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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Como Dizer ao Chefe o Que Você Realmente Pensa

O medo de conversar abertamente com seu gestor é uma dificuldade que deve ser tratada com prioridade. Confira dicas para resolver esse problema

Por Universia

Um problema vivenciado por muitos profissionais é o medo de conversar abertamente com seus chefes e superiores. Eles se sentem desabilitados por essas figuras de autoridade e não sentem a liberdade necessária para expor opiniões, ideias e participar de forma ativa nos processos da empresa. Acontece que esse tipo de problema é responsável muitas vezes por criar a imagem errada do empregado, que fica para o chefe como alguém sem personalidade, opinião e iniciativa.

O medo da figura de autoridade é uma dificuldade subjetiva, que deve ser tratada com prioridade e objetividade para que não se transforme em algo maior do que realmente é na mente das pessoas envolvidas. Confira as dicas para resolver esse problema:

Como dizer a seu chefe o que você realmente pensa:

1 - Você sabe o que fazer

Chances são que, bem lá no fundo, você saiba exatamente o que fazer ou falar. Infelizmente, opta por deixar essa solução escondida de si mesmo para não ter que enfrentar seus medos. Fazer isso é como alimentar um monstro. Quanto mais tempo você esperar, mais conspirações, problemas e motivos irá criar em sua mente para evitar a resolução do dilema.

2 - Não guarde só para você

Como foi dito na dica anterior, quanto mais tempo você esperar, mais neurose estará criando. Além disso, guardar todos esses problemas só para você não é uma boa ideia. Antes de conversar com seu superior, discuta a situação com uma pessoa próxima e de confiança que não esteja envolvida na história e pode oferecer um ponto de vista novo e diferenciado sobre o que acontece.

3 - Faça um plano

Antes de conversar com seu chefe escreva tudo aquilo que pensa e acha que ocorre sobre a situação. Isso vai ajudar você a esclarecer os pensamentos e ser mais objetivo durante o encontro. Além disso, é importante manter as emoções de lado e tratar apenas das questões profissionais.


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domingo, 31 de julho de 2022

Hoje é o Seu Primeiro Dia em Novo Emprego: Navegar ou Naufragar é Uma Opção Sua

Gutemberg de Macêdo

Durante as últimas semanas ou meses, você empreendeu longa caminhada em busca de uma oportunidade de trabalho em mercado extremamente competitivo e exigente.


Ao longo desse período, você trabalhou incansavelmente a fim de conquistar o seu objetivo: redigiu currículo de maneira a atrair a atenção de selecionadores e headhunters; enviou centenas de cartas a dirigentes de empresas; respondeu a dezenas de anúncios; ativou com discrição sua rede de relacionamento; pesquisou diariamente na rede mundial de computadores; participou de inúmeras entrevistas e dinâmicas de grupo; negociou o pacote de remuneração com um gestor de recursos humanos experiente e intransigente na defesa dos interesses da organização; forneceu nomes para checagem de suas referências pessoais e profissionais e, além de tudo isso, se submeteu a uma série de exames médicos.

Parabéns! Você foi o candidato escolhido. Brevemente, assumirá suas responsabilidades em nova empresa. A partir do momento em que você ocupar seu posto de trabalho, tudo correrá por sua própria conta e risco – nadar ou naufragar. Para que você nade com absoluto sucesso é necessário que você se adapte rapidamente a temperatura da água e nade veloz e competentemente. Todos, no novo ambiente de trabalho, estarão olhando para você. Alguns, torcendo pelo seu sucesso; outros, esperando vê-lo fracassar rapidamente; e, outros ainda, totalmente indiferentes ao que você faz ou deixa de fazer.

Não importa o que outros pensam ou deixam de pensar sobre você ao vê-lo nadar. O seu sucesso em nova empresa exige que você seja o seu próprio campeão. E o que significa ser o seu próprio campeão? Você tem o poder de controlar as escolhas que faz, como afirmam os consultores norte-americanos, Milo e Thuy Sindell, Ph.D..

Portanto, ao assumir suas novas responsabilidades, procure conhecer todas as pessoas na nova empresa – quem é quem -; procure tomar conhecimento sobre todos os problemas em sua área de trabalho e solucione-os imediatamente; busque novas e melhores oportunidades para enriquecer o seu ambiente de trabalho com novas ideias e projetos; saiba quais são as suas vulnerabilidades e os seus pontos fortes, a fim de não colocar em suas mãos mais do que é capaz de fazer; aprenda a dizer não, pois você será testado por colegas que querem transferir para você o trabalho sujo e o qual não desejam fazê-lo; saiba o melhor momento para pedir ajuda; nunca leve problemas para seus superiores imediatos sem que antes tenha se debruçado sobre a análise de todos eles e encontrado alternativas para solucioná-los, entre outros comportamentos louváveis e esperados.

Além dessas providências, desejo chamar sua atenção para pontos que considero de extrema relevância para quem conquistou a sua nova posição:

- Cuide de sua imagem pessoal e profissional. Saiba que a imagem que você projeta em seu primeiro dia de trabalho será determinante para o seu sucesso futuro em nova empresa. Qualquer descuido será fatal.

Conheço um profissional que batalhou durante semanas por nova posição no mercado de trabalho. Entretanto, ao conquistá-la, permaneceu apenas 24 horas na empresa.

- Refine a sua comunicação oral e escrita. Nos dias atuais é comum encontrarmos gestores em todos os níveis hierárquicos que são incapazes de redigir uma simples carta sem erro. Por outro lado, quando colocados para falarem em público é um verdadeiro desastre. Eles pensam, falam e argumentam muito mal.

Nenhum individuo deveria ser colocado em posição de liderança se não tem o domínio de seu idioma. E, se não tem, que seja enviado para cursos de língua portuguesa.

Essas deficiências os fazem falar com chavões, expressões estrangeiras ou expressões chulas. No fundo, eles querem apenas esconder a precariedade de seu vocabulário e passar a imagem de profissionais eloqüentes. É uma pena.

Aqui valem as palavras de observação do experiente empreendedor norte-americano, Harvey S. Firestone, 1868-1938, “Um bom executivo mantém uma certa reserva. Ele ouve as idéias dos outros, mas não fala muito das suas próprias. O executivo valioso não é expansivo a respeito de seu trabalho; pelo menos não com os seus subordinados. Ele pode ser sociável, mas não revela tudo o que sabe. É destemido quando se trata de ação. Mas é reservado quando se trata de falar. Ele não revela o que vai fazer. Ele espera – e faz.”

- Busque todas as informações possíveis sobre a empresa e seus gestores – sua história, fundadores, formação acadêmica de seus executivos, tempo de empresa, poder que verdadeiramente têm, valores que propagam, estilo gerencial, atividades sociais que cultivam, hobbies, etc.

Esse é um exercício que demanda pesquisa, observação, esforço e muito tempo.

