portas e dá condições de promover discussões mais abrangentes.


Fonte: Networking presencial – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso
Fonte da imagem: gettyimages

terça-feira, 3 de julho de 2012

Dez Dicas Para Circular Com Destreza Pelos Labirintos Corporativos

A melhor maneira de realizar esse trajeto é aceitar e absorver as complicações das empresas 

As empresas podem ser labirintos complexos, cheios de voltas, becos sem saída, atalhos e bifurcações. Como transitar com eficácia e agilidade no ambiente organizacional? Para Pablo Aversa, sócio-fundador da Alliance Coaching, essa resposta está diretamente ligada à capacidade dos profissionais em aceitar e assimilar as complexidades de cada empresa.

"Na maioria das organizações, o melhor caminho para chegar a algum lugar quase nunca é uma linha reta. Existe uma estrutura formal, aquela do organograma, na qual o caminho parece ser uma linha direta; e também a estrutura informal, na qual os caminhos se cruzam uma ou várias vezes. Considerando que as organizações são compostas por pessoas, elas tornam-se bem mais intricadas", comenta Aversa.

É uma "fauna e flora" muito rica: existem pessoas que agem como filtros, como catalisadores, como obstáculos, como antagonistas, como guias, como bons samaritanos e ainda como influenciadores.

udo se desenvolve nesse labirinto com maior ou menor intensidade, de acordo com a cultura existente. "O ponto crucial para alcançar êxito ao transitar pela complexidade das organizações é justamente encontrar um caminho que leve à meta desejada no menor tempo – e fazendo o menor número de marolas possível", afirma o especialista em carreiras. Para ele, em vez de combatê-las ou lamuriar-se, a melhor maneira de fazer esse trajeto com sucesso é aceitar e absorver as complicações das empresas, aprendendo a andar com destreza pelo labirinto corporativo.

Confira as dez considerações fundamentais nesse processo de aprendizado:

1. Faça uma avaliação em relação ao seu desempenho.

Tente fazer uma avaliação mais honesta que puder sobre o motivo pelo qual não é suficientemente habilidoso ao realizar o trabalho de maneira suave e eficaz na organização. Peça feedback para pelo menos uma pessoa de cada grupo com o qual trabalha.

2. Dê uma sacudida nas velhas abordagens

O que está fazendo que aparentemente não está funcionando? Mude alguma coisa. Experimente fazer o que geralmente não faz. Observe o que os demais fazem que é bem mais eficiente comparativamente ao que faz. Monitore o que funcionou e o que não funcionou.

3. Passe uma impressão positiva

O seu estilo pessoal pode estar atrapalhando. As pessoas deixam impressões diferentes. Quem passa uma impressão positiva consegue fazer mais coisas na empresa que aqueles que deixam má impressão. De que lado você está? Não se esqueça de que impressões positivas incluem a habilidade de ouvir.

4. Seja imparcial

As relações que funcionam estão baseadas na imparcialidade e na consideração do impacto sobre os demais. Não se limite a fazer solicitações e perguntas, chegue também a um consenso sobre como pode ajudar, em vez de apenas pedir apoio. Você sabe o que a área com a qual você entrou em contato precisa para solucionar um problema ou obter uma informação? Como eles veem essa questão? É importante para eles? Como serão afetados pelo que você está fazendo? Se isso os impacta negativamente, você pode oferecer algo em troca?

5. Mapeie outras fontes de suporte

Às vezes, o problema está na avaliação das pessoas. Quem quer mesmo ajudar? Quem vai acabar atrapalhando? No fundo, o que eles querem? O que eles vão pedir em troca do apoio?

6. Considere a natureza da organização (e não se frustre)

O problema pode estar em subestimar a complexidade das organizações. Algumas pessoas sempre gostam de pensar que as coisas são mais simples do que realmente são. Apesar de ser possível que algumas empresas sejam simples, a maioria não é. Tenha sempre isso em mente.

7. Foque.

Às vezes, a falta de organização é o que lhe causa problemas. Compreender como as organizações funcionam requer um pouco de disciplina. Você precisa enxergar além do que está na sua frente para realmente compreender o contexto.

8. Deixe o rio levar você

Algumas pessoas sabem quais são os passos necessários para concretizar algo, mas não têm a paciência necessária para acompanhar o processo. Transitar pelo labirinto inclui parar de vez em quando e deixar que as coisas sigam seu próprio curso. Paciência e agilidade em aprender podem fazer uma grande diferença ao mapear caminhos, esquinas, ruas sem saída e atalhos.

9. Saiba esperar o inesperado

Se você geralmente perde a cabeça ou fica frustrado, pratique as respostas antes de o fato se consumar. Qual seria o pior dos cenários? O que faria se isso acontecesse? Pode parar, contar até dez ou se perguntar por que algo não pode ser feito. Assim, pode obter as informações necessárias e criar contrarreações. Não reaja, aprenda.

