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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Existe Hora Certa Para Mudar de Emprego?

Angelica Kernchen 

Por mais que tentemos encontrar respostas certas, preestabelecidas e que não nos deixem margem para futuros arrependimentos, mágica não existe. E, eventualmente, todos nós passaremos pelo dilema de aceitar uma nova proposta de trabalho ou continuar no emprego atual, estável. A questão é: existe hora certa para mudar de emprego? Cada caso deve ser analisado individualmente, e os prós e contras devem ser considerados.

A motivação para que uma troca de emprego ocorra nem sempre acontece pelos fatores salário, cargo ou ambiente, como podemos, sem análise, imaginar. As pessoas mudam. As aspirações que um profissional tinha no começo de carreira podem não ser mais as mesmas; elas podem ter se transformado e o trabalho atual não as supre mais. “As pessoas mudam, evoluem, se renovam e, muitas vezes, os sonhos que tinham aos 20 anos de idade não correspondem mais aos desejos que têm aos 40. O estilo de vida das pessoas muda, o mundo também. De repente eu tinha uma ideia sobre carreira e, em determinado momento, percebi que não era bem isso que eu queria pra minha vida. Então, além desses aspectos como dinheiro, cargo e ambiente, existem aspectos pessoais que acabam afetando”, diz Lígia Guerra, psicóloga e autora do livro “O segredo dos invejáveis”.

Lígia conta que quando um profissional não tem mais perspectiva de crescimento no atual trabalho, quando não consegue encontrar novos desafios em sua carreira e começa a sentir uma grande desmotivação em ir trabalhar, é hora de começar a acender todos os alarmes para verificar o que está acontecendo e tentar perceber se isso é um momento pessoal que está refletindo no profissional ou se realmente é seu momento profissional, se sua carreira simplesmente estagnou. Se você consegue perceber claramente essas diferenças, se seu momento profissional pede transformações, então talvez sim, seja hora de mudar. “Eu entendo que a hora certa para esse tipo de mudança é aquela em que você se sente realmente preparado e tem condições para fazer essa transição. Você precisa, também, ter condições financeiras para arcar com essa decisão, pois ser extremamente romântico não funciona no mundo corporativo, no mundo de trabalho. Você precisa ter condições para se manter, às vezes, por meses, e isso é fundamental. Outro ponto importante é ter um guru para bater um papo, trocar informações e ver se nossas percepções realmente estão de acordo com aquilo que está acontecendo, pois às vezes estamos depressivos com o trabalho e deixamos de enxergar coisas importantes no caminho”, diz Lígia.

O maior medo de quem está prestes a fazer uma transição de emprego ou de carreira é o do arrependimento. Dúvidas como “será que eu estou dando o passo certo?”, “será que realmente esse caminho é o melhor pra mim?” e “e se não der, como vou resolver isso?” são muito comuns. A maioria delas é motivada por receio de ficar exposto a uma situação financeira de risco. Pensar na transição quando já se tem certa segurança monetária e fazer boa avaliação dos prós e contras servem para que os riscos sejam diminuídos e a tensão emocional seja aliviada. “Mas sempre é bom lembrar que a vida é correr riscos. Se você procurar demais por garantias, acabará ficando estagnado”, alerta Lígia.

Para tomar uma boa decisão, alguns outros aspectos também devem ser levados em consideração. Será que você realmente está enxergando todas as possibilidades de crescimento dentro da sua empresa? Como essa mudança vai afetar sua família, suas relações? “Quem compartilha contas em casa e quem tem responsabilidades econômicas deve estar ciente que sua decisão afetará a vida de outras pessoas também, então, é sempre bom conversar com a família antes. Isso faz com que a pessoa se sinta mais segura, evitando cobranças posteriores”, salienta Lígia.

Outra preocupação de quem está prestes a trocar de empresa é como fazer esse movimento de forma mais ética possível. E, nesse sentido, os especialistas são unânimes: seja franco. “Ser honesto e transparente, além de informar a empresa atual os reais motivos que o estão conduzindo a optar pela troca é o ideal. Também é preciso levar em consideração a necessidade de negociar com o atual empregador o tempo mínimo necessário para ser efetivada sua substituição e/ou conclusão de algum trabalho/projeto no qual esteja diretamente envolvido”, aponta Carlos Ernesto, psicólogo e consultor empresarial.

Compartilhar com seu superior imediato e com as pessoas que contam com o seu trabalho sua real intenção é o caminho mais assertivo. A atitude de comunicar a empresa da sua insatisfação com seu trabalho, expor que não está mais motivado como anteriormente e pedir feedbacks pro seu superior e pra sua equipe de trabalho, são vistas com bons olhos pelos especialistas, pois às vezes essas pessoas podem estar vendo alguma deficiência que o profissional em questão não esteja. “De repente ele até resgata a vontade de trabalhar no grupo. Mas se a saída for uma decisão já tomada, então a melhor coisa é colocar as cartas na mesa e dar a justificativa mais honesta possível, porque no fundo a gente percebe quando o profissional está falando de forma coerente”, justifica Lígia.

E como bons conselhos, nessa hora, nunca são demais, Lígia ainda diz que o profissional deve se atentar e redobrar os cuidados para garantir que está sendo levado a essa mudança pelos motivos certos, se ele realmente está entendendo o que o está incomodando.

“A hora certa de mudar de emprego depende da necessidade e da oportunidade que surgem na vida da pessoa. Não obstante, é de fundamental importância que se avalie se essa oportunidade é compatível com o projeto de vida do indivíduo”, diz Carlos Ernesto. É preciso garantir se o trabalho ofertado tem, de fato, a ver com o perfil do profissional, e, nesse sentido, saber o máximo possível das condições e das atribuições da nova vaga é imprescindível. “Tem gente que sonha ter seu próprio negócio, mas não gosta da instabilidade, de ser autônomo. Ou tem autônomo que quer entrar numa organização fechada, cheia de normas, regras, mas ele não gosta disso. Às vezes, as pessoas criam ilusões que não têm a ver com o perfil delas, e perceber isso é sinal de maturidade”, finaliza Lígia.


domingo, 31 de julho de 2022

Hoje é o Seu Primeiro Dia em Novo Emprego: Navegar ou Naufragar é Uma Opção Sua

Gutemberg de Macêdo

Durante as últimas semanas ou meses, você empreendeu longa caminhada em busca de uma oportunidade de trabalho em mercado extremamente competitivo e exigente.


Ao longo desse período, você trabalhou incansavelmente a fim de conquistar o seu objetivo: redigiu currículo de maneira a atrair a atenção de selecionadores e headhunters; enviou centenas de cartas a dirigentes de empresas; respondeu a dezenas de anúncios; ativou com discrição sua rede de relacionamento; pesquisou diariamente na rede mundial de computadores; participou de inúmeras entrevistas e dinâmicas de grupo; negociou o pacote de remuneração com um gestor de recursos humanos experiente e intransigente na defesa dos interesses da organização; forneceu nomes para checagem de suas referências pessoais e profissionais e, além de tudo isso, se submeteu a uma série de exames médicos.

Parabéns! Você foi o candidato escolhido. Brevemente, assumirá suas responsabilidades em nova empresa. A partir do momento em que você ocupar seu posto de trabalho, tudo correrá por sua própria conta e risco – nadar ou naufragar. Para que você nade com absoluto sucesso é necessário que você se adapte rapidamente a temperatura da água e nade veloz e competentemente. Todos, no novo ambiente de trabalho, estarão olhando para você. Alguns, torcendo pelo seu sucesso; outros, esperando vê-lo fracassar rapidamente; e, outros ainda, totalmente indiferentes ao que você faz ou deixa de fazer.

Não importa o que outros pensam ou deixam de pensar sobre você ao vê-lo nadar. O seu sucesso em nova empresa exige que você seja o seu próprio campeão. E o que significa ser o seu próprio campeão? Você tem o poder de controlar as escolhas que faz, como afirmam os consultores norte-americanos, Milo e Thuy Sindell, Ph.D..