Tenho visto muitos profissionais naufragarem nos primeiros meses em nova empresa simplesmente porque eles não atentaram para a importância da coleta e interpretação dessas informações.

É bom frisar que 40% dos gestores fracassam nos primeiros 18 meses em nova empresa. E por que fracassam?

Eis alguns dos motivos:

- Alguns não compreendem o impacto de suas primeiras palavras e ações. Portanto, inadvertidamente, enviam para seus colegas a mensagem errada;

- Outros prometem desenvolver novas estratégias, mas são incapazes de conquistar a adesão e a confiança de seus colaboradores para seus projetos mirabolantes;

- Trabalham e gastam uma quantidade incrível de energia, porém não apresentam os resultados esperados pelos acionistas ou pela alta administração. Eles se transformam rapidamente em matadores de baratas. Certamente que nenhum deles deseja tal sorte. Tudo isso acontece porque eles não conhecem os passos mais importantes para o sucesso em nova empresa.





quarta-feira, 6 de julho de 2022

Dicas de Comportamento Adequado em Uma Entrevista de Emprego

Autor: Comunicação

O principal para ser chamado a uma entrevista será seu currículo. Ele é sua peça de marketing e nele você deverá mostrar um pouco da sua personalidade, despertando no selecionador a vontade de conhecer você.

O currículo adequado é o que alia um excelente conteúdo a uma apresentação discreta, sóbria e elegante. Tal como deve ser a sua apresentação pessoal como candidato. Até mesmo o tom de voz que irá marcar a entrevista no telefone é fundamental. 

Para cada empresa você deve criar um novo currículo. Essa particularização se revela na carta que deve sempre acompanhá-lo. Nesta documento, você deverá colocar informações que obteve da empresa e tentar mostrar, de forma objetiva, por que deve ser chamado para a entrevista.

O que é fundamental em um currículo é: nome, data de nascimento, estado civil, endereço, telefones fixo e celular com código de área, e-mail, blog, site se tiver e informações acadêmicas. Só mencione os cursos que servirem para o cargo ao qual está se candidatando. Universidade, pós-graduação e extensão devem ser abordados, mas deve explicar a importância para o cargo ou a vaga a que está destinado.

Destaque suas referências que possam dizer de você favoravelmente. Mesmo ainda estudante, converse com seus professores e peça para que avaliem seu desempenho e esforço nas aulas. 

Na comunicação Humana, o que falamos significa somente 7%, o tom de voz que falamos 38% e nossa fisiologia 55%. Fale devagar e pausadamente com uma boa articulação. Não existe nada pior do que pessoas que rodeiam para chegar ao ponto. Seja direto nas respostas. 

Jamais pergunte a pessoa que te chama para entrevista que ônibus pegar, como chegar, se é perto de tal localização. Hoje temos o Google que nos informa com muita facilidade sem precisar tomar o tempo da pessoa do Recursos Humanos.

Chegue com antecedência ao local. Não existe nenhuma desculpa para atrasos nas entrevistas. O ideal é chegar com 20 minutos de antecedência. Se for possível, vá ao toalete e respire fundo, imagine o sucesso da entrevista, tente relaxar e descontrair a fisionomia.Cumprimente as pessoas com um olhar seguro e um aperto de mão firme. Sorria neste momento criando uma aproximação amistosa.

Só 5% dos currículos fazem com que o candidato seja chamado para a entrevista, 15% vão ser arquivados e o restante, sumariamente descartado. A maneira que você se porta ao telefone é o segundo passo para o recrutamento. Agradeça pela ligação e diga que se sente orgulhoso de ter sido convidado para a entrevista pessoal. Jamais minta sobre formação e qualificações – tudo será checado depois. 

È importante também saber muito sobre a empresa, sua história, seus diretores, sua missão e valores. Ao ser entrevistado, demonstre que sabe onde você está pisando e mostre interesse pela empresa, isto com certeza será o seu diferencial. Procure alguém que já trabalhe ou que saiba algo que seja um diferencial, por exemplo, alguma história dos proprietários ou algum prêmio que tenham ganhado – você já estará saindo na frente de milhares. Detalhes simples fazem toda a diferença. 

Ao entrar na empresa, mesmo na portaria você já estará sendo avaliado. De que maneira? Costumo avaliar o candidato na maneira que se dirige á faxineira, mulher do café, recepcionista. Outro dia, um candidato foi extremamente amável comigo e, no entanto sequer olhou no rosto da copeira para agradecer a água, ao sair não se despediu da secretária e não agradeceu a pessoa que ficou um tempão esperando que ele entrasse no elevador. Acha que mesmo tendo um bom currículo foi contratado? Não!

Educação é fundamental.

Sendo chamado para a entrevista, você deve primar pela ótima aparência. Mesmo para os cargos mais modestos, a imagem adequada diz bastante sobre o profissional. Para homens, o terno escuro – azul marinho ou cinza grafite – é considerado o preferido pelos entrevistadores. O marrom é rechaçado por muitos. Gravatas de bichinhos e sapatos gastos ou sujos estão fora de questão. Os botões do paletó devem estar fechados deixando o último aberto. Ao se sentar desabotoe o paletó e ao levantar-se feche-o novamente. 

Mulheres devem vestir tailleur de cores neutras e saia de comprimento discreto. Meias finas sem fio puxado, pouca maquiagem e mínimas bijouterias. Bolsa discreta e bem arrumada. Sapatos de salto médio em bom estado. Melhor que estrear uma roupa nova que não dê liberdade, é usar uma roupa que caia bem em você e dê segurança. Unhas e cabelos devem estar em perfeita ordem. O menos neste caso é mais. 

Trate com simpatia todos os funcionário. Isso cativa e pode ser que venham a ser seus colegas. Pergunte os nomes e repita-os pelo menos três vezes durante a conversa. 

Antes de entrar na sala, enquanto espera ainda no toalete, verifique se os cabelos estão penteados, unhas limpas, observe se há cabelos ou caspa na roupa, meia desfiada, batom borrado. Mulheres devem levar um par de meias finas sobressalente na bolsa. 

A iniciativa do aperto de mão e o convite para sentar devem ser do entrevistador. Mesmo que você seja mulher, o entrevistador só se levantará se for cavalheiro. Entre na sala com postura corporal correta e sente-se na cadeira com a coluna reta, ajustando-a ao encosto totalmente. Não coloque os cotovelos sobre a mesa, não masque chicletes e não fale cuspindo. Não fique passando a mão na cabeça, no cabelo ou coçando as orelhas. Cuidado, não coloque bolsas, pastas ou qualquer utensílio em cima da mesa do entrevistador. 

Se tiver tatuagem, piercing, muitos brincos, procure não mostrar na entrevista inicial. Em algumas empresas isto é terminantemente proibido. 