10. Identifique as principais peças e que papéis desempenham no tabuleiro corporativo

Como elas concretizam as coisas? Em quem confiam para fazer as coisas andar mais rápido pelo labirinto? Como você se compara a elas? Quais são as peças-chave que controlam o fluxo de recursos, dados e decisões? Quais são as peças-guia e orientadoras? Conheça cada uma delas mais a fundo. Quais são as principais antagonistas e quais são as peças-obstáculo? Tente evitá-las ou contorná-las. Afinal, nunca é tarde para se aprimorar no xadrez corporativo.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Liderança: dicas aplicáveis para conduzir bem todos os aspectos de sua vida

Angelica Kernchen


No trabalho, não adianta ter somente boas qualificações, ser esforçado e preocupado com sua formação. Um verdadeiro líder deve ter visão, e isso compreende desenvolver inúmeras características comportamentais. Na vida pessoal, não adianta somente ditar regras. Um verdadeiro líder prega e executa aquilo que diz. Com esses exemplos, compreendemos que liderar, em todas as áreas de nossa vida, é um exercício. E, com a prática, vem a excelência.

Segundo o palestrante, autor e o presidente da Empreenda, consultoria empresarial de Marketing e Recursos Humanos, César Souza, o ‘líder 2.0’ (que é como ele chama os líderes orientados para a nova realidade e para o futuro) se diferenciam por possuir cinco características especiais: oferecem causas em vez de apenas cobrar resultados; formam outros líderes, em vez de apenas formar seguidores; cuidam do todo, não apenas da parte, ou seja, são líderes 360 graus; fazem mais que o combinado, criando resultados surpreendentes; e inspiram pelos valores, em vez de apenas inspirar por hierarquia ou pelo carisma. E se todas essas informações assustam, ainda assim não há com o que se preocupar: todas essas características podem ser desenvolvidas.

Percebemos que muitos líderes natos têm o carisma e a empatia como seus principais atributos, e, segundo Meiry Kamia, psicóloga e diretora da Human Value - Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas, apesar da empatia ser uma ferramenta fundamental da Inteligência Emocional, a dificuldade no seu desenvolvimento é o trabalho exaustivo que lidar com as emoções dá. “Por uma questão cultural, preconceito e machismo, muitos líderes se recusam a lidar com esse aspecto. Mas como desenvolver competências emocionais sem conhecer como funcionam suas próprias emoções? É impossível. Não adianta ter uma ferramenta sem saber como funciona a máquina. Da mesma forma, não tem como utilizar uma ferramenta para reconhecer, controlar e direcionar as próprias emoções, se sequer queremos entrar em contato com elas”, diz Meiry.

Em contrapartida, César Souza aponta que se uma pessoa tem carisma, isso ajuda e acelera o processo de desenvolvimento de liderança, mas se ela pouco o tem, isso não é desesperador. “Liderança não é sinônimo de carisma, como alguns simplistas gostam de afirmar. Saco vazio não fica em pé por muito tempo, e o líder precisa ter conteúdo. A pessoa simpática, extrovertida, bem humorada e carismática é ótima e pode facilitar o exercício da liderança. Mas isso não é suficiente. Conheço líderes extraordinários cujo grau de carisma é baixo. Encorajo os tímidos, introvertidos e pouco carismáticos a não ficarem inibidos nem desperdiçarem oportunidades de exercer a liderança em situações específicas por conta do que eu considero um dogma.”

O novo líder deve ser acessível. Já se foi a época em que o autoritarismo e a governança com pulso de ferro ainda funcionavam. Tanto em casa, quanto no trabalho, isso não funciona mais. “O autoritarismo nada mais é que um sinal de incompetência emocional. Ele é simplesmente o reflexo do medo de lidar com as pessoas e uma forma negativa de lidar com as emoções. Funciona mais ou menos assim: imagine um executivo que acaba de receber uma promoção. Ele possui excelente conhecimento técnico, motivo de sua promoção, mas, possui baixo QE (Quociente Emocional). Este é um grande candidato à adoção do autoritarismo para liderar sua equipe. Movido por medos inconscientes, que podem ser vários como, por exemplo, de que as pessoas não o respeitem, de que descubram que seu conhecimento técnico é limitado, de que não saiba todas as respostas, ou não saiba como fazer acontecer determinado projeto, etc., ele simplesmente mantém as pessoas afastadas, vestindo a armadura do autoritarismo.

Distanciando-se das pessoas, ele se sente mais seguro, sente que sua incompetência não será desmascarada. Entretanto, essa estratégia se volta contra ele por gerar raiva, irritação e estresse na equipe. Quando não há comunicação adequada, o funcionário não entende o porquê de seu trabalho, o que acaba gerando frustração e sentimento de não reconhecimento”, diz Meiry.

Líderes, geralmente, são dedicados por natureza. Porém, não são poucas as pessoas que exercem muito bem a liderança no campo profissional, mas acabam se esquecendo da vida pessoal. A grande questão aqui é: existe como equilibrá-las? É possível ter o controle de sua vida em geral? César Souza diz que a liderança não é um papel de meio-turno. Exige postura e atitude 24 horas por dia. Ela exige coerência entre diversas dimensões de sua vida e zela pelo equilíbrio, pois, segundo ele, “não adianta ser uma estrela brilhante no trabalho e uma lua minguante em casa”.

Já Meiry, lamenta dizendo que, infelizmente, é muito fácil acontecer situações em que se perde o controle de um dos dois aspectos da vida. “Nem precisa ser líder para que isso aconteça. Muitas pessoas estão adoecendo e tendo problemas na família porque não conseguem equilibrar a vida pessoal e profissional. A única forma de conseguir tal equilíbrio externo é equilibrar internamente. Nosso mundo externo nada mais é que um reflexo do mundo interno. Se nossa vida está um caos, é porque há muita desordem interna também. O único caminho é o autoconhecimento, outra habilidade da Inteligência Emocional.”