Portanto, ao assumir suas novas responsabilidades, procure conhecer todas as pessoas na nova empresa – quem é quem -; procure tomar conhecimento sobre todos os problemas em sua área de trabalho e solucione-os imediatamente; busque novas e melhores oportunidades para enriquecer o seu ambiente de trabalho com novas ideias e projetos; saiba quais são as suas vulnerabilidades e os seus pontos fortes, a fim de não colocar em suas mãos mais do que é capaz de fazer; aprenda a dizer não, pois você será testado por colegas que querem transferir para você o trabalho sujo e o qual não desejam fazê-lo; saiba o melhor momento para pedir ajuda; nunca leve problemas para seus superiores imediatos sem que antes tenha se debruçado sobre a análise de todos eles e encontrado alternativas para solucioná-los, entre outros comportamentos louváveis e esperados.

Além dessas providências, desejo chamar sua atenção para pontos que considero de extrema relevância para quem conquistou a sua nova posição:

- Cuide de sua imagem pessoal e profissional. Saiba que a imagem que você projeta em seu primeiro dia de trabalho será determinante para o seu sucesso futuro em nova empresa. Qualquer descuido será fatal.

Conheço um profissional que batalhou durante semanas por nova posição no mercado de trabalho. Entretanto, ao conquistá-la, permaneceu apenas 24 horas na empresa.

- Refine a sua comunicação oral e escrita. Nos dias atuais é comum encontrarmos gestores em todos os níveis hierárquicos que são incapazes de redigir uma simples carta sem erro. Por outro lado, quando colocados para falarem em público é um verdadeiro desastre. Eles pensam, falam e argumentam muito mal.

Nenhum individuo deveria ser colocado em posição de liderança se não tem o domínio de seu idioma. E, se não tem, que seja enviado para cursos de língua portuguesa.

Essas deficiências os fazem falar com chavões, expressões estrangeiras ou expressões chulas. No fundo, eles querem apenas esconder a precariedade de seu vocabulário e passar a imagem de profissionais eloqüentes. É uma pena.

Aqui valem as palavras de observação do experiente empreendedor norte-americano, Harvey S. Firestone, 1868-1938, “Um bom executivo mantém uma certa reserva. Ele ouve as idéias dos outros, mas não fala muito das suas próprias. O executivo valioso não é expansivo a respeito de seu trabalho; pelo menos não com os seus subordinados. Ele pode ser sociável, mas não revela tudo o que sabe. É destemido quando se trata de ação. Mas é reservado quando se trata de falar. Ele não revela o que vai fazer. Ele espera – e faz.”

- Busque todas as informações possíveis sobre a empresa e seus gestores – sua história, fundadores, formação acadêmica de seus executivos, tempo de empresa, poder que verdadeiramente têm, valores que propagam, estilo gerencial, atividades sociais que cultivam, hobbies, etc.

Esse é um exercício que demanda pesquisa, observação, esforço e muito tempo.

Tenho visto muitos profissionais naufragarem nos primeiros meses em nova empresa simplesmente porque eles não atentaram para a importância da coleta e interpretação dessas informações.

É bom frisar que 40% dos gestores fracassam nos primeiros 18 meses em nova empresa. E por que fracassam?

Eis alguns dos motivos:

- Alguns não compreendem o impacto de suas primeiras palavras e ações. Portanto, inadvertidamente, enviam para seus colegas a mensagem errada;

- Outros prometem desenvolver novas estratégias, mas são incapazes de conquistar a adesão e a confiança de seus colaboradores para seus projetos mirabolantes;

- Trabalham e gastam uma quantidade incrível de energia, porém não apresentam os resultados esperados pelos acionistas ou pela alta administração. Eles se transformam rapidamente em matadores de baratas. Certamente que nenhum deles deseja tal sorte. Tudo isso acontece porque eles não conhecem os passos mais importantes para o sucesso em nova empresa.





quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Carreiras: Especialista dá Dicas Para Que Estresse Não Acabe Com a Sua Energia


Por Gladys Ferraz Magalhães

Ao contrário dos que muitos acreditam, dormir não é a única solução para recuperar as energias roubadas pelo estresse e enfrentar um novo dia de trabalho.

De acordo com o consultor organizacional e escritor, Eduardo Shinyashiki, uma alternativa para recuperar o ânimo e não se desesperar no trabalho é praticar atos que gerem momentos de prazer e participar de atividades lúdicas.

“Vale lembrar que as formas positivas e negativas de estresse sempre estarão presentes no cotidiano e todos nós temos condições de conduzir as situações para o melhor caminho. Uma das soluções é reverter as possíveis dificuldades através de atividades que proporcionarão momentos de plenitude”, diz.

Positivo e negativo

Ainda de acordo com Shinyashiki, existe o estresse negativo e o positivo. O primeiro seria aquele que provoca desequilíbrio emotivos e físicos, quando o indivídio tem a sensção de que não consegue ter o domínio do contexto e dos fatos. No trabalho, explica, isso acontece, por exemplo, em um momento de demissão.

Já o estresse positivo, adverte, se manifesta quando acontecem fatos produtivos, como uma promoção no trabalho, que pode trazer mais responsabilidades, mas também mais satisfações.


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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Extroversão Não é Motivação!

Por Dan España

O assunto Motivação está em pauta nos dias de hoje em mais lugares do que se pode imaginar e com a popularização do conceito, algumas abordagens incorretas acabaram surgindo. Já sabemos que quando uma mentira é dita 1000 vezes ela se torna verdade e pra não deixar que isso aconteça é bom esclarecermos um ponto muito importante: “Estar motivado não significa a estar de bom humor. Pessoas engraçadas e divertidas não são necessariamente mais motivadas que as demais”.

Motivação envolve mais fatores do que um sorriso no rosto ou uma gargalhada, não tem a ver tampouco com liberação de endorfina no sangue (hormônio do prazer), como quando fazemos exercícios físicos ou sexo. Pessoas motivadas estão cientes de sua luta interna e externa por atingir um objetivo, estão envolvidas com tudo o que engloba o processo para transformar um sonho em realidade, a pessoa motivada tem a coragem de ser o que é, de aceitar seus talentos e reconhecer seus aspectos negativos a serem melhorados.

Em nossa viagem ao redor do mundo conversamos com pessoas das mais diversas nacionalidades, muitas extrovertidas e outras absolutamente introvertidas. Se fôssemos jugá-las pelo aparente estado de motivação teríamos cometido um grande erro, perguntar o que as motiva nos trouxe as mais inesperadas respostas. Caso contrário, um simples sorriso no rosto bastaria para dizer se alguém está motivado. Sim, o bom humor ajuda na motivação pois nos faz enxergar com mais clareza o lado positivo das situações, mas não é o único determinante.

A motivação deve ser conquistada, deve-se lutar para alcaçá-la e mais ainda para mantê-la. O que nos leva a crer que ela não é permanente e sim mutável, caminha junto com nossos novos sonhos, objetivos e inspirações. Muitos pensam que se não exteriorizarem seus sentimentos não estarão de fato sentindo. O mesmo conflito ocorre em relação a motivação, se não está dando pulos de alegria ou sorrindo não está motivado.

Os aparentemente sérios ou introvertidos podem estar caminhando de acordo com suas motivações, apenas se encontram mais focados em certas tarefas que lhes agradam e que não necessariamente agradam a maioria das pessoas. Exemplo de quem estuda física, química ou matemática, matérias que nem todo mundo ama, mas quem ama o faz com afinco. Os que curtem a paz, a tranquilidade, a leitura, o silêncio e por aí vai. Diversos artigos publicados falam sobre os potenciais dos que são mais introvertidos, citando gênios das ciências, das artes, da computação, etc.