O seu conteúdo cairá por terra se você não souber se comunicar de forma eficaz para melhor se vender. Memorize o nome do entrevistador e passe a tratá-lo assim. Evite usar o primeiro nome e o termo “você”. Só faça isso depois de devidamente autorizado. 

Aperto de mão firme e braços soltos, nunca cruzados. Olhe sempre nos olhos do entrevistador. Se forem muitos, olhe para todos enquanto estiver falando. Não batuque na mesa, não bata o pé nervosamente, não contorça as pernas ou apalpe jóias ou bijuterias, que a propósito, devem ser super discretas. 

Se for servido café, aceite, mas não coma biscoitos, pois soltam farelos e atrapalham a conversação. Não fume sob hipótese alguma, mesmo que o entrevistador fume. 

É proibido falar mal da empresa onde trabalhou anteriormente. Valorize chefes e colegas, mostrando que acredita no resultado dos times. 

Perguntas constrangedoras de cunho eminentemente pessoal não precisam ser respondidas. Se tiver que discordar de algo, seja sempre polido. Evite imposições, ortodoxias e expressões como: “Odeio isso!” ou “Detesto aquilo!”. 

Se perceber que o nervosismo atrapalhou o andamento da fala, peça para repetir o que disse, expressando-se melhor. 

A parte financeira será a última a ser abordada, mas com objetividade. 

A deixa para o encerramento da entrevista é dada pelo entrevistador; você deve se despedir agradecendo a oportunidade, sempre sorrindo. Poderá, nesse momento, perguntar sobre o próximo passo, se deverá aguardar ou fazer contato. Aperte a mão de todos, não fique parado na porta e não se esqueça de agradecer e se despedir da secretária e demais funcionários que encontrar. 

E para terminar e ter um diferencial à altura de sua entrevista, envie um cartão ou e-mail de agradecimento enquanto espera a resposta. Jamais ao encontrar com o entrevistador, perguntar a ele por que não foi contratado. 

Há pouco tempo recebi um telefonema de um candidato que me questionou em tom arrogante e disse-me que eu não poderia não ter escolhido a ele, pois era minha melhor opção. Uma semana depois, estava em outra empresa e lá estava ele novamente, tinha todos os requisitos para aquela vaga, porém sua atitude arrogante me fez repensar e indicar a vaga para outra pessoa. Caso você conheça o entrevistador, não se prevaleça desta situação, permaneça fiel às dicas acima e tudo dará certo. 

Em certa ocasião após entrevistar um aluno, o mesmo se encontrou comigo no supermercado e na frente de outras pessoas que também conhecia me saiu com essa: 

- E aí, Regina, quando começo na empresa? A vaga já é minha né? 

Realmente, era uma boa opção, mas aquela atitude sem propósito me deixou em má situação e me fez pensar muitas vezes antes de chamá-lo para a segunda fase da entrevista. 

Caso você tenha passado por todas estas etapas com certeza será contratado, espero te encontrar em uma de nossas dinâmicas e noa sorte! 

** Conheça mais do trabalho de Reginah Araujo acessando o site www.reginaaraujo.com.br
Fonte: Carreira & Sucesso
Fonte da imagem: gettyimages

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Quando é Hora de Arriscar?

Autor: Samara Teixeira 

Para almejar mudanças na carreira, é necessário que o profissional saiba exatamente onde quer chegar e, para isso, ele deve ter um propósito bem definido.

O esgotamento funcional acontece quando a pessoa percebe que a execução de seu trabalho não está mais compatível com suas expectativas. Neste momento é importante avaliar se o lugar em que está permite que seu potencial seja melhor utilizado, e só então deve-se pensar em possíveis mudanças.

Para assumir um novo desafio o profissional preparar e promover suas habilidades, estudando o próprio desenvolvimento. Após isso, ele deve saber quais as competências que deverão ser melhoradas para que consiga executar um novo trabalho. Se for lidar com pessoas, por exemplo, deverá desenvolver sua liderança e, se for exposto a uma nova tecnologia, deve estar aberto a aprender como lidar com ela.

Segundo Lucas Rezende, especialista em programação neurolinguística do INAp (Instituto de Neurolinguística Aplicada), o profissional precisa se sentir bem com isso. As expectativas devem estar alinhadas: “ele deve saber como poderá desenvolver as competências necessárias para o novo cargo e se a empresa irá apostar nisso”. Para que a transição da carreira seja feita corretamente é necessário o indivíduo traçar metas de curto, médio e longo prazos dentro da empresa, usando critérios com foco no desenvolvimento pessoal e enriquecendo sua descrição de cargos.

Quando o profissional sente que falta alguma habilidade para ser desenvolvida é fundamental ser autêntico e dialogar, assumir a responsabilidade e informar para o gestor exatamente o que falta, pois isto abrirá portas para uma decisão em conjunto. Estas atitudes são extremamente positivas e contribuem tanto para o crescimento do profissional, quanto para a empresa, que poderá contar com um colaborador melhor preparado.

De acordo com Mike Martins, diretor executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching, deve-se levar em consideração os ganhos e perdas na tomada de decisões. “E, ao tomá-las, é importante que o profissional tenha um plano B para ser acionado a qualquer momento, além de um planejamento financeiro para lidar com possíveis fases de adaptação e conhecimento da nova função”.

O momento de mudar

Sentindo-se pronto para o novo desafio, e isso implica autoavaliar-se cuidadosamente, o profissional deve solicitar uma conversa com o líder para evitar fofocas e possíveis desentendimentos, além de explanar os feitos executados e quais serão os ganhos para todos com o incentivo da promoção.

O processo de promoção levará em consideração algumas constantes, por exemplo, em uma equipe de vendas é válido avaliar se a empresa perderá o seu melhor vendedor para ganhar um gerente de vendas não tão bom assim, já que as habilidades são diferentes. Também é necessário a empresa realizar feedbacks, com foco em competências, seguido de um mapeamento de habilidades e pontos a desenvolver, para evitar frustrações futuras para ambos.

Caso seja possível realizar esta transição, a organização deve pensar em como preparar adequadamente este profissional. Para Irene Azevedo, professora de liderança na BBS ( Brazilian Business School), sempre há gaps a serem preenchidos, mas, o importante é acompanhar e facilitar este processo. “Nestes casos um trabalho de coach para prepará-lo pode ser uma boa opção, pois desta forma ele estará capacitado a ter um melhor desempenho, diminuindo o impacto que toda promoção tem”.

Caso o profissional sinta dificuldade de adaptação ao novo cargo é importante entender que alguns ajustes podem levar mais tempo e serem mais desafiadores e, além disso, focar nos ganhos a médio prazo até que tenha o práxis. Para o CEO da Albenture, Dr. Alberto Garcia Francos, tudo dependerá da raiz do problema, “se a dificuldade pode ser sanada, é importante dar o apoio para se adquirir as novas habilidades”.