Nesse sentido, Meiry ainda diz que todas as pessoas são líderes de suas próprias vidas. Liderar é fazer escolhas e responsabilizar-se por elas. É estar à frente das decisões, é ter iniciativa, proatividade, ter autoconfiança, é tirar o melhor de si e do outro. Mas, para isso, é preciso desenvolver o potencial que existe dentro de si, pois só assim poderá tirar o melhor do outro. E isso se aplica a qualquer situação da vida. “Não podemos mudar o mundo externo sem mudar o mundo interno. Não podemos motivar alguém se estamos desmotivados. Não podemos tirar o melhor do outro, se não sabemos como fazer isso conosco primeiro. Então, a liderança é, acima de tudo, um processo de autoconhecimento, de evolução como ser humano, um gesto de amor para consigo mesmo e para com o outro”, complementa.

César Souza concorda com Meiry, dizendo que podemos incorporar atitudes de liderança e beneficiar nossa vida em geral. “Não dá mais pra separar vida pessoal e vida profissional. Uma está dentro da outra, são uma coisa só! Perseverança, determinação, criatividade, iniciativa, integridade, capacidade de negociar, formar parcerias, saber compartilhar, capacidade de mobilizar pessoas em torno de uma causa são atitudes que valem para todos os campos de nossas vidas”, finaliza.


Fonte: Carreira & Sucesso

terça-feira, 5 de junho de 2012

Diversidade e Conflito, os Temperos do Trabalho em Equipe

Leila Navarro


O que é melhor para o líder de uma equipe de trabalho: que seus integrantes se entendam tão bem que quase se comunicam por telepatia ou que tenham idéias e atitudes muito diferentes, gerando conflitos de pontos de vista?

Se você preferiu a primeira alternativa, sou obrigada a discordar da sua opinião. Acredito que uma equipe harmoniosa, em que todos adoram trabalhar juntos e se entendem maravilhosamente, pode até produzir um ambiente muito agradável. Porém, isso não é garantia de que as iniciativas que ela toma ou as soluções que encontra para os problemas sejam as mais inovadoras.

Muitos líderes enxergam o conflito como algo indesejável, uma erva daninha que precisa ser a todo custo combatida, quando na verdade ele é o combustível da criatividade e da quebra de paradigmas. Não falo do conflito agudo que coloca a equipe em pé de guerra, mas daquele que surge do questionamento de idéias e do debate de opiniões. Será que existe algo mais saudável para o trabalho em equipe do que uma boa discussão, em que pontos de vista divergentes são colocados e criticamente analisados?

É no calor do conflito que, muitas vezes, surgem idéias que quebram paradigmas. Afinal, se elas não fossem ousadas e inovadoras, não provocariam resistências nem discussões. E para que as discussões aconteçam, é preciso valorizar a diversidade de tipos humanos que compõem as equipes, pois cada um tem o seu papel e todos os papéis são importantes.

Todo grupo tem aquele integrante que fala mais que os outros. Nas reuniões, ele contribui com muita informação e idéias, algumas até estapafúrdias, mas não se inibe em falar tudo o que lhe vem à cabeça. Muitas idéias do falante são criticadas pelo objetivo, aquele que não brinca em serviço e não perde o foco. Enquanto o objetivo e o falante polemizam, o metódico tenta pôr uma ordem no trabalho da equipe e avaliar todas as sugestões, pois só com uma boa análise se pode decidir o que é válido e o que pode ser descartado. Então o apressado começa a pressionar o grupo para ser mais produtivo, pois pelo andar da carruagem o prazo para concluir o projeto irá estourar. Vem o cauteloso criticar o apressado, dizendo que ninguém encontra boas soluções sem ponderar muito bem os prós e contras de cada idéia. O questionador pede a palavra e coloca com muita clareza o que pensa, mesmo que isso signifique criticar a conduta ou as idéias dos colegas. O debate esquenta e o líder tem de atacar de conciliador, pois ninguém está se entendendo e o grupo precisa chegar a um consenso...

E assim transcorre o autêntico trabalho em equipe, que chega a ser tumultuado às vezes, mas é tão fértil em idéias, em análises, em questionamentos! Se o líder vê esses conflitos como conseqüência natural da diversidade do grupo e sabe tirar proveito dela, tem tudo para conduzir sua equipe aos melhores resultados. Afinal, no meio de um debate, quando menos se espera, alguém pode ter o grande insight que encerra as discussões e deixa todos satisfeitos. Por outro lado, se o líder fica muito preocupado em manter a harmonia do grupo e não permite que as pessoas conflitem, todos são induzidos a concordar uns com os outros e reprimem opiniões valiosas. A reunião fica muito fluída e cheia de gentilezas, mas pobre em discussões e idéias que quebram paradigmas.

Nesse mundo de quase 7 bilhões de pessoas, não há um só ser humano igual a outro. Ninguém é igual a você! A diversidade de comportamentos, visões de mundo, idéias, experiência e atitudes é que faz o planeta ser tão cheio de possibilidades. Compreender esse fato e ser capaz de lidar com ele é uma das coisas que fazem diferença numa equipe, numa empresa, num negócio ou mesmo numa carreira individual, proporcionando a sementeira para as idéias inovadoras que movimentam o mundo.