Devemos deixar de julgar tanto os outros e lembrar que não temos que parecer felizes e contentes para estarmos motivados. Devemos nos preocupar com a real motivação, aquela que nos deixa plenos e nos dá a certeza que estamos trilhando o caminho correto.


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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Quando é Hora de Arriscar?

Autor: Samara Teixeira 

Para almejar mudanças na carreira, é necessário que o profissional saiba exatamente onde quer chegar e, para isso, ele deve ter um propósito bem definido.

O esgotamento funcional acontece quando a pessoa percebe que a execução de seu trabalho não está mais compatível com suas expectativas. Neste momento é importante avaliar se o lugar em que está permite que seu potencial seja melhor utilizado, e só então deve-se pensar em possíveis mudanças.

Para assumir um novo desafio o profissional preparar e promover suas habilidades, estudando o próprio desenvolvimento. Após isso, ele deve saber quais as competências que deverão ser melhoradas para que consiga executar um novo trabalho. Se for lidar com pessoas, por exemplo, deverá desenvolver sua liderança e, se for exposto a uma nova tecnologia, deve estar aberto a aprender como lidar com ela.

Segundo Lucas Rezende, especialista em programação neurolinguística do INAp (Instituto de Neurolinguística Aplicada), o profissional precisa se sentir bem com isso. As expectativas devem estar alinhadas: “ele deve saber como poderá desenvolver as competências necessárias para o novo cargo e se a empresa irá apostar nisso”. Para que a transição da carreira seja feita corretamente é necessário o indivíduo traçar metas de curto, médio e longo prazos dentro da empresa, usando critérios com foco no desenvolvimento pessoal e enriquecendo sua descrição de cargos.

Quando o profissional sente que falta alguma habilidade para ser desenvolvida é fundamental ser autêntico e dialogar, assumir a responsabilidade e informar para o gestor exatamente o que falta, pois isto abrirá portas para uma decisão em conjunto. Estas atitudes são extremamente positivas e contribuem tanto para o crescimento do profissional, quanto para a empresa, que poderá contar com um colaborador melhor preparado.

De acordo com Mike Martins, diretor executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching, deve-se levar em consideração os ganhos e perdas na tomada de decisões. “E, ao tomá-las, é importante que o profissional tenha um plano B para ser acionado a qualquer momento, além de um planejamento financeiro para lidar com possíveis fases de adaptação e conhecimento da nova função”.

O momento de mudar

Sentindo-se pronto para o novo desafio, e isso implica autoavaliar-se cuidadosamente, o profissional deve solicitar uma conversa com o líder para evitar fofocas e possíveis desentendimentos, além de explanar os feitos executados e quais serão os ganhos para todos com o incentivo da promoção.

O processo de promoção levará em consideração algumas constantes, por exemplo, em uma equipe de vendas é válido avaliar se a empresa perderá o seu melhor vendedor para ganhar um gerente de vendas não tão bom assim, já que as habilidades são diferentes. Também é necessário a empresa realizar feedbacks, com foco em competências, seguido de um mapeamento de habilidades e pontos a desenvolver, para evitar frustrações futuras para ambos.

Caso seja possível realizar esta transição, a organização deve pensar em como preparar adequadamente este profissional. Para Irene Azevedo, professora de liderança na BBS ( Brazilian Business School), sempre há gaps a serem preenchidos, mas, o importante é acompanhar e facilitar este processo. “Nestes casos um trabalho de coach para prepará-lo pode ser uma boa opção, pois desta forma ele estará capacitado a ter um melhor desempenho, diminuindo o impacto que toda promoção tem”.

Caso o profissional sinta dificuldade de adaptação ao novo cargo é importante entender que alguns ajustes podem levar mais tempo e serem mais desafiadores e, além disso, focar nos ganhos a médio prazo até que tenha o práxis. Para o CEO da Albenture, Dr. Alberto Garcia Francos, tudo dependerá da raiz do problema, “se a dificuldade pode ser sanada, é importante dar o apoio para se adquirir as novas habilidades”.


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terça-feira, 4 de agosto de 2020

4 Passos Para Montar um Plano de Carreira

Diretora de carreira da Right Management diz que fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo

Por Edilaine Felix

Todo profissional deve ter os objetivos de sua carreira definidos. Começando pela profissão escolhida, determinar planos, mesmo que de curto prazo, para avaliar o que consegue entregar e que vai agregar valor a sua profissão é fundamental.

A diretora em transição de carreira da Right Management, Matilde Berna, diz que um plano de carreira é feito de escolhas. “A cada fase da carreira e da vida existem escolhas que são importantes avaliar. Fazer um plano de carreira é olhar em uma perspectiva e traçar objetivos ao longo do tempo”.

Em que fase da carreira você está? É preciso avaliar se está começando a carreira ou na fase de consolidação, entre 40 e 45 anos. Fazer um plano de carreira está relacionado ao que te motiva, te interessa e o que tem como objetivo.

Segundo Matilde, esses objetivos podem ser delineados todos os anos, ou em uma linha de longo prazo. É preciso analisar em que ponto você está e onde pretende chegar. "Também é importante conhecer quais suas habilidades, conhecimentos, interesses, o que te motiva efetivamente?"

Ser claro em suas escolhas. De acordo com Matilde, quando você se enxerga, sabe em que momento está, quais habilidades e conhecimentos você carrega, é mais fácil saber onde quer chegar, quais os objetivos: ser gerente?, gestor? presidente? É preciso conhecer o que falta para chegar onde você quer.

Não precisa decidir o que quer ser daqui a 20 ou 30 anos. Ao escolher uma profissão, é preciso prestar atenção no mercado para conhecer que a construção de uma carreira não é simples. “Tem percalços e conquistar os objetivos é um trabalho árduo”.

Olhar para o mercado. Conhecer a complexidade do mercado, “conhecendo os obstáculos, você traça um plano interessante, mas não irreal”, diz Matilde. Um plano de carreira não é traçado em linha reta. “É uma opção sua escolher a universidade que vai cursar, escolher a atividade que vai fazer, mas você não tem total domínio de onde vai trabalhar e se o mercado vai responder positivamente às suas ações”, destaca Matilde.

Autoconhecimento. O profissional deve buscar conhecimento sobre os significados deste trabalho em sua vida. Quanto de dinheiro quer ganhar, o quanto está disponível em relação ao tempo, a mobilidade. Segundo Matilde tudo isso é investimento financeiro e de tempo.

“O plano de carreira tem que ter clareza de quem é o profissional, das suas habilidade, do que eu já conhece e com o que tem afinidade. É muito importante olhar para o mercado e ver para onde ele está indo.

A diretora de carreira, enfatiza que quando se fala de sucesso na carreira, não estamos falando apenas de capacidade cognitiva e de habilidades, mas também de ter também boas atitudes, conduta, em qualquer ambiente.

A sua capacidade de lidar com essas relações, com os conflitos e com a pressão é fundamental para ter uma carreira bem sucedida. “Não basta ter somente uma grande capacidade técnica, e sim atitude frente aos problemas”, finaliza.


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domingo, 26 de julho de 2020

5 Fatores Essenciais Para Você Ser Feliz no Trabalho

O que sua carreira deve lhe proporcionar para que você sinta prazer no trabalho

por Míriam Scavone

Ninguém é um exemplo típico de profissional insatisfeito só porque às vezes sente vontade de largar tudo o que faz e fugir para uma praia, uma casa no campo, qualquer lugar, desde que muito distante do escritório. Mas, quando esse tipo de sentimento se torna regra, é inútil fingir que as coisas vão bem e simplesmente tocar o barco em nome da sobrevivência.

Alguns fatores, não importa a área em que trabalha, são verdadeiras molas propulsoras da carreira e a fazem sentir prazer pelo trabalho. Nelson Moschetti, diretor de recursos humanos, enumera cinco deles.