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terça-feira, 4 de agosto de 2020

4 Passos Para Montar um Plano de Carreira

Diretora de carreira da Right Management diz que fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo

Por Edilaine Felix

Todo profissional deve ter os objetivos de sua carreira definidos. Começando pela profissão escolhida, determinar planos, mesmo que de curto prazo, para avaliar o que consegue entregar e que vai agregar valor a sua profissão é fundamental.

A diretora em transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, diz que um plano de carreira é feito de escolhas. “A cada fase da carreira e da vida existem escolhas que são importantes avaliar. Fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo”.

Em que fase da carreira você está? É preciso avaliar se está começando a carreira ou na fase de consolidação, entre 40 e 45 anos. Fazer um plano de carreira está relacionado ao que te motiva, te interessa e o que tem como objetivo.

Segundo Matilde, esses objetivos podem ser delineados todos os anos, ou em uma linha de longo prazo. É preciso analisar em que ponto você está e onde pretende chegar. "Também é importante conhecer quais suas habilidades, conhecimentos, interesses, o que te motiva efetivamente?"

Ser claro em suas escolhas. De acordo com Matilde, quando você se enxerga, sabe em que momento está, quais habilidades e conhecimentos você carrega, é mais fácil saber onde quer chegar, quais os objetivos: ser gerente?, gestor? presidente? É preciso conhecer o que falta para chegar onde você quer.

Não precisa decidir o que quer ser daqui a 20 ou 30 anos. Ao escolher uma profissão, é preciso prestar atenção no mercado para conhecer que a construção de uma carreira não é simples. “Tem percalços e conquistar os objetivos é um trabalho árduo”.

Olhar para o mercado. Conhecer a complexidade do mercado, “conhecendo os obstáculos, você traça um plano interessante, mas não irreal”, diz Matilde. Um plano de carreira não é traçado em linha reta. “É uma opção sua escolher a universidade que vai cursar, escolher a atividade que vai fazer, mas você não tem total domínio de onde vai trabalhar e se o mercado vai responder positivamente às suas ações”, destaca Matilde.

Autoconhecimento. O profissional deve buscar conhecimento sobre os significados deste trabalho em sua vida. Quanto de dinheiro quer ganhar, o quanto está disponível em relação ao tempo, a mobilidade. Segundo Matilde tudo isso é investimento financeiro e de tempo.

“O plano de carreira tem que ter clareza de quem é o profissional, das suas habilidade, do que eu já conhece e com o que tem afinidade. É muito importante olhar para o mercado e ver para onde ele está indo.

A diretora de carreira, enfatiza que quando se fala de sucesso na carreira, não estamos falando apenas de capacidade cognitiva e de habilidades, mas também de ter também boas atitudes, conduta, em qualquer ambiente.

A sua capacidade de lidar com essas relações, com os conflitos e com a pressão é fundamental para ter uma carreira bem sucedida. “Não basta ter somente uma grande capacidade técnica, e sim atitude frente aos problemas”, finaliza.


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sexta-feira, 31 de julho de 2020

4 Sinais de Que Você Ainda Não Merece um Aumento

Você sente que está empacado na sua carreira? Saiba, então, quais podem ser os erros que estão impedindo que você deslanche

Por Lygia Haydée

Um aumento nunca deixa de ser bem vindo e é um estímulo na carreira da maioria das pessoas. Mas por que será, então, que tantas pessoas acabam empacando em suas profissões, sem nem ao menos ter uma perspectiva do que será feito dali 10 anos?

Algumas atitudes mostram se você está apto a assumir novas responsabilidades, o que traz, também, novos desafios, tarefas diferenciadas e, o que muitos buscam, aumento salarial. “Para que você possa crescer o mais importante é que não caia no erro de ter falta de humildade ou de coragem para aceitar novos desafios. Você terá de fazer algo diferente, além de saber enfrentar os problemas”, diz Eduardo Amarante, um dos representantes da Dale Carnegie no Brasil.

Por incrível que pareça, dentre os erros que estão ligados ao lado profissional, muitas pessoas acabam, também, errando nas relações humanas, fator importante para obter resultados favoráveis na carreira. “De que adianta o conhecimento técnico se você não souber lidar com pessoas? Você daria uma promoção ou entregaria sua empresa ou seu cargo para alguém que não sabe lidar com os outros?”, indaga Amarante.

Junto com a promoção você terá que assumir, também, novos riscos, o que deve ser previamente planejado. “É preciso entender as novas responsabilidades trazem ônus e bônus. Então é preciso que você saiba muito bem do que está disposto a abrir mão para que essa promoção seja válida. Nós somos imediatistas, queremos resultado em um curto prazo. Mas para crescer é preciso ter metas”, avalia Mike Martins, coach e diretor executivo da SLAC. 

Com isso em mente, perceba os pontos onde você ainda está falhando e invista em seu crescimento pessoal e profissional para alcançar bons frutos. Veja os erros mais comuns que fazem com que as pessoas fiquem empacadas na carreira. 

1. Não saber lidar com a equipe 

Ter estabilidade emocional é um dos segredos para ter sucesso e muitas pessoas não dão importância a isso pensando que as relações pessoais devem ficar em segundo plano quando o assunto é profissão. “A maioria pensa apenas em si, nos seus problemas, e se esquece de ver o ponto de vista do outro”, avalia Amarante.

Se você se interessa verdadeiramente pelas outras pessoas, mesmo com suas limitações, você superará obstáculos de aprendizagem, adaptação e negociação, que são requerimentos básicos de um bom profissional. “Saber entender o ser humano é fundamental, e esse aprendizado é infinito. Estamos em constante aprendizado quando interagimos com os outros. Por isso, muitas vezes a experiência da vivência fala mais alto do que a experiência acadêmica”, recomenda o profissional.

2. Não se atualizar

Saber se relacionar não significa, no entanto, que você deve deixar o estudo de lado. “A preparação é importante, então estude e se atualize sempre”, diz Amarante. Isso fará com que você saia da sua área de conforto, natural depois de alguns anos exercendo o mesmo cargo. “A maioria das pessoas tem esse hábito e depois de um tempo não consegue mais sair do comodismo estabelecido, sempre aceitando o que lhe é imposto”, diz Martins.

Para brigar por um aumento de salário, é preciso estar atualizado sobre o seu mercado e ter, também, conhecimentos gerais. “Para que você chegue aonde quer é preciso mostrar para a empresa o que pode trazer de bom para ela”, diz Martins. Tenha iniciativa, um ponto que ainda falta a muitos profissionais e que causa boa impressão. “Se você não dá o exemplo, como vai inspirar outras pessoas? A motivação gera atenção e isso, se você tiver coragem, gera iniciativa”, pontua Amarante.

3. Ter falta de atenção

Outro erro que acaba com a imagem profissional e muitas vezes faz com o desejado aumento nunca chegue é ser desatento. “Como podemos delegar mais responsabilidades ou dar aumento para alguém que se esquece, se perde nos processos, não está atento ao que acontece ao seu redor ou fora do seu ambiente de trabalho?”, questiona Amarante.