Cada vez mais, a habilidade de relacionamento na diversidade é necessária e precisa ser valorizada, a começar pelos líderes. Graças a ela, falantes e objetivos, metódicos e apressados, questionadores, conciliadores e outros tantos tipos humanos que encontramos por aí podem trabalhar juntos, contribuindo com suas opiniões e defendendo seus pontos de vista. E mesmo que eles torçam o nariz uns para os outros enquanto debatem idéias, tudo bem: no final do trabalho, é bem provável que cheguem a um consenso – e aí vão todos comemorar seu sucesso com um happy-hour depois do expediente. Afinal, numa equipe como essa, todos conhecem e praticam o lema da diversidade: "O fato de eu não aceitar a sua idéia não significa que eu não aceito você".

*Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior. Para saber mais sobre Leila Navarro, acesse: http://www.leilanavarro.com.br/


Fonte: Diversidade e conflito, os temperos do trabalho em equipe – Leila Navarro - Jornal Carreira e Sucesso

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Networking Presencial

Caio Lauer


Com o advento das tecnologias, o avanço da informática e o uso cada vez maior da internet pela população, as relações no mundo virtual estão mais concretas do que nunca. Profissionalmente falando, a realidade é similar e manter contato com pessoas do mercado de trabalho por meio de redes sociais, bate-papos ou e-mails tornou-se comum. Mas e o networking pessoal neste contexto? O contato presencial perdeu força nos últimos tempos?

Especialistas afirmam que o virtual nunca substituirá o presencial. O contato pessoal sempre terá grande força, pois existem fatores mais perceptíveis fisicamente do que no meio virtual e a confiança acaba sendo conquistada de forma mais rápida e intensa.

Networking pode ser a solução de qualquer problema, seja no lado pessoal ou profissional. É oportuno que o indivíduo desenvolva a prática de ampliar e manter a rede de contatos ao longo da vida. Conservar este hábito é fundamental e o ideal é que seja frequente. O importante é, quando precisar, não passar uma imagem de oportunismo. Networking deve ser construído com o tempo, à base de encontros, experiências e hobbies semelhantes, e quando necessária, esta ajuda será de forma natural. “Procurar uma pessoa exclusivamente para se recolocar no mercado de trabalho não funciona. O profissional acaba se queimando”, relata Pedro Venturini, diretor executivo da Virtvs Club, organização de jovens que promove o relacionamento voltado a negócios.

No universo corporativo, fazer negócios tem como base a confiança e o networking viabiliza este tipo de vínculo. Além disso, desenvolver relacionamentos profissionais é muito importante para a recolocação e avanço na carreira. Uma indicação, muitas vezes, vale mais que o currículo de uma pessoa. O chamado “quem indica” ou QI é cada vez mais importante. As organizações buscam, mais do que nunca, indicações de seus colaboradores para preencher as vagas remanescentes. “Quando uma pessoa faz uma indicação, coloca a palavra e a moral dela em jogo. E o indicado irá encarar a oportunidade com mais responsabilidade porque existe o peso de quem o indicou”, explica Venturini.

O maior erro é transferir a responsabilidade do problema (desemprego ou insatisfação com o posto atual) no próximo. “É totalmente equivocado abordar uma pessoa e dizer: ‘olha, eu estou desempregado. Você pode arrumar um emprego para mim?’”, alerta Nelson Fender, professor de gestão de carreira da Veris Faculdades. Ele diz que abordar a pessoa, questionando que está buscando uma nova oportunidade e pedindo apenas um auxílio, muda toda a conotação, tornando a conversa positiva.


Mundo virtual

Muitas empresas utilizam a internet como principal forma para buscar o candidato ideal, por meio de sites para recrutamento como a Catho Online e redes sociais. Mesmo assim, encontrando o perfil desejado, a empresa irá recorrer para uma futura entrevista presencial.

Com a popularização da internet, a possibilidade de aumentar a lista de profissionais para praticar o networking cresceu, porém, tornou as relações mais frias e impessoais. “Um dia desses eu recebi um convite para almoçar, por e-mail, de uma pessoa que sentava na mesa ao lado da minha. Há um tipo de acomodação e afastamento pessoal”, conta Fender.

As redes sociais ajudam bastante na rede de relacionamentos profissionais e são muito utilizadas para este intuito nos dias de hoje. “Tenho percebido que meus assessorados têm obtido resultados em recolocação por meio de redes como Facebook e LinkedIn. Além do que, estas ferramentas proporcionam resgatar pessoas que estavam esquecidas”, indica o professor. Porém, Nelson ressalta que o contato frente a frente abre mais portas e dá condições de promover discussões mais abrangentes.


Fonte: Networking presencial – Destaque - Jornal Carreira e Sucesso



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Carreiras: Especialistas Dão Dicas de Como Lidar Com Situações Irritantes


Por Gladys Ferraz Magalhães

A jornada estendida e a pressão por resultados são algumas questões que influenciam no estresse causado pelo trabalho. Entretanto, algumas situações irritantes que acontecem na empresa também contribuem para o problema. Assim, o portal InfoMoney foi ouvir especialistas para saber como lidar com as situações mais irritantes no ambiente corporativo.