Feedback
Se você sabe que é ótima profissional e quer ouvir isso da boca de seu chefe, peça a ele uma avaliação.

Promoção
Receber um aumento de salário por mérito é sempre uma delícia, não é? Monte a estratégia para chegar lá em breve.

Desenvolvimento
Nada como um bom curso para ampliar os horizontes profissionais e estimular novas conquistas.

Plano de carreira
Conscientize-se de que é possível crescer e estabeleça suas metas a médio e a longo prazo.

Espírito de equipe
É inspirador ser parte de um time. Cultive uma boa relação com seus colegas e divida com eles as vitórias. 


fonte: mdemulher.abril.com.br
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sábado, 15 de junho de 2013

Líder em Família

por Redação Liderança

Muitos a consideram como o tipo de organização ideal para se trabalhar. Outros acreditam ser um ambiente de trabalho ineficaz. Estamos falando das empresas de controle familiar.

“Inicialmente, é preciso compreender que os gestores das empresas familiares são seres humanos – e, como tal, são indivisíveis, ou seja, os gestores jamais conseguirão ter um completo desprendimento entre a vida familiar e os negócios. Até porque os negócios nascem e crescem com todo um envolvimento e cumplicidade da família.” É o que nos garante Marcus Vinicius Pereira, psicólogo organizacional e especialista em qualidade e produtividade.

A verdade é que, comandadas por herdeiros, cônjuges e sucessores, as empresas familiares constantemente servem de exemplo do que não fazer para administrar os negócios. Casos de insucesso, como a trajetória da tradicional família Guinle, antiga proprietária do Copacabana Palace, mostra bem como uma fortuna acumulada em anos pode ser perdida em pouco tempo nas mãos de uma geração mal preparada para tomar conta dos negócios.

“No mundo, acredita-se que a média histórica de empresas familiares que sobrevivem até a terceira geração é de, no máximo, 10%. No Brasil, especialistas garantem que menos de 5% delas vingaram até o neto ou bisneto assumir o comando”, diz Richard Doern, consultor de empresas que tem atuado com Turnaround Management, algo como “recuperação de empresas” ou “administração de empresas em crise”.

A contratação e a demissão de um familiar – O que é certo é que, em uma empresa familiar, os donos fundadores já têm seus cargos específicos: de donos. No entanto, isso não significa exatamente que eles sempre administrarão os negócios. O que acaba acontecendo nessas companhias é a sucessão ou situações em que o fundador continua administrando a empresa em conjunto com seus familiares diretos e/ou indiretos.

Outras vezes, a melhor maneira de resolver a evolução da empresa é mesmo transformar os donos em conselheiros e contratar profissionais capacitados para administrar, deixando a família fundadora no controle de números, estratégia e acompanhamento.

Em todo caso, para Tom Coelho, consultor e especialista em marketing, a tarefa de um líder que precisa integrar um parente “poderoso” na estrutura hierárquica de uma empresa familiar nunca é uma tarefa fácil e deve envolver um processo com muito diálogo e reflexão.

» Quem contrata deve: expor os direitos e deveres, valores da companhia e normas de conduta.

» Quem demite deve: planejar a demissão para evitar conflitos e intrigas; em seguida, comunicar aos familiares próximos e diretamente àquele que será demitido, expondo claramente os motivos da demissão.

Administrando conflitos – Estabelecer desde o início do relacionamento uma linha divisória entre família e empresa é a grande chave da liderança para se evitar conflitos. “Dentro da organização, palavras como ‘pai’, ‘mãe’, ‘filho’, ‘irmão’ ou ‘cunhado’ devem ser proibidas. Todos devem ser chamados pelos nomes”, garante Coelho.

Enfim, no ambiente de uma empresa familiar, mais do que nunca, os líderes devem se lembrar de que os problemas e as disputas pessoais também precisam permanecer da porta da empresa para fora. Evite, a todo custo, as discussões que invadem corredores e transpõem as paredes e divisórias do escritório. Isso contamina as equipes com fofocas e falta de comprometimento, como acontecia no auge da monarquia que, onde não foi extinta, sobreviveu às custas da modernização de seu discurso e do auxílio plebeu do parlamentarismo.


Fonte: Liderança Online

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

"Preciso de Gente!"

A retenção dos talentos depende da sua capacidade de compartilhar sonhos, realizações e recompensas. 

Ótimo! O Brasil está “bombando”: um monte de oportunidades, o índice de desemprego em patamares rasteiros, etc . Sim, parece que está tudo muito bem, ou ao menos melhor do que em tempos de economia estagnada, quando se tem que suar para manter o negócio. Mas não dá para dizer que a vida está fácil.

Um dia desses, conversando com executivos de grandes empresas, ouvi de um deles que o crescimento de sua empresa (da área de Serviços) provavelmente não acompanharia o da economia pelo fato de ele não ter conseguido contratar o número suficiente de profissionais. Complementou dizendo que, caso não estancasse a saída dos atuais, correria o risco de nem crescer.

Pelo fato de historicamente o Brasil não ter cuidado adequadamente da educação de seu povo, em vários setores da economia faltam profissionais preparados para garantir o aproveitamento das oportunidades que uma economia em crescimento oferece.

Uma das consequências disso é a “correria” das empresas para formar e desenvolver pessoas a fim de tê-las preparadas para as oportunidades que estão aparecendo. Só que há aquelas que não se preocupam em treinar ninguém. Simplesmente contratam os profissionais treinados pelos concorrentes. Na maioria das vezes, os salários maiores que oferecem compensam o fato de não investirem no desenvolvimento de pessoas.

Mas o que fazem as pequenas empresas com futuro promissor que precisam disputar mercado com outras que ou possuem maior capacidade para investir em desenvolvimento, ou oferecem compensações aparentemente mais atrativas, como status, títulos, enfim tudo de mais glamoroso que existe no ambiente empresarial?

Elas definitivamente não podem ficar acreditando em milagres, achando que tudo acontece do nada e que as pessoas ficam em uma empresa só porque o sonho que ela promete realizar é mais bonito – por mais que sonhar possa ser um componente fundamental na trajetória de um empreendedor. Se entenderem que sonhos podem ser traduzidos em negócios promissores e competitivos, talvez encontrem um grande diferencial na retenção e busca de talentos.

Às pequenas empresas com um futuro promissor, mas com dificuldade de manter bons profissionais, cabem, então, algumas sugestões para que não interrompam seu potencial de crescimento baseado no que tenho observado:

1. Cuidado para selecionar – Vejo pequenos empreendedores usarem os mesmos recursos que empresas grandes para selecionar pessoas. Resultado: ou o profissional fica muito caro, ou ele não se interessa pela vaga. Quando os candidatos a posições essenciais identificam uma demanda advinda de uma pequena empresa de baixo faturamento, provavelmente acharão que se trata de um negócio menor. O Brasil ainda não possui a tradição dos start-ups que vemos em alguns lugares nos Estados Unidos, onde profissionais procuram trabalhos associados a boas ideias. Portanto, aí vai a dica: Qual é a idéia por trás do seu negócio? Esse é o seu instrumento que gera competitividade contra empresas grandes. Como você pode divulgá-la? Contatos, redes pessoais sempre são os caminhos mais bem sucedidos para encontrar pessoas que se encantem com sua idéia.

2. Ok! Você atraiu o que queria! E agora? Como irá negociar a contratação? ”Não consigo oferecer muita grana. Ele tem que acreditar no meu sonho”. Tudo bem, mas acreditar num sonho tem um custo: o tradicional risco / retorno (arriscar em um sonho tem que trazer um retorno muito bom). Infelizmente, o que vejo é uma grande dificuldade dos empreendedores de dividir o sucesso do negócio com quem merece. E há muitas alternativas viáveis: participação acionária, compras subsidiadas de participações (por mérito), entre outras. Empreendedores têm que aprender a dividir mais do que o padrão que observo. Têm que pensar que dividir significa acelerar o crescimento – e o faturamento!