Para fugir disso é preciso ter motivação, além de entender que a sua ação interfere em vários outros aspectos da sua vida profissional. “Se alguém falhar, prejudica todo processo”, ressalta Amarante. Aqui entra, também, a falta de confiança, presente no dia a dia de muitos profissionais. “Às vezes, podemos observar o potencial de alguém em pequenos gestos. E é nesse momento que entra o preparo profissional. Faça treinamentos, prepare-se, busque conselhos com os mais experientes, seja um bom ouvinte e observador”, aconselha.

4. Não saber onde quer chegar

Não adianta ficar apenas se queixando de tudo e de todos quando o assunto é trabalho. Para que você tenha resultado na hora de crescer na carreira é preciso, antes de tudo, que você trace um plano de carreira. “É preciso que você saiba onde você está e para que lugar você quer ir. Mapeie tudo para saber quando estará satisfeito. Crie metas de curto, médio e longo prazo”, aconselha Martins. E lembre-se de que, para crescer, é preciso correr riscos, além de ter planos.


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quarta-feira, 29 de julho de 2020

As Bases do Elogio e da Repreensão na Empresa


Por Abraham Shapiro

Eu assistia a um stand up na tv, dia desses, quando o comediante disse: “Até os meus oito anos de idade, eu achava que o meu nome fosse ‘seu burro’ porque é assim que meu pai me chamava o tempo todo”.

As palavras têm poder. Elas criam ou destróem mundos inteiros.

Assim como um pai reforça a autoconfiança e a autoestima do filho através dos termos que emprega no relacionamento com ele, um chefe também ganha ou perde o funcionário dependendo dos elogios e repreensões que efetua.

O problema está em entender que um elogio no trabalho nada tem a ver com atributos pessoais do colaborador. Não se trata de dizer se ele é bom ou mau, bonito ou feio, educado ou não. Estes são julgamentos subjetivos. Do mesmo modo, uma repreensão jamais deve ser feita sobre situações pessoais do funcionário – especialmente num tempo em que processos por danos morais já são corriqueiros.

Tanto o elogio quanto a repreensão se fundamentam num único padrão de medida: os objetivos estabelecidos para a função que o funcionário exerce.

Quando ele é flagrado desempenhando seu papel com eficiência, o chefe deve fazer-lhe um elogio pela atitude que o flagrou desempenhando. E quando o funcionário se distancia do procedimento ou contradiz o que foi estabelecido em seus objetivos, ele é repreendido e instruído – ou treinado – a fazer o que se espera dele. Detalhe importante: em ambas as situações, espera-se que o chefe confirme sua confiança no funcionário, assim como sua certeza de que ele é competente para repetir ou abandonar a atitude em que foi flagrado.

A conclusão é que sem objetivos claros e mensuráveis que descrevam e possibilitem treinamento na função, nem elogios e nem repreensões terão bases na objetividade e, portanto, não funcionarão. Isto acabará significando desentendimentos, ineficiência e confusões frequentes. Quem perde? O chefe, o funcionário e a equipe. Quem paga a conta? Como sempre: a empresa.


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domingo, 26 de julho de 2020

Gestores Brasileiros Falham ao se Comunicar e Treinar Pessoas


Por Vívian Soares

A comunicação e a capacidade de desenvolver pessoas estão entre as habilidades menos desenvolvidas nos executivos brasileiros. A conclusão é de um estudo da Fundação Dom Cabral com mais de mil gestores, que revelou a fragilidade das chamadas competências sociais entre os líderes do país.

De acordo com Marta Campello, professora e pesquisadora da Fundação Dom Cabral, o levantamento teve como objetivo avaliar o nível de liderança sócio-emocional dos executivos no país. "Questões como a entrega de resultados são mais fáceis de mensurar. O campo da gestão, no entanto, é muito fértil para expressar e sentir emoções. A capacidade de lidar com elas é essencial para administrar as relações no contexto organizacional."

A instituição ouviu gestores de diferentes níveis e pediu que eles julgassem seus pares, chefes e subordinados. O resultado mostrou que o maior desafio dos RHs e das organizações é preparar os líderes para desenvolver pessoas. "Isso é preocupante, pois trata-se de uma necessidade estratégica nas organizações", explica. O segundo pior item foi o autoconhecimento, elencado entre as competências pessoais. "Ele precisa ser trabalhada antes mesmo do desenvolvimento de pessoas. Se o profissional não se conhece, ele não vai conseguir motivar e liderar os outros."

A comunicação também foi listada entre as piores competências dos executivos brasileiros. Segundo Marta, o problema tem se agravado porque o processo de comunicação está sendo delegado às mídias eletrônicas. "O fato de o gestor oferecer um grande volume de informações na intranet não significa que a mensagem chegou de forma efetiva aos funcionários", diz.

As habilidades mais bem avaliadas foram a autoconfiança e a automotivação. De acordo com a professora, essa pode ser uma percepção pouco profunda dos profissionais sobre seus pares. "São qualidades que só podem ser comprovadas em uma grande crise ou desafio. Muitas vezes a imagem de autoconfiança é uma projeção que o executivo faz sobre o outro, mas sem base na realidade". 


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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

"Preciso de Gente!"

A retenção dos talentos depende da sua capacidade de compartilhar sonhos, realizações e recompensas. 

Ótimo! O Brasil está “bombando”: um monte de oportunidades, o índice de desemprego em patamares rasteiros, etc . Sim, parece que está tudo muito bem, ou ao menos melhor do que em tempos de economia estagnada, quando se tem que suar para manter o negócio. Mas não dá para dizer que a vida está fácil.

Um dia desses, conversando com executivos de grandes empresas, ouvi de um deles que o crescimento de sua empresa (da área de Serviços) provavelmente não acompanharia o da economia pelo fato de ele não ter conseguido contratar o número suficiente de profissionais. Complementou dizendo que, caso não estancasse a saída dos atuais, correria o risco de nem crescer.

Pelo fato de historicamente o Brasil não ter cuidado adequadamente da educação de seu povo, em vários setores da economia faltam profissionais preparados para garantir o aproveitamento das oportunidades que uma economia em crescimento oferece.

Uma das consequências disso é a “correria” das empresas para formar e desenvolver pessoas a fim de tê-las preparadas para as oportunidades que estão aparecendo. Só que há aquelas que não se preocupam em treinar ninguém. Simplesmente contratam os profissionais treinados pelos concorrentes. Na maioria das vezes, os salários maiores que oferecem compensam o fato de não investirem no desenvolvimento de pessoas.

Mas o que fazem as pequenas empresas com futuro promissor que precisam disputar mercado com outras que ou possuem maior capacidade para investir em desenvolvimento, ou oferecem compensações aparentemente mais atrativas, como status, títulos, enfim tudo de mais glamoroso que existe no ambiente empresarial?