De acordo com a vice-presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro, de modo geral, as pessoas lidam melhor com as situações irritantes, tanto no trabalho, como na vida pessoal, quando elas têm um bom gerenciamento do emocional, além de autoconhecimento.

Em outras palavras, diz ela, “quando sabem dos próprios limites e conhecem as próprias fraquezas”.

Situações

Considerando as situações que mais irritam os profissionais no ambiente de trabalho, a consultora sênior de RH da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Emília Dias, e a diretora da De Bernt Entschev Human Capital, Ruth Bandeira, elaboraram algumas dicas a seguir:

Inveja: assim como acontece na vida pessoal, ser alvo de inveja na vida profissional também pode acontecer. Ao perceber uma situação assim, é melhor chamar a pessoa para uma conversa. “É importante ter em mente que quem está com problema é o outro e não o profissional que se sente invejado”, diz Emília.

Ruth concorda e completa: “neste caso, durante a conversa (que deve ser sutil, sem acusações), é interessante destacar que o trabalho da pessoa é importante e também traz resultados positivos”.

Falta de comprometimento: a falta de comprometimento de colegas e, sobretudo de liderados, também é um fato que costuma causar irritação nos profissionais. Assim, segundo Ruth, ao se deparar com um problema deste tipo, é interessante que os colegas tentem conversar com a pessoa em questão e, caso a situação não se resolva, e os outros tenham de arcar com as tarefas do descompromissado, avaliar se é pertinente ou não conversar com o gestor.

No que diz respeito ao líder, este deve deixar claro para os liderados as responsabilidades de cada um. Emília concorda e acrescenta a importância de o gestor investigar se a pessoa está passando por algum problema sério.

“É interessante que o líder investigue o que está acontecendo, mas, se a pessoa não se expor e não demonstrar mudanças, não há alternativa se não optar pela demissão, antes que ocorra um impacto maior sobre a equipe”, diz Emília.

Fofoca: na opinião das consultoras, este é o pior mal que pode haver em uma empresa. “É intolerável, visto que elimina o bem-estar”, ressalta Ruth.

Nesta situação, aconselha Emília, o melhor a fazer é escutar para não parecer grosseiro e deixar o fofoqueiro assim que possível. Quanto ao líder, o ideal é que este se coloque à disposição da equipe e procure esclarecer qualquer rumor que surgir, o quanto antes.

Problemas de hierarquia: não é raro nas rodinhas que falam de assuntos desagradáveis que ocorrem no ambiente de trabalho surgir algum caso de pessoas que têm colegas que se consideram chefes. De acordo com as especialistas, entretanto, na maior parte dos casos, isso acontece por conta da pessoa não ter claro qual é o seu lugar na hierarquia. Dessa forma, destacam, volta o conselho: o líder deve esclarecer quais as responsabilidades de cada um e deixar claro quem se reporta a quem.

Ruth, contudo, lembra que se, ainda assim, a pessoa continuar acreditando que possui um cargo mais alto do que tem na realidade, o melhor a fazer, como colega de trabalho, é tentar absorver os conhecimentos a mais que aquele profissional possa ter.

Roubo de ideias: para a consultora da Ricardo Xavier, esta é uma das maiores “saias justas” que podem ocorrer no ambiente corporativo. Contudo, na opinião dela, após o fato consumado, se a pessoa não tem como provar, não há nada que se possa fazer.

Já para se prevenir de situações como essa, Emília sugere que as pessoas sejam discretas ao colocar suas ideias, ou, sempre que possível, façam suas sugestões por e-mail, copiando o maior número permitido de pessoas envolvidas.


Fonte da imagem: gettyimage

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Descubra Como Contratar Melhor

por Redação Liderança


Este deve ser o maior sonho das empresas: contratar um profissional ideal. Aquele que se enquadra perfeitamente dentro de um perfil para ocupar um determinado cargo na empresa. Mas como e onde encontrar um profissional ideal? Basta um currículo com excelentes cursos e experiência profissional? Muitas empresas acreditam que isso não é o suficiente e optam por aplicar testes de contratação para descobrir melhor o perfil do candidato.

Uma das opções do mercado é o Perfil Caliper, que consiste numa avaliação de personalidade que analisa o potencial do candidato e a possível adaptação a um cargo ou equipe. Geraldo Recchia, diretor-presidente da Caliper, diz que o Perfil Caliper existe há 45 anos e foi criado nos Estados Unidos, de onde parte todo o resultado do teste. Ainda segundo Recchia, são 150 questões que definem as competências profissionais do candidato, como: liderança, tomada de decisões, administração do tempo e outras.

Desde sua origem, o Perfil Caliper veio modificando-se e aperfeiçoando-se com o tempo. E para a aplicação do teste há duas maneiras: pode ser aplicado pelo método on-line, demorando cerca de uma hora e meia; ou no formato impresso (questionário), levando cerca de duas horas para o candidato a um determinado cargo responder as questões.

“Quem aplica o teste é o Departamento de Recursos Humanos da empresa. Hoje, as concessionárias são as que mais procuram o nosso perfil”, comenta Geraldo Recchia. A cada seção, seis ao total, há explicações iniciais de como fazer. “O candidato, dessa forma, não tem dúvidas ao responder o que o Perfil Caliper pede”, comenta o diretor.