3. Finalmente, agora você precisa aceitar que alguém pode cuidar da sua ideia ou do seu negócio melhor que você! Normalmente empreendedores são tão apegados a suas “crias” que não acreditam que alguém possa cuidar delas melhor do que eles. Consequência: centralização excessiva, desmotivação e perda dos melhores profissionais, que não se submetem a atividades sem um mínimo de autonomia. Essa é a segunda maior causa do “falecimento” de empresas de pequeno porte (a primeira são as ideias que não vingam).

Como se pode facilmente concluir, tudo dependerá do dono do negócio – e da capacidade que ele terá de compartilhar um sonho, sua realização e suas recompensas . Não significa que tudo isso é fácil. Mas é bem possível.


Fonte da imagem: gettyimages

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Que os Líderes Destacam Como Fatores Importantes Para o Sucesso Profissional?

Por Viviam Klanfer Nunes

Ao contrário do que muitos possam pensar, embora entender muito bem do negócio da companhia em que atua seja importante para ter sucesso na carreira, as habilidades de comunicação são os grandes diferenciais dos profissionais.

Segundo um estudo do LAB SSJ, que ouviu a opinião de 159 líderes de 32 empresas brasileiras e multinacionais, 'saber ouvir' foi o item mais citado entre os principais comportamentos que alavancam a carreira. Os líderes puderam escolher os cinco aspectos que consideram mais decisivos para uma carreira.

‘Saber ouvir’ teve 75% das citações, na sequencia ‘saber se comunicar’ teve 67% das citações, ‘assumir riscos’, 55%, ‘lidar com a diversidade’, 50%, ‘saber influenciar’, 47% e, por fim, ‘entender do negócio’ teve 43% das citações. Esses foram os aspectos mais importantes revelados pela pesquisa.

O que limita a carreira?

Por outro lado, os líderes também indicaram os comportamentos que podem de alguma forma bloquear o desenvolvimento da carreira. A falta de comprometimento liderou a lista, com 73% das citações. Na pesquisa, os profissionais também puderam citar os cinco aspectos que consideram negativos para uma carreira.

'Ter arrogância' teve 67% das citações, seguida por 'individualismo' (53%), 'pouca habilidade para se comunicar' (50%), 'ser centralizador' (43%) e 'imaturidade' (43%).

Mas as organizações também têm certa parcela de responsabilidade no desenvolvimento profissional. “O ambiente em que os colaboradores e as equipes estão inseridos é determinante para influenciar as competências que vão alavancar suas carreiras”, afirma sócio-diretor do Lab SSJ, Conrado Schlochauer.

A pesquisa

De acordo com a consultoria Lab SSJ, responsável pelo levantamento, foram observados os comportamentos mais citados em literaturas especializadas no desenvolvimento de pessoas e, a partir disso, foram elaborados dois rankings.

O primeiro continha 12 comportamentos que podem impulsionar a carreira e outro de 12 que podem bloquear o crescimento profissional. A partir daí cada líder pode escolher os 5 itens mais importantes de acordo com seu entendimento.


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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ações de Motivação Dos Funcionários Necessitam de Equipe e Líder Maduros

Como as políticas inovadoras em recursos humanos podem motivar uma equipe; e os cuidados que os gestores devem ter ao empregá-las

Marcus Vinicius Pilleggi

Com o estresse do dia a dia e a correria do mundo dos negócios, nem sempre os gestores se lembram de criar iniciativas que motivam a equipe, para proporcionar um ambiente mais unificador. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho como também auxilia na melhoria da comunicação entre os funcionários - um estudo recente da PMI-Rio indicou que 76% dos fracassos nos projetos dentro das empresas deve-se justamente a uma comunicação ineficiente. 

Imagine chegar dentro da empresa e encontrar funcionários com uma máscara que é um sorriso gigante. Para o empresário Marcelo Ponzoni, fundador e diretor da empresa de publicidade Rae, MP, uma equipe de bom humor só agrega valor ao trabalho. “A empresa toda ganha com esse comportamento”, afirma Ponzoni. Para proporcionar um ambiente mais divertido, oempresário implementou a Campanha de Valorização do Sorriso na empresa, que atinge funcionários, clientes e até amigos da agência. O projeto tem folders, brindes com chocolates, cartazes e até uma máscara no formato de uma boca sorridente. Para Ponzoni, em uma empresa de publicidade, que lida diretamente com o cliente, é bom ter alto astral no atendimento. Essa cultura, segundo o empresário, foi responsável pelo crescimento de 400% no faturamento da empresa nos últimos cinco anos. 

O empresário ressalta que sempre prezou pelo bom humor dentro de sua empresa desde a fundação, há 22 anos. Para ele, que completa 44 anos em 2010, isso não é algo de momento. “Desde que nasci tenho essa característica de sorrir muito, de ser bem humorado, e eu levo essa capacidade de sorrir em consideração mesmo quando vou contratar as pessoas. É um diferencial para mim; gosto de integradores aqui dentro”, afirma. Segundo ele, a empresa sempre foi assim, desde as coisas mais simples até campanhas como a Valorização do Sorriso. Para Ponzoni, motivar a equipe e deixá-la à vontade é fundamental para o sucesso de um empreendimento. Medidas como essa, garante o empresário, aperfeiçoam a comunicação interna e unificam a equipe. 

Na Enken Comunicação Digital, especializada em comunicação, publicidade e marketing digital, a forma encontrada para motivar os funcionários foi outra. Ali, cada um pode fazer seu horário. As regras são simples: os empregados devem cumprir a carga horária diária e executar os projetos dentro do prazo determinado. Cumprido isso, pouco importa que horário estarão presentes no escritório. A justificativa da iniciativa é poder deixar o empregado trabalhar quando acredita ser mais produtivo. A maioria dos funcionários da Enken, segundo seu fundador e diretor, David Reck, trabalha das 10h às 19h, mas alguns trabalham mais cedo ou mais tarde, até mesmo de madrugada. Mesmo com a flexibilidade de horário, alguns colaboradores ainda optam por trabalhar na velha rotina do horário comercial. 

Além disso, a empresa, fundada em 2004, promove ações em conjunto entre os funcionários para unificar a equipe, como passeios de bicicleta, festas ou mesmo saltos de paraquedas. Segundo Reck, isso é bom para todos se conhecerem fora do ambiente de trabalho, ainda mais numa empresa em que cada um escolhe seu horário e nem todos se encontram no escritório. A empresa também tem um espaço para descanso e atualmente está montando um local próprio para incentivar novos projetos, ideias e o empreendedorismo de seus funcionários – dando o tempo necessário para que eles se dediquem a isso. Assim, segundo Reck, novas empresas nasceriam dentro da própria Enken, que funcionaria como uma incubadora para start-ups. 


Fonte: pequenas empresas grandes negócios
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O Que se Espera de um Líder

Por Paulo Campos

É chamado de líder alguém que está em evidência pelo fato de manter-se à frente dos demais e por isso mesmo ter conseguido sobressair-se dentro de um grupo de pessoas que lhe atribuiu o direito de guiá-las. Por extensão, quando se usa essa palavra no ambiente das organizações, ela quase sempre está ligada a alguma forma de exercício de autoridade, poder, exemplo e influência. É considerado líder, aquele que, numa situação de desafio, adota papel proeminente e ao mesmo tempo assume a responsabilidade de coordenar esforços individuais dos mais diferentes tipos.

Quando se vive situações previsíveis e rotineiramente tranquilas não se percebe a necessidade de um líder. No entanto, quando a situação é de perigo e, portanto, de ameaça, embora não de forma plenamente consciente, as pessoas passam a nutrir algum tipo de expectativa com relação ao aparecimento de alguém que se responsabilize por apontar a melhor direção a seguir. Nesse momento, as pessoas colocam suas esperanças e frustrações sobre uma determinada pessoa que presumivelmente possua conhecimento, sabedoria e habilidade para resolver a dificuldade que se instalou diante delas.