Elas definitivamente não podem ficar acreditando em milagres, achando que tudo acontece do nada e que as pessoas ficam em uma empresa só porque o sonho que ela promete realizar é mais bonito – por mais que sonhar possa ser um componente fundamental na trajetória de um empreendedor. Se entenderem que sonhos podem ser traduzidos em negócios promissores e competitivos, talvez encontrem um grande diferencial na retenção e busca de talentos.

Às pequenas empresas com um futuro promissor, mas com dificuldade de manter bons profissionais, cabem, então, algumas sugestões para que não interrompam seu potencial de crescimento baseado no que tenho observado:

1. Cuidado para selecionar – Vejo pequenos empreendedores usarem os mesmos recursos que empresas grandes para selecionar pessoas. Resultado: ou o profissional fica muito caro, ou ele não se interessa pela vaga. Quando os candidatos a posições essenciais identificam uma demanda advinda de uma pequena empresa de baixo faturamento, provavelmente acharão que se trata de um negócio menor. O Brasil ainda não possui a tradição dos start-ups que vemos em alguns lugares nos Estados Unidos, onde profissionais procuram trabalhos associados a boas ideias. Portanto, aí vai a dica: Qual é a idéia por trás do seu negócio? Esse é o seu instrumento que gera competitividade contra empresas grandes. Como você pode divulgá-la? Contatos, redes pessoais sempre são os caminhos mais bem sucedidos para encontrar pessoas que se encantem com sua idéia.

2. Ok! Você atraiu o que queria! E agora? Como irá negociar a contratação? ”Não consigo oferecer muita grana. Ele tem que acreditar no meu sonho”. Tudo bem, mas acreditar num sonho tem um custo: o tradicional risco / retorno (arriscar em um sonho tem que trazer um retorno muito bom). Infelizmente, o que vejo é uma grande dificuldade dos empreendedores de dividir o sucesso do negócio com quem merece. E há muitas alternativas viáveis: participação acionária, compras subsidiadas de participações (por mérito), entre outras. Empreendedores têm que aprender a dividir mais do que o padrão que observo. Têm que pensar que dividir significa acelerar o crescimento – e o faturamento!

3. Finalmente, agora você precisa aceitar que alguém pode cuidar da sua ideia ou do seu negócio melhor que você! Normalmente empreendedores são tão apegados a suas “crias” que não acreditam que alguém possa cuidar delas melhor do que eles. Consequência: centralização excessiva, desmotivação e perda dos melhores profissionais, que não se submetem a atividades sem um mínimo de autonomia. Essa é a segunda maior causa do “falecimento” de empresas de pequeno porte (a primeira são as ideias que não vingam).

Como se pode facilmente concluir, tudo dependerá do dono do negócio – e da capacidade que ele terá de compartilhar um sonho, sua realização e suas recompensas . Não significa que tudo isso é fácil. Mas é bem possível.


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Que os Líderes Destacam Como Fatores Importantes Para o Sucesso Profissional?

Por Viviam Klanfer Nunes

Ao contrário do que muitos possam pensar, embora entender muito bem do negócio da companhia em que atua seja importante para ter sucesso na carreira, as habilidades de comunicação são os grandes diferenciais dos profissionais.

Segundo um estudo do LAB SSJ, que ouviu a opinião de 159 líderes de 32 empresas brasileiras e multinacionais, 'saber ouvir' foi o item mais citado entre os principais comportamentos que alavancam a carreira. Os líderes puderam escolher os cinco aspectos que consideram mais decisivos para uma carreira.

‘Saber ouvir’ teve 75% das citações, na sequencia ‘saber se comunicar’ teve 67% das citações, ‘assumir riscos’, 55%, ‘lidar com a diversidade’, 50%, ‘saber influenciar’, 47% e, por fim, ‘entender do negócio’ teve 43% das citações. Esses foram os aspectos mais importantes revelados pela pesquisa.

O que limita a carreira?

Por outro lado, os líderes também indicaram os comportamentos que podem de alguma forma bloquear o desenvolvimento da carreira. A falta de comprometimento liderou a lista, com 73% das citações. Na pesquisa, os profissionais também puderam citar os cinco aspectos que consideram negativos para uma carreira.

'Ter arrogância' teve 67% das citações, seguida por 'individualismo' (53%), 'pouca habilidade para se comunicar' (50%), 'ser centralizador' (43%) e 'imaturidade' (43%).

Mas as organizações também têm certa parcela de responsabilidade no desenvolvimento profissional. “O ambiente em que os colaboradores e as equipes estão inseridos é determinante para influenciar as competências que vão alavancar suas carreiras”, afirma sócio-diretor do Lab SSJ, Conrado Schlochauer.

A pesquisa

De acordo com a consultoria Lab SSJ, responsável pelo levantamento, foram observados os comportamentos mais citados em literaturas especializadas no desenvolvimento de pessoas e, a partir disso, foram elaborados dois rankings.

O primeiro continha 12 comportamentos que podem impulsionar a carreira e outro de 12 que podem bloquear o crescimento profissional. A partir daí cada líder pode escolher os 5 itens mais importantes de acordo com seu entendimento.


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Empresas Utilizam Ferramentas Tecnológicas Para Contratar a Pessoa Ideal

Profissionais de diferentes áreas de atuação apostam na ferramenta em busca de assertividade na seleção de profissionais

Por Edilaine Felix

As empresas de consultoria e os departamentos de Recursos Humanos cada vez mais se utilizam de ferramentas de assessment para identificar as principais características dos profissionais e avaliar se eles estão adequados ao perfil desejado pela empresa.

Mas, como são utilizadas essas ferramentas? Segundo Carlos Eduardo Staut, diretor-executivo da StautRH, elas podem ser testes de inteligência, de personalidade, simuladores de negócios. E também podem ter testes feitos de forma on-line ou presencial, seja no momento da contratação ou em processos de promoção interna.

Ferramenta decisiva

O diretor da StautRH esclarece que a ferramenta pode ser utilizada nos momentos de decisão, nas contrataçõe e promoções, principalmente nos cargos gerenciais e de diretoria, além de ter resultados mais calculados durante uma entrevista. “Um erro na contratação desse profissional pode custar mais caro para a empresa”, diz.

Hoje, as ferramentas são utilizadas de acordo com a necessidade da empresa. Aquelas mais focadas na análise de traços ou competências avaliam o profissional de forma mais individual e foram desenvolvidas especialmente para o ambiente corporativo.

Para Staut o uso das ferramentas de assessment é uma questão de divulgação desse novo conceito e de amadurecimento do mercado. A segurança de testes comprovados que tiram à subjetividade e estão apoiados em métodos objetivos de avaliação.