As vantagens do Perfil Caliper são: 85% de índice de acerto potencial; difícil de ser burlado; identifica, inclusive, o que pode e não ser treinado na empresa; indica previsão de potencial de sucesso da pessoa e orienta a empresa. “A verdade é que, mesmo aplicando o Perfil Caliper, a empresa não pode esquecer a lição de casa no dia-a-dia, de dar valor e cuidar desse funcionário”, argumenta.

Mais opções – Outro teste que pode ser aplicado nas empresas é o PPA (Análise de Perfil Pessoal), através do qual é possível obter, em pouco tempo, muitas informações – sobre como o profissional se comporta em momentos de pressão, por exemplo.

Compõem o PPA aproximadamente 24 questões, para as quais o candidato deve dar notas de 1 a 4, conforme sua identificação, ou melhor, identificando o que mais e o que menos se parece com ele.

Existe ainda o método DISC, uma das ferramentas mais usadas no mundo para a avaliação e desenvolvimento da personalidade de candidatos. Também é composto de 24 questões, que podem ser resolvidas em aproximadamente 20 minutos.

No DISC, cada pergunta oferece ao candidato quatro opções, ou seja, quatro alternativas, que consistem em adjetivos como “bravo” ou “entusiasta”, por exemplo. Em outras seções são apresentadas frases, o que torna o questionário mais compreensível. O resultado é abrangente, podendo ser lido e interpretado para revelar detalhes da personalidade de um indivíduo.

Entre as opções apresentadas, e outras que também existem à disposição, cabe à sua empresa decidir qual o melhor teste a ser aplicado às novas contratações, aumentando as chances de contratar o melhor profissional para as vagas oferecidas e diminuindo, consequentemente, os índices de turnover na equipe.


Fonte e autores: equipe de redatores da Liderança.

sábado, 28 de abril de 2012

A Força do Voluntariado no Mercado de Trabalho

Maiara Tortorette


Experiência profissional, formação acadêmica e cursos profissionalizantes são algumas das principais exigências em um processo seletivo. No entanto, existem outras qualificações que também incrementam e ganham destaque no currículo dos profissionais, como o trabalho voluntário. Não é de hoje que as empresas valorizam os candidatos que possuem ações sociais em seu histórico, pois além dos méritos do trabalho em si, as pessoas que se interessam por tais atividades normalmente apresentam algumas qualidades, como a facilidade de relacionamento.

Além do desenvolvimento profissional e pessoal que os trabalhos voltados ao terceiro setor oferecem, as empresas também se preocupam com o conceito de sustentabilidade. As grandes corporações, principalmente, querem ser avaliadas de forma positiva do ponto de vista sócioambiental e, portanto, valorizam cada vez mais seus colaboradores que estejam envolvidos nesse tipo de atividade.

Para Maria Lucia Meirelles Reis, diretora do Instituto Faça Parte, o voluntariado é muito procurado pelos jovens, e muitas vezes é o primeiro compromisso que eles assumem em questão de trabalho. “Para grande parte das pessoas que buscam essas ações, este é o primeiro contato com a carreira profissional, e é uma oportunidade do jovem aprender a conviver num ambiente de trabalho, conhecendo regras, hierarquias e, principalmente, suas potencialidades”, destaca. “O trabalho voluntário, onde sempre se pode escolher com quem e onde atuar, pode ser uma maneira de criação de network com sua área de interesse, aquisição de experiências e formação de currículo”.

A proatividade e preocupação com o todo são outras características marcantes nos voluntários. Avaliar problemas e enxergar maneiras de colaborar, pensando apenas em amenizar uma situação, sem esperar ser remunerado, são tão importantes nas ações sociais quanto nas organizações. Todo gestor busca profissionais que consigam trabalhar pensando além do que lhes é delegado, apresentando novas ideias e colaborando com a empresa na solução de problemas.

Graça Bernardes, professora de marketing sustentável da Business School São Paulo, também acredita que esses trabalhos auxiliam as pessoas a desenvolver melhor suas atividades, além de manter um relacionamento passivo e agradável nos locais onde atuam. “Com esses trabalhos sociais, o profissional adquire uma visão diferente e aprende a lidar com novas situações. Se torna um colaborador que traz sugestões e contribue muito mais com a empresa, principalmente no ouvir e no relacionamento com os colegas de trabalho”, enfatiza. Para ela, também há um aumento expressivo na satisfação pessoal, que melhora o desempenho e a felicidade do profissional ao chegar no trabalho.

Empresas que valorizam, também são valorizadas

As empresas que adotam esse tipo de contratação, e que investem em profissionais preocupados com a sociedade e o mundo onde vivem, também são valorizadas no mercado. Além disso, grande parte das organizações já se preocupam em desenvolver projetos sociais e firmar parcerias com ONGs e instituições, uma vez que o mercado está cada vez mais focado nas questões sustentáveis e destaca as organizações que apresentam interesse e empenho nessa questão.

“As ações sociais não devem acontecer apenas em torno da empresa ou fora dela, elas devem começar dentro do ambiente corporativo”, explica Lucila Maia, coordenadora da Associação Cultural Constelação, organização sem fins lucrativos. “Valorizar os funcionários, criar programas de desenvolvimento e incentivar parceiros a desenvolver ações sociais são atitudes admiradas no mercado. E hoje já existem certificados internacionais que valorizam isso”.