A liderança não deve ser entendida como a ação de uma pessoa sobre a outra, mas como um processo de dupla direção entre o líder e o seguidor. É também uma função compartilhada no sentido de que deva ser distribuída entre outras pessoas dentro das organizações. Algumas características típicas que encontramos nos líderes estudados.

A primeira dessas características é aquela que denominou de confiança em si como a única habilidade capaz de dar ao indivíduo a força suficiente para se engajar em uma atividade desconhecida e ao mesmo tempo persuadir os demais a se aventurarem ir além aonde muitos ainda não chegaram.

A outra característica é a paixão pelo trabalho como um recurso que canaliza a energia e representa o motor da organização, sem esquecer-se do resto do universo. Os grandes líderes encontram tempo para ler, para participar de grupos sociais, frequentar teatro ou cinema e assim fazem parte de outros universos como o restante dos mortais.

A terceira característica do líder é o amor pelo outro, que o predispõe a conviver com pessoas que sejam até contrárias a ele, mostrando-se tolerante e solícito. Ele tem consciência de que raramente as pessoas lhe agradecem pelo fato das coisas irem bem e que não lhe faltarão críticas quando os resultados de suas ações não forem bons. Estes atributos nem sempre convivem juntos numa mesma pessoa, o que faz com que a liderança não seja uma atividade cômoda para a maioria dos líderes.

Dentro das várias atividades dos líderes a mais importante é a de preparar e formar seus próprios substitutos. A habilidade interpessoal do líder está necessariamente ligada a uma aguda e penetrante percepção das pessoas, ou seja, um tipo de pessoa mais intuitiva do que racional. O líder é considerado como alguém que para atingir sua eficácia depende, em muito, do seu autoconhecimento, equilíbrio e maturidade emocional. O autoconhecimento é crucial para que o líder assegure uma ação produtiva, não projetando nos liderados aspirações que sejam apenas suas. A predisposição e abertura que possuem os líderes, ao escutar aqueles que o seguem para melhor conhecê-los a fim de conseguir que deem o melhor de si mesmos.

E aqui vai uma Dica: quando for refletir sobre as suas práticas como líder observe se as suas ações demonstram que você:
  • Sabe aonde quer chegar;
  • Preocupa-se com o resultado final;
  • Estimula outros na criação de metas e;
  • É capaz de ajudar os outros a focalizarem o resultado final.


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sábado, 22 de setembro de 2012

4 Dicas de Organização Para Quem Trabalha em Casa

Especialistas dão conselhos manter o homeoffice em ordem e listam quais as ferramentas de trabalho indispensáveis 

Por Camila Pati

Interessadas em aumentar a produtividade e segurar talentos em seus quadros de funcionários, empresas têm adotado o sistema homeoffice como estratégia. Para se ter uma ideia, na gigante da tecnologia IBM, 4 em cada 10 funcionários trabalham de forma remota, diz Adriana Vianna, gerente da área de vendas e marketing da Hays.

E não para por aí, de acordo com ela, levantamento da Hays indica que, nos Estados Unidos, 84% da população trabalha de casa ou da rua, pelo menos uma vez por semana. “Em 2008, esse percentual era de 72%”, diz. Se o Tio Sam já se rendeu ao homeoffice, no Brasil o trabalho remoto começa a ganhar espaço sobretudo na área comercial, segundo Adriana.

Mas para que o trabalho seja eficiente, é preciso tomar alguns cuidados na hora de montar e organizar o escritório em casa. De acordo com Adriana, há empresas que fazem investimento inicial de 1,5 mil a 2 mil reais para o funcionário montar o seu escritório e dão uma ajuda de custo mensal entre 150 a 200 reais para os gastos cotidianos.

Especialistas consultados por EXAME.com deram algumas dicas valiosas para quem ganhar o pão sem colocar os pés na empresa todos os dias.

1. Escolha um lugar específico para o trabalho

Não confunda homeoffice como seu laptop. Tenha um local destinado apenas para exercer suas atividades de trabalho. “Se existe mais de uma pessoa na casa, é preciso ter um ambiente reservado”, diz Adriana. Quem mora sozinho pode reservar um canto da sala para trabalhar, segundo Adriana.

De acordo com ela, algumas empresas até investem em isolamento acústico para o homeoffice de funcionários. “Há a preocupação com a confidencialidade das informações de trabalho e o isolamento ajuda a evitar que conversas sejam ouvidas, por exemplo”, diz Adriana.

A regra de ouro para quem tem um homeoffice é optar por um espaço sem muitos móveis ou objetos de decoração, bem iluminado e arejado. “Quanto mais ‘clean’, melhor”, diz Adriana. 
A personal organizer Eliete Teixeira concorda. “O acúmulo de móveis, má iluminação e a falta de ventilação são alguns dos itens que impedem a manutenção de um ambiente agradável”, diz.

“Mobília que não usa deve ser deslocada deste ambiente, cadeira e mesa devem ser proporcionais, assim como o seu monitor”, aconselha Eliete.

2. Backup é essencial

Quem trabalha só em casa pode apostar em um desktop mas, quem costuma fazer trabalhos externos deve ter um laptop ou um tablet. De acordo com Adriana, seja qual for o tipo de equipamento utilizado, o essencial mesmo é ter um backup dos arquivos.

“Muitas empresas pedem que o funcionário tenha um HD externo para armazenar as informações”, diz Adriana. Seguir este conselho, certamente evita dores de cabeça caso haja qualquer problema com o seu instrumento de trabalho. “Imagina se o computador queima?”, pergunta Adriana.

3. Mantenha uma linha de telefone exclusiva

Se a linha de telefone é fixa e você mora com outras pessoas, o certo é mantê-la exclusivamente para o trabalho. “Isso evita que alguém da família acabe atendendo suas ligações”, diz Adriana.

Como o celular é uma necessidade básica, segundo Adriana, as empresas costumam investir em uma linha corporativa para facilitar o alcance da comunicação.

4. Atente à organização

Você já tem espaço e as ferramentas de trabalho – computador e telefone –, o próximo passo é atentar à maneira de organizar seu homeoffice. “Ter e ver seu espaço organizado gera uma sensação de conforto, mesmo que o local seja pequeno”, destaca Eliete.

Limpeza e higiene fazem parte também da organização. “Evite copos e xícaras de café sobre a mesa, e papéis amassados pelo chão”, diz Eliete.

Ela recomenda que se evite espalhar os objetos que mais usa pela mesa. “Mas também não os deixe fechados em armários”, diz. Itens pequenos também não devem ficar jogados pela mesa. “Organizadores de gavetas, cestos e caixas ajudam a organizar canetas, lápis, clips, borrachas, post-its e bloco de notas”, diz a personal organizer.

Outra dica, de acordo com Eliete, é optar por um arquivo de pastas suspensas para que os documentos não sumam, além de separar papéis pessoais e profissionais. “O arquivo deve ser atualizado, no mínimo uma vez por mês”, diz Eliete.

Fios espalhados também não são indicados, segundo ela. “Mantenha fios e cabos longe de sua visão, organizadores de fios vão auxiliar bastante, mas se puder adquira aparelhos - telefone, mouse e teclado, sem fio”, recomenda.


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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Perfil do Profissional Ideal Contemporâneo


Por Carla Bordin

Fazer parte do time de uma grande companhia como o Google, por exemplo, realmente não é tarefa fácil. No entanto, muito se engana quem pensa que os recrutadores estão focados em habilidades técnicas que só gênios conseguem efetuar. Muito pelo contrario, atualmente, o candidato ideal tem que aliar background com várias outras características. Sim, estamos na era do profissional “completo”.

E quem é ele?