Pesquisa

Em agosto a StautRH realizou uma pesquisa com mais de 1.200 executivos, mostrando que profissionais de RH somam 81% daqueles que utilizam dessa ferramenta. No entanto, os programas de assessment, ou avaliações de potencial, já têm chamado à atenção de outras áreas.

Dos entrevistados 51% são profissionais que ocupam cargos de gerência ou diretoria, ou seja, são formadores de opinião e tomadores de decisão em suas empresas e buscam cada vez maior assertividade na no processo seletivo.


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terça-feira, 6 de novembro de 2012

3 Dicas Para se Dar Bem em Uma Entrevista de Emprego

Você tem uma entrevista de emprego agendada? Não se desespere. Confira essas 3 ótimas dicas para arrasar na sua entrevista!

Por mais que você já tenha passado por inúmeras entrevistas na vida, é praticamente impossível estar 100% seguro ao conversar com seu futuro chefe ou com um recrutador. Afinal, as perguntas não vão ser iguais e a presença de uma pessoa inesperada é sempre um pouco intimidante. Por isso, é importante que você leve em consideração essas 3 dicas.

Confira 3 dicas para se dar bem em uma entrevista:

1. Trate todos bem

A entrevista começa, praticamente, na hora em que seu dia começar. Se você chegar estressado porque se atrasou ou porque não separou suas roupas antes, isso poderá influenciar no seu resultado. Por isso, ao chegar à empresa, trate todos bem. Sorria a todos. O entrevistador pode perguntar o que essas pessoas por quem você passou acharam de você.

2. Pesquise com antecedência

Não encare a entrevista como uma oportunidade para conhecer a empresa para qual você vai se candidatar e seus produtos. Esse é o tipo de informação que você deve saber anteriormente. Pelo contrário, prepare perguntas sobre a companhia e a cultura dela para mostrar interesse em relação à vaga.

3. Não diga, mostre

Hoje em dias, os recrutadores querem cada vez mais provas e mostras concretas do que você fez. Portanto, não fique apenas falando sobre como você é apropriado para o trabalho ou sobre as suas contribuições na empresa antiga. Ao invés disso, mostre números, planilhas e provas do que você realizou.


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ações de Motivação Dos Funcionários Necessitam de Equipe e Líder Maduros

Como as políticas inovadoras em recursos humanos podem motivar uma equipe; e os cuidados que os gestores devem ter ao empregá-las

Marcus Vinicius Pilleggi

Com o estresse do dia a dia e a correria do mundo dos negócios, nem sempre os gestores se lembram de criar iniciativas que motivam a equipe, para proporcionar um ambiente mais unificador. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho como também auxilia na melhoria da comunicação entre os funcionários - um estudo recente da PMI-Rio indicou que 76% dos fracassos nos projetos dentro das empresas deve-se justamente a uma comunicação ineficiente. 

Imagine chegar dentro da empresa e encontrar funcionários com uma máscara que é um sorriso gigante. Para o empresário Marcelo Ponzoni, fundador e diretor da empresa de publicidade Rae, MP, uma equipe de bom humor só agrega valor ao trabalho. “A empresa toda ganha com esse comportamento”, afirma Ponzoni. Para proporcionar um ambiente mais divertido, oempresário implementou a Campanha de Valorização do Sorriso na empresa, que atinge funcionários, clientes e até amigos da agência. O projeto tem folders, brindes com chocolates, cartazes e até uma máscara no formato de uma boca sorridente. Para Ponzoni, em uma empresa de publicidade, que lida diretamente com o cliente, é bom ter alto astral no atendimento. Essa cultura, segundo o empresário, foi responsável pelo crescimento de 400% no faturamento da empresa nos últimos cinco anos. 

O empresário ressalta que sempre prezou pelo bom humor dentro de sua empresa desde a fundação, há 22 anos. Para ele, que completa 44 anos em 2010, isso não é algo de momento. “Desde que nasci tenho essa característica de sorrir muito, de ser bem humorado, e eu levo essa capacidade de sorrir em consideração mesmo quando vou contratar as pessoas. É um diferencial para mim; gosto de integradores aqui dentro”, afirma. Segundo ele, a empresa sempre foi assim, desde as coisas mais simples até campanhas como a Valorização do Sorriso. Para Ponzoni, motivar a equipe e deixá-la à vontade é fundamental para o sucesso de um empreendimento. Medidas como essa, garante o empresário, aperfeiçoam a comunicação interna e unificam a equipe. 

Na Enken Comunicação Digital, especializada em comunicação, publicidade e marketing digital, a forma encontrada para motivar os funcionários foi outra. Ali, cada um pode fazer seu horário. As regras são simples: os empregados devem cumprir a carga horária diária e executar os projetos dentro do prazo determinado. Cumprido isso, pouco importa que horário estarão presentes no escritório. A justificativa da iniciativa é poder deixar o empregado trabalhar quando acredita ser mais produtivo. A maioria dos funcionários da Enken, segundo seu fundador e diretor, David Reck, trabalha das 10h às 19h, mas alguns trabalham mais cedo ou mais tarde, até mesmo de madrugada. Mesmo com a flexibilidade de horário, alguns colaboradores ainda optam por trabalhar na velha rotina do horário comercial. 

Além disso, a empresa, fundada em 2004, promove ações em conjunto entre os funcionários para unificar a equipe, como passeios de bicicleta, festas ou mesmo saltos de paraquedas. Segundo Reck, isso é bom para todos se conhecerem fora do ambiente de trabalho, ainda mais numa empresa em que cada um escolhe seu horário e nem todos se encontram no escritório. A empresa também tem um espaço para descanso e atualmente está montando um local próprio para incentivar novos projetos, ideias e o empreendedorismo de seus funcionários – dando o tempo necessário para que eles se dediquem a isso. Assim, segundo Reck, novas empresas nasceriam dentro da própria Enken, que funcionaria como uma incubadora para start-ups. 


Fonte: pequenas empresas grandes negócios
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Dicas Para se Adaptar Mais Rápido ao Novo Emprego

Ter iniciativa e entender o ambiente são dois dos aspectos que aceleram o processo de adaptação na empresa, de acordo com dois especialistas consultados

Por Camila Pati

Hoje em dia, quem garante uma nova oportunidade profissional deve chegar à empresa já marcando gol. “Se ele não chega dando resultados, o chefe desconfia e começa a centralizar as tarefas e cria-se uma resistência contra ele”, diz Marcelo Braga, sócio da Search.

De acordo com ele, se antes os primeiros 100 dias eram de aprendizado para quem estava de casa nova, atualmente, ele tem um décimo desse tempo para aprender. “Hoje, já se fala em 10 dias de adaptação. Em áreas como comercial e de operações, por exemplo, este período é ainda mais curto”, diz.

Por isso, o profissional que se adapta rápido é mais valorizado no mercado de trabalho. Recente pesquisa da Hays, em parceria com o Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, indica que para 22,6% das empresas a capacidade de adaptação é a mais valorizada. 
Segundo o levantamento, que foi feito com 700 empresas, em tempos de crise, saber se adaptar vale ainda mais, sendo a principal habilidade procurada por 46,6% das empresas.