Trabalho social para incluir no currículo

Com tamanha repercussão que o tema assumiu nos últimos tempos, é possível que muitas pessoas busquem os trabalhos voluntários apenas para acrescentar um diferencial no currículo ou impressionar o selecionador. Não há como avaliar se o resultado das ações com essas pessoas é positivo ou negativo, no entanto, após iniciar o trabalho, é importante que cada um avalie se realmente está agregando algum valor. Caso contrário, não é indicado que utilize essa experiência como uma “informação adicional” no momento da entrevista.

“Eu acho que em algumas situações é válido”, afirma Graça. “Mesmo que algumas pessoas estejam apenas com o objetivo de agregar esse trabalho em seu currículo, na hora em que estão dentro de uma organização e precisam contribuir, de certa forma acabam se envolvendo. Então pode ser até que com isso ela goste e continue, além de perceber que não é apenas o lado profissional que conta, mas principalmente o desenvolvimento pessoal”.

Lucila acredita que, acima de qualquer coisa, o trabalho voluntário é um compromisso e deve ser encarado com seriedade para tornar efetivo o seu propósito. Sendo assim, não importa o que será feito ou qual o principal objetivo de quem procura desenvolver ações sociais; o que realmente deve ser levado em consideração é a sua relevância e o quanto cada pessoa pode se doar em prol dessas mudanças, que são extremamente positivas para quem ajuda e principalmente para quem está sendo ajudado.


Fonte: carreira & Sucesso
Fonte da imagem: gettyimages

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Home Office Diminui Custos Para a Empresa e Aumenta Qualidade de Vida do Colaborador

Por Paula Furlan

Trabalhar em casa parece ideal para muitas pessoas. As empresas também começam a perceber na modalidade de home office uma forma de reduzir custos e evitar a necessidade de uma estrutura física. Os benefícios vão além da mera flexibilidade de horários. O home office evita a perda de tempo do funcionário com o trânsito e transporte em geral, ajuda na melhora da qualidade de vida ao facilitar o trato com os filhos, tarefas domésticas, atividades físicas e outros afazeres.

‘O principal objetivo do home office é unir comodidade com a mesma responsabilidade dos profissionais que atuam diretamente nas empresas”, explica Mari Gradilone, sócia-diretora do Grupo Virtual Office, empresa de escritórios virtuais.

O primeiro passo, segundo ela, é escolher o ambiente ideal para trabalhar. Nada de sair espalhando os documentos pela casa toda. A organização será fundamental nesta nova etapa. Escolha um único cômodo para se tornar seu Home Office, de preferência que tenha uma entrada independente e que fique o mais separado possível da agitação da casa, principalmente, se você tiver crianças.

Se durante o dia, sua casa tem grande movimentação de pessoas, crianças e jovens, será importante também incluir a adoção de tratamento acústico nas paredes, para que o barulho não atrapalhe seu rendimento ou seja perceptível em uma ligação telefônica. O atendimento telefônico pode ser realizado por uma empresa especializada, dessa forma, evita que seus filhos atendam o telefone com um simples “Alô”, em vez de usar o nome da empresa. “O grande destaque do serviço home office é o atendimento telefônico. A pessoa trabalha em casa, mas não precisa necessariamente atender suas ligações de casa. Com esse serviço, evitamos que outras pessoas ou ambientes com barulhos atrapalhem as ligações. A empresa poderá transferir todas as ligações para o telefone da casa, celular ou onde o cliente preferir”, ressalta a Mari.

O endereço residencial também não deve ser usado para cartões de visita, correspondências comerciais e não podem ser usados para registro de CNPJ. Os escritórios virtuais oferecem esses serviços e ainda disponibilizam um espaço alugado por hora caso o empreendedor precise agendar reuniões. O espaço residencial dá uma impressão de improviso e pode deixar o cliente inseguro.

Um estudo elaborado pela HAYS Recruiting experts worldwide, mostra que 31,2% das empresas já adotam o sistema de home office. Dentre as principais razões apontadas pelas companhias, a preocupação em garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários apareceu em 72,7% das respostas. Na sequência estão soluções para limitação física 60,3% e pelo alcance de metas de sustentabilidade 19,8%.

A pesquisa aponta que 69,3% das empresas consideram os resultados entregues pelos adeptos dessa modalidade são semelhantes aos dos que ficam sediados na empresa. Essa nova tendência já é percebida em setores de serviços com 22,9%, bens de consumo com 13,7%, Farmacêutico 9,7% e Telecomunicações 5,7%.

“É uma tendência do mercado nacional que também pode ser oferecida ao profissional como forma de benefício”, afirma André Magro, gerente da Hays Human Resources em São Paulo. O gerente ainda explica que é preciso apresentar alto nível de concentração para que o trabalho não seja prejudicado. As empresas multinacionais, por já possuírem essa cultura, demonstram maior aceitação em adotar o modelo de home office. “Áreas que não têm dependência com outros setores de negócio da empresa conseguem atuar melhor fora do escritório, como é o caso dos profissionais de venda. Isso acontece porque eles possuem metas tangíveis e precisam atingi-las para apresentar resultados à empresa”, conclui.

Mas a modalidade de trabalho em casa requer alguns cuidados, como algumas regras em relação a metas e horários, para que o fato de estar em casa não deixe outros assuntos atrapalharem o trabalho ou, ainda, trabalhar muito por não ter horário definido.