De acordo com um recrutador do Google, o critério de escolha dos candidatos é baseado em seu conhecimento, é claro, mas o espírito de colaboração e a paixão pelo trabalho contam muitos mais pontos. A política da companhia não é a de ter uma equipe que procure a resposta certa, mas que tenha a capacidade de resolver diversas questões, oferecendo diferentes respostas, de forma inteligente, sintetizada e perspicaz.

No Foursquare, um dos pontos mais relevantes é a atenção ao detalhe. Assim como no Google, eles consideram a comunicação o elemento primordial, tanto dentro como fora da empresa.

Segundo pesquisas, estas organizações que estão bombando hoje em dia, procuram mentes estratégicas, indivíduos que executem suas tarefas com o pensamento “fora da caixa” e, por último, como já citado, que realizem seu trabalho de forma apaixonada.

Ou seja, o estereótipo do nerd acabou, minha gente. E faz tempo…

Atualizar-se por meio do estudo deve ser uma tarefa contínua, sem dúvida. Contudo, se você possui dificuldades no relacionamento interpessoal e o pensamento estratégico não é o seu forte, está na hora de potencializar tais características.

O trabalho em equipe está mais valorizado do que nunca. Isso em qualquer tipo de empresa. Pense nisso!


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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

7 Hábitos Para Ser Mais Eficiente no Trabalho

O escritor best-seller, Stephen Covey, descreveu em um de seus livros os hábitos que fazem as pessoas serem mais eficientes e bem-sucedidas, confira 

Por Universia

Não podemos generalizar todos os profissionais do mercado e estabelecer regras para o sucesso. Entretanto, é impossível não notar determinados padrões de comportamento e mentalidade entre pessoas que alcançam seus objetivos e se consideram bem-sucedidas.

O escritor best-seller Stephen Covey separou algumas dessas características em um de seus livros sobre pessoas eficientes. Na obra, o autor pontua certos hábitos que devemos ter se desejamos ser vitoriosos, porém sem ter que sacrificar o bem-estar e qualidade de vida. Confira a seguir 7 hábitos para ser mais eficiente e bem-sucedido:

1. Ser proativo

Ser eficiente significa produzir rendimentos ou efeitos. Para isso, você precisa tomar decisões e ações que gerem esses resultados. Isso significa que muitas vezes será necessário tomar a frente dos planos e deixar de esperar por outros fatores.

2. Comece com o fim em mente

Significa que você deve iniciar seus planos com as conclusões em mente, ou seja, não perder a meta de vista jamais, não importando quais problemas ou obstáculos se apresentem no caminho.

3. As prioridades em primeiro lugar

Um hábito muito comum entre pessoas eficientes ou com rotinas apressadas é fazer listas. Porém, esse costume perde o significado se as prioridades não forem colocadas em primeiro lugar. Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas esquecem que as coisas urgentes nem sempre são as mais importantes.

4. Pense de maneira vitoriosa

Se você é pessimista e costuma enxergar todas as situações e problemas pelo lado negativo é importante mudar de perspectiva. Pensar de maneira vitoriosa não é fácil, especialmente durante períodos de crise ou frustração, mas com certeza irá diferenciar você das outras pessoas, pois sua mente estará mais aberta para soluções e ideias.

5. Entenda antes de ser entendido

A comunicação também é essencial para que você consiga defender suas ideias e buscar seus objetivos. Muitas vezes isso quer dizer que o silêncio é mais eficiente que as palavras, ou seja, você deve buscar entender as pessoas e suas expectativas para ser compreendido.

6. Sinergia

Trabalhar com outras pessoas ajuda você a ser mais eficiente, na medida em que as qualidades de todos são combinadas na busca por determinado objetivo.

7. Afie suas habilidades

Com o desgaste do tempo e da rotina é comum que suas habilidades fiquem “cegas”, como a lâmina de uma faca. Para mudar a situação é necessário que você afie novamente suas habilidades e procure por métodos de melhoramento em sua rotina normal. Entre algumas sugestões podemos citar fazer exercícios físicos para aliviar o estresse, ler livros, procurar por orientação e até mesmo um novo curso de capacitação ou atualização de sua formação profissional. 


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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Índice de Funcionários Frustados Chega a 28%

Empresas conseguem engajar empregados e até aumentar performance, mas não os recompensa e geram desapontamento, aponta pesquisa 

Por Daniela Almeida

Dez entre dez consultorias de RH pregam que, para obter o bom desempenho de funcionários e alavancar os resultados, é preciso engajá-los. Mas uma pesquisa do Hay Group levantou um problema que ronda as empresas que tiveram sucesso nessa empreitada: em média, 14% dos empregados trabalham frustrados porque não foram recompensados. Esse índice chega a atingir 28% em algumas companhias.

“Se você aumenta o grau de desempenho das pessoas, gera nelas uma grande expectativa”, explica Elton Moraes, consultor do Hay Group. “Se ele não é atendido, isso causa uma grande frustração. Ou esse funcionário entra no estado de estagnação, ou deixa a empresa”, conta Moraes.

Segundo o especialista, antes, principalmente com a entrada no mercado de trabalho da geração Y, a maior lacuna observada nas empresas era o comprometimento. Agora, as pessoas que foram estimuladas a fazerem algo diferenciado gostariam de ser reconhecidas por isso – o que nem sempre acontece. “Ele quer continuar mais tempo na empresa, se ela reconhecê-lo pelo desempenho e pelo que está trazendo para a organização.”

A pesquisa, feita com 620 mil respondentes em mais de 130 empresas (nacionais e multinacionais), mostrou que apenas 42% das pessoas concordam que quanto melhor seu desempenho, melhor serão suas oportunidades de recompensas. Nas companhias com melhores práticas, esse índice sobe para 74%.

Outras conclusões do estudo, mostram que, novamente, a bola está com os líderes. Entre os respondentes, apenas 42% concordam que recebem regularmente o feedback de seu gestor sobre o seu trabalho, 53% percebem que ele aconselha os empregados em seu desenvolvimento profissional e 49% afirmam que os líderes sabem ouvir as ideias dos funcionários e ajudá-los a colocá-las em prática.

A nova geração de empregados é mais questionadora, busca um feedback mais constante sobre seu trabalho e quer ser reconhecida com maior frequência. Daí, a exigência de que o gestor seja cada vez mais criativo na forma de gerir a equipe.

“Nas entrevistas de desligamento, as pessoas reclamam da gestão e do salário”, afirma Moraes. “É preciso ser coerente no discurso. Muitas vezes, o que gera a saída é a injustiça no ambiente de trabalho. Os critérios, como quem é promovido, por exemplo, não estão claros.”

Mas e quando o próprio líder está frustrado? É o que aponta outro dado alarmante da pesquisa. O número de pessoas acomodadas na mesma função, no Brasil, chega a 31% - a média é de 28% no levantamento mundial. Deste montante, entre 10 e 13% são gestores. São empregados – ou líderes – que não se sentem motivados, nem têm orgulho de estar na empresa, mas resolveram ficar quietos.

As dicas para os gestores, de acordo com o especialista é, antes de falar em feedback, aprender a ouvir as expectativas, saber alinhá-las com os objetivos da organização e distribuir responsabilidades, para que ele sinta que a empresa acolhe suas ideias. Já a gestão com metas ajuda a não tolerar pessoas com baixo rendimento nas organizações.

“Hoje temos o perfil de um líder que dita as regras”, diz Moraes. “Eles têm dificuldade em fazer a transição do cargo técnico para a posição de gestão, quando 70% das horas dele no dia deveriam ser voltadas a manter as pessoas engajadas. Empresas em que os líderes conseguem gastar ao menos 60% das suas horas com isso, são as que apresentam maior rentabilidade.”