E, se o tempo de adaptação para os novatos está ficando mais enxuto, confira 5 dicas de especialistas consultados por EXAME.com pra acelerar este processo:

1. Tenha iniciativa

Um erro comum, na opinião, de Braga, é ficar esperando que a integração fique apenas a cargo da empresa. “O profissional tem que ter a iniciativa de se adaptar, fazer perguntas para começar a entender como as coisas funcionam”, diz.

Braga diz que o recém-contratado não pode ficar esperando que colegas e gestores entendam que ele é novo. “Nem todo mundo vai saber disso, principalmente, em grandes organizações”, diz.

Para a consultora organizacional Meiry Kamia, o ideal é que haja um processo de integração, organizado pela empresa. “Mas nem sempre é assim, e muitas vezes a pessoa fica “largada” ali, sem saber o que fazer”, diz.

Para quem está nessa situação, ela recomenda que busque saber quem está designado para passar as informações iniciais sobre a função e combinar um horário durante o expediente para isso.

2. Entenda o ambiente

É a regra de ouro para não se prejudicar logo de cara na nova empresa. Na opinião de Braga, a maneira de se portar é muito importante. “Muitas vezes a pessoa se queima, não pela questão técnica, e, sim, pela questão comportamental”, diz.

Agir de maneira que não condiz com o ambiente e falar demais são exemplos de comportamentos que podem minar suas chances de ser bem recebido pelos novos colegas de trabalho. “As pessoas já notam e começa a rádio peão”, diz Braga.

Meiry recomenda uma postura mais observadora. “É bom ver como todo mundo se porta, como se comunica, como se vestem para tentar se adequar ao ambiente, as pessoas não gostam de quem é muito diferente”, diz.

Além disso, Braga também lembra que não é preciso chamar toda a responsabilidade para si neste período de adaptação. É melhor entender primeiro como o trabalho é feito antes de começar a propor ajustes. “Um pouco mais de humildade na chegada é importante”, diz.

3. Visite outros departamentos

Estabelecer um bom relacionamento com todos é essencial durante o período de integração. Fazer alianças pode ajudá-lo a aumentar o seu poder de influência.

Por isso, reservar um tempo para visitar os diferentes departamentos da empresa é uma boa pedida, diz Braga. “Ele deve ir visitando as outras áreas da empresa e aproveitar para se apresentar”, recomenda.

Meiry concorda, mas faz uma ressalva. “É preciso saber o momento certo para fazer isso para não ser considerado intrusivo”, diz. Na opinião dela, se a empresa tiver uma cultura mais formal é melhor esperar ser apresentado para só então começar a estabelecer alianças.

4. Tenha seu chefe como mentor

O chefe será seu melhor mentor de carreira neste início na empresa. Ficar alinhado com ele é um passo importante para manter suas atribuições claras, evitar cobranças desnecessárias e mal entendidos.

“Como é o chefe a pessoa a quem o recém-contratado está diretamente ligado, é dele esse papel de ajudar a ultrapassar a barreira de adaptação”, diz Braga.

Pedir feedbacks para ter uma noção de como está sendo seu desenvolvimento na empresa é um bom começo, na opinião de Meiry. 
“É bom ter alguém para dar esse suporte e o ideal é que seja o chefe mesmo”, diz.

Mas, de acordo com ela, os colegas também podem ajudar com as orientações. “Diga para que se sintam à vontade em dizer se você está fazendo algo errado, este tipo de feedback é muito importante”, diz.

5. Consulte o RH

O departamento de RH é um grande aliado na compreensão do funcionamento da empresa. “Muitas informações são passadas na própria entrevista com o recrutador, mas se houver dúvida o RH é mais indicado para procurar”, diz Meiry.

“Pode ajudar a passar a cultura da organização, organograma e a estratégia da empresa”, lembra Braga. 


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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Você Sabe Como Contratar um Bom Funcionário?


A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Fonte: Olhar Digital
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quais São os Maiores Erros Cometidos Durante Uma Entrevista de Trabalho?

Falar mal dos empregos anteriores, usar roupas inapropriadas, atender telefone ou mostrar desinteresse podem ser fatores determinantes 

Uma pesquisa realizada com mais de 3 mil gerentes e profissionais de recursos humanos, publicada pela revista Forbes, teve como objetivo entender quais são os maiores erros que os candidatos cometem durante uma entrevista de emprego.

O clima de testes e entrevistas pode causar estresse e até justificar algumas gafes. Porém, segundo o estudo, o nervosismo pela falta de preparação é culpa do próprio candidato, que precisa fazer a "lição de casa" antes de se oferecer para alguma vaga.

A vice-presidente do site de empregos CareerBuilder, Rosemary Haefner, diz que é comum candidatos ficarem ansiosos e não conseguirem expor o melhor de si. Por outro lado, existem pessoas que são confiantes e articuladas, mas não pesquisam nada sobre a organização e perdem pontos. Outro grande erro, de acordo com a executiva, é referir a si mesmo usando a terceira pessoa ou usar roupas inapropriadas. Estes detalhes podem se tornar fatores determinantes na hora da escolha. 

Além disso, segundo a executiva, atender uma chamada ou responder a uma mensagem de texto durante a entrevista é um dos maiores motivos de eliminação do candidato no processo seletivo. Rosemary ainda afirmou que a falta de interesse da pessoa também é um dos fatores que mais influenciam na escolha do candidato.

Falar sobre coisas negativas de seu trabalho atual ou empregos anteriores também são considerados erros imperdoáveis. Fora isso, a arrogância e até o chiclete durante o bate-papo podem acabar com as chances do candidato. "Falar mal de antigos ou atuais chefes e colegas de trabalho é péssimo. O candidato é visto como pouco profissional ou, ainda, poderá dar a impressão de que não consegue construir relações positivas com seus colegas. Se você teve uma experiência negativa em algum emprego, fale apenas sobre o que você aprendeu com os desafios", diz Rosemary.

A executiva comenta que é importante praticar o discurso para permanecer calmo e focado. Além disso, é extremamente necessário chegar pontualmente na entrevista. Ela ainda sugere: faça exercícios antes da entrevista, coma direito, saia bem antes do horário marcado e, quando estiver lá, deixe que sua personalidade, profissionalismo e habilidades falem mais alto.

"Lembre-se que o empregador não está contratando apenas uma lista de habilidades e realizações, ele está contratando a pessoa por inteiro: sua personalidade, currículo, pensamento crítico e habilidade criativa. A impressão que você passa durante a entrevista será, na maioria das vezes, um fator determinante na hora da escolha", concluiu.

Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui e descubra sete dicas para se dar bem em uma entrevista de emprego.

Fonte: Olhar digital
Fonte da iamgem: gettyimages

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