Para a diretora estratégica da Eldevik! Agência de Comunicação, Edvania Eldevik, o funcionário que trabalha em casa, na realidade, opta por uma melhor qualidade de vida para conciliar trabalho e filhos, afazeres domésticos ou outros jobs para aumentar o orçamento. “Na empresa temos um caso de home-office. Uma funcionária que teve que mudar para outro estado e encontramos essa opção para que ela continuasse trabalhando conosco. Considero um case de sucesso. Quando a empresa disponibiliza essa condição, o contratado mostra comprometimento e empenho nos cumprimentos dos prazos, ou seja, vejo que há reconhecimento pelo contratado”. Ela ressalta também a confiança depositada num trabalho que não é ‘monitorado’ diariamente. No entanto, há redução de proventos como vale transporte e refeição, entre outros.

A funcionária em questão é a coordenadora de conteúdo Milena Parente, que trabalha em casa desde outubro de 2011, que diz que a vantagem de estar em casa é conseguir maior concentração para escrever as matérias, pesquisar assuntos e se dedicar mais profundamente. Mas ressalta que as principais dificuldades estão relacionadas ao próprio trabalhador, “é preciso ter muita disciplina para não deixar que outras situações alheias ao trabalho tirem sua atenção e demandem mais tempo que o necessário”, explica. Outro ponto negativo, segundo ela, é que você pode ter uma carga horária diária maior para desempenhar suas atividades

Contras

Para a diretora da Eldevik!, a primeira dificuldade é a de conseguir um colaborador com esse perfil e mudar a forma de trabalho para um contrato de prestação de serviços. Outra questão é que, nesse formato de trabalho, o colaborador não tem que cumprir horário e faz o serviço no momento que achar melhor; ou seja, dentro dessa proposta o foco é cumprimento dos prazos e não estar disponível no horário comercial. A questão é que se aparecer alguma emergência não pode garantir que conseguirá cumprir.

A publicitária Gabriela Souza trabalha como freelancer e afirma que para ela o trabalho em home office significa mais qualidade de vida e rendimento no trabalho, mas diz que sua jornada de trabalho é mais longa. “É inegável a qualidade de vida que se tem ao trabalhar em home office, posso me alimentar melhor, praticar exercícios, resolver problemas pessoais com calma. Mas por não ter horário fixo, acabo trabalhando mais, pois na frente do computador sempre me pego resolvendo assuntos do trabalho”.

Como implantar?

A advogada trabalhista Dra. Maria Lúcia Benhame dá algumas dicas para quem quer implantar o home office na empresa.

•A implantação de home office deve ser cuidadosa, pois a única regulamentação existente é o trabalho em domicilio previsto na CLT.

•O trabalho em domicílio é previsto no artigo 6 º da CLT, que somente o descreve, aplicando-se todas as regras celetistas referentes ao contrato de trabalho. Assim, todos os capítulos da CLT aplicam-se a esse tipo de trabalho, desde que presentes os requisitos, pelo que aplica-se o capítulo relativo à jornada de trabalho.

•Primeiramente, para que tal alteração não seja prejudicial ao empregado, o que é vedado por lei (art 468 da CLT), nenhum custo deve ser arcado pelo empregado.

•O trabalho em domicílio é previsto no artigo 6 º da CLT, que somente o descreve, aplicando-se todas as regras celetistas referentes ao contrato de trabalho.Assim, todos os capítulos da CLT aplicam-se a esse tipo de trabalho.

•É necessária uma regulamentação no aditamento contratual das despesas que serão de responsabilidade da empregador e forma de custeio- indenização ou custeio direto, sendo este último mais aconselhável.

•A empresa deve assegurar todos os direitos do funcionário, como parte médica, orientação de segurança e medicina do trabalho, fornecimento de móveis ergonomicamente adequados a função, pagamento de jornada e horas extras e cumprimento de normas coletivas. E, se for o caso, indenização das despesas com o uso da residência para funcionamento do Home Office.

•A empresa deve fornecer todas as ferramentas que possibilitem o correto desenvolvimento do trabalho - notebook ou PC impressora, fax, material de escritório.

•Preocupação com condições de segurança e medicina do trabalho com eventual fornecimento de mobiliário para o trabalho, ou no mínimo treinamento documentado de forma de trabalho com respeito às condições de ergonomia.

Franquia em casa

Existem franquias que não necessitam de ponto comercial para funcionar. É o caso da EcoJardim. O cliente que tem um jardim que precisa de cuidados, liga para a franquia e pede que um profissional seja enviado até a sua residência para avaliar o jardim em questão. Ou seja, a empresa vai até o cliente. Por isso não é necessário ter uma loja, alugar uma sala em prédio comercial, etc.

Com a Seguralta o sistema é parecido. O corretor de seguros da Seguralta recebe o contato do cliente e vai até ele para vender os produtos (seguro de vida, seguro de carro, etc). Ambos trabalham em casa, mas representam suas respectivas marcas, diferentemente de autônomos.

De acordo com o estudo, a prática é mais adotada por profissionais que ocupam a posição de gerente 78,4%, em seguida estão coordenadores 56,7%, diretores 48,5% e analistas 44,8%. 


Fonte da imagem: gettyimages

Acesso Rápido

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