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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como as Crenças e Valores Interferem em Sua Vida Profissional

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia 

Por Marco Fabossi

Consciente ou inconscientemente, assumimos papéis diferentes em nosso cotidiano. Em alguns momentos somos pais, em outros filhos, depois profissionais, amigos, líderes, chefes, estudantes, motoristas, cônjuges, parceiros e assim por diante. Cada papel é sustentado por um conjunto de crenças e valores. Coisas em que acreditamos, como por exemplo: no papel de líder posso tanto acreditar que ninguém consegue fazer as coisas tão bem quanto eu quanto crer que meus liderados são pessoas capazes, que podem executar determinadas tarefas tão bem, ou melhor, do que eu.

Ambos são crenças e valores que me levam a distintos comportamentos e capacidades. Neste exemplo, a primeira crença leva o líder a desenvolver a capacidade de ser centralizador, alguém que não delega porque não confia que as pessoas possam fazer as coisas tão bem quanto ele. Já a segunda crença conduz o líder na direção oposta, ajudando-o a adquirir a capacidade de delegar, por acreditar no potencial das pessoas que estão ao seu redor.

Nossos modelos mentais, formados pelas crenças e valores, determinam a forma que enxergamos a vida, e podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento de capacidades e comportamentos em cada um dos papéis que exercemos no dia a dia.

É por isso que mudanças efetivas e duradouras começam pela transformação do nosso Modelo Mental, do nosso jeito de acreditar nas coisas. Porém, é interessante notar que, normalmente, iniciamos mudanças apenas tentando ajustar determinados comportamentos, e percebemos que as coisas mudam por um tempo, mas logo voltam ao estado inicial. Isso ocorre devido ao desalinhamento entre crenças (aquilo que acreditamos) e comportamento (aquilo que fazemos).

Para que as mudanças realmente aconteçam é preciso, em primeiro lugar, questionar crenças e valores, porque é quando mudamos a maneira de enxergar determinadas situações e adquirimos nova consciência, é nesse patamar que desenvolvemos capacidades e comportamentos alinhados e coerentes com este novo ponto de vista, fazendo com que as mudanças verdadeiramente aconteçam.

Peter Senge reforça este conceito no livro A Quinta Disciplina, quando comenta: "Embora não se comportem de forma coerente com aquilo que dizem, as pessoas comportam-se de forma coerente com aquilo que acreditam".

Refletindo sobre tudo isso, podemos concluir que os Modelos Mentais de cada indivíduo não são necessariamente uma verdade, a não ser para si mesmo, porque foram criados com base em suas próprias experiências. Uma criança que assiste assiduamente o desenho do Pica-Pau, por exemplo, pode crescer acreditando que para ganhar é preciso que os outros percam.

Você deve estar se perguntando: "mas como então mudar as crenças e valores?" A resposta é: questionando-os. Usando uma das armas mais poderosas que temos: as perguntas. Se alguém chega atrasado constantemente, em vez de apenas dizer: "eu não quero que você chegue atrasado!", experimente chamar esta pessoa para conversar e faça-lhe algumas perguntas como: "você tem planos de crescimento aqui na empresa? (Se ela responder "não", nem continue); "como você entende que seus atrasos constantes podem contribuir para seu crescimento?"; "se tivéssemos uma posição em aberto neste momento com suas características, pensa que este seu comportamento o aproximaria ou o afastaria dela?"; "Se continuar com este comportamento, o que pensa que pode acontecer?".

Se conseguir levar a pessoa a refletir sobre determinada situação a ponto de ela rever suas crenças e valores, e então decidir mudar o seu modelo mental por si mesma, as chances de que um novo comportamento se estabeleça é muito maior, porque ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho.


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Você é o Seu Produto

Quem não é visto, raramente é lembrado.

Você, como profissional no mundo corporativo, tem muito a oferecer: seu talento, sua experiência, seu conhecimento.

Talento é a sua vocação para determinada ocupação ou função. As pessoas nascem com isso. A primeira coisa a fazer na vida profissional é respeitar o seu talento e seguir a carreira para a qual você tem vocação. Somente assim você estará realizado trabalhando, e somente assim conseguirá ser feliz profissionalmente.

Experiência é o que se adquire executando trabalhos e aprendendo sempre com cada etapa da execução.

Aperfeiçoamento é uma atitude positiva na direção da experiência. Faça sempre o melhor que puder em tudo, planeje corretamente, estude situações e prepare-se para novas oportunidades.

Conhecimento é a soma das experiências que você adquire ao longo dos trabalhos para os quais tem talento. Para melhorar neste item é que você pode aplicar uma atitude de esforço contínuo e se aperfeiçoar a cada momento. Estude, pesquise, interesse-se. E avance.

O sucesso de sua carreira depende de como você lida com esse produto, que é você mesmo, como cuida da 'embalagem', da apresentação. E aí entra o diferencial de quem tem sucesso: a habilidade de relacionamento.

Executivos em posição de contratar ou de promover executivos normalmente buscam selecionar pessoas que eles conheçam e a quem eles respeitem. O caminho, então, para ser promovido ou ser contratado é fazer-se conhecido desses executivos e respeitado por eles. Mas como fazer isto?


1) ENCONTRE GENTE

Encontre pessoas. Converse com as pessoas. Faça contato, onde quer que vá e seja lá o que estiver fazendo. Todas as pessoas são importantes ou um dia serão importantes. Trate todos com educação e urbanidade. E esqueça a timidez – isto não é desculpa para não se relacionar.


2) ADAPTE-SE

A sabedoria popular diz que 'quem espera sempre alcança'. Mas a mesma sabedoria popular afirma que 'quem espera desespera'. Há tempo para tudo, mas agir é sempre melhor solução do que esperar as coisas acontecerem. Porque sucesso é muito mais freqüentemente o resultado de identificar e aproveitar oportunidades do que resultado de sorte. Se você não agir, se não anunciar o produto que você é, como as pessoas vão conhecer você? Planeje a aja conforme a situação. No mercado profissional não basta sobreviver. É preciso se destacar. E isto requer autoconfiança e trabalho.


3) FAÇA O SEU COMERCIAL

O primeiro trabalho é certamente definir uma espécie de anúncio para você mesmo. Um pequeno resumo que você pode passar para as pessoas informalmente numa conversa. Pense que está fazendo um comercial de 30 segundos sobre si mesmo, com ênfase em seus pontos fortes. Ensaie, pensando em como as pessoas receberiam o seu comercial, para não cometer erros que causem uma impressão desagradável sobre você.


4) TENTE NÃO COMETER ERROS

Se você está indo para um congresso, uma reunião ou mesmo para um encontro mais informal, procure saber quem vai estar lá. É uma forma de preparar o discurso que vai praticar.

- Não se esqueça de levar cartões de visita. É desagradável ter que dar desculpas ao receber o cartão de uma pessoa que você acaba de conhecer e não ter o seu próprio cartão para entregar.

- Pratique o seu aperto de mão. Deve ser firme sem ser agressivo, e com três sacudidas compassadas. Olhe nos olhos da pessoa enquanto a cumprimenta, sorria e ouça.

- Pratique as expressões polidas, como 'por favor', 'obrigado' e 'com licença'.

- Está sem assunto? Leia jornais, acompanhe o noticiário de televisão. A pessoa sem assunto é chata.


5) DEDIQUE TEMPO

Sempre que puder, participe de reuniões, happy hours e passeios com os colegas do trabalho ou do clube. Pratique esportes coletivos, porque além de ajudarem você a manter a saúde, também oferecem importantes oportunidades de promover a sua imagem. Seja participativo. Claro que isto requer tempo, mas fazer o marketing pessoal envolve dedicação de tempo.


6) PROMOVA-SE

Modéstia à parte. Isto mesmo: ponha a modéstia à parte e fale dos projetos que você está desenvolvendo, as conquistas que obteve. Se tiver talento para escrever, escreva artigos para jornais. Apareça.


7) VISTA-SE BEM

Bom senso é uma qualidade na apresentação pessoal. Não descuide da aparência. A pessoa elegante é bem vista e bem lembrada.

Acesso Rápido

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