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sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Desafio de Planejar a Carreira


Autor: Caio Lauer 

Trilhar a carreira com coerência e planejamento é o desejo de todo profissional. Ser bem sucedido deve passar pelos valores de cada indivíduo e desconfiar de alguns padrões e discursos prontos do mercado de trabalho e daquilo que aparentemente é algo bom para a vida, torna-se essencial para buscar sucesso e felicidade.

Quando falamos do início de carreira é importante que o profissional busque se focar em atividades compatíveis as que tem prazer em fazer e que as vê fazendo durante muito tempo. O apoio familiar neste momento precisa existir, mas não deve ser fundamental. “Vemos que existe uma grande influência dos pais na tomada de decisão da carreira dos jovens, mas isso que não é o que se sustenta, muitas vezes, ao longo do tempo. É importante que este iniciante faça testes vocacionais e fale com profissionais das áreas em que pretende atuar a fim de confirmar se o que ele imagina é o que de fato acontece no mercado de trabalho”, explica Elisabete Oliveira, consultora da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano. Ela indica ainda que o jovem faça estágios, realize trabalhe voluntários e pesquise a fundo sobre o segmento em que pretende atuar.

Praticamente todo profissional tem um momento em sua carreira que passa a se questionar se realmente faz o que gosta ou se seria mais feliz em outra empreitada. É comum passar por estas situações e a maior influência passa pelos valores do indivíduo. O autoconhecimento e a maturidade são fundamentais para encarar uma transição de sucesso e existem processos de coaching e uso de ferramentas que podem identificar características, potencias e competências para iniciar um novo planejamento eficiente. Segundo Alexandre Campos, executivo de RH e coach em carreiras, montar uma rede de trabalho, o chamado networking, é um ponto importante. “Tentar entender como o mercado está funcionando em determinado momento também é uma dica, pois a pessoa pode dar um passo mais assertivo em relação a um novo emprego ou oportunidade”, conta.

Um planejamento sólido é consequência do profissional ter as rédeas da carreira nas mãos. Quando analisamos uma trajetória profissional, temos que estar atentos a diversos pontos e aos diferentes papeis que vivemos – profissional, familiar, pessoal e emocional. Se almejamos um progresso na empresa em que atuamos, apenas contextualizando o lado da profissão, tudo se limita. “Cito como exemplo o período sabático, algo que não era bem visto até pouco tempo. Para tomar essa decisão de suspender a carreira por um tempo para ir atrás de um novo objetivo, estamos falando de alguém que possui maturidade profissional e sabe o que quer. As empresas deveriam valorizar mais as pessoas com esta atitude”, opina Elisabete.

Influência das organizações

As empresas têm um peso muito grande no norte da carreira de seus contratados. Uma organização que promove troca de aprendizado, liderança, e oferece um ambiente de trabalho saudável, passa valores positivos a seus funcionários. No caso oposto, uma organização que não valoriza o capital humano e não foca no desenvolvimento de seus colaboradores, serve como má referência e vai na contramão de pessoas que querem progredir. “As instituições têm diferentes formas de entender e organizar a carreira dos funcionários. No mercado há muitas variações, como planos de aceleração e a chamada ‘escadinha’, que segue determinado progresso regular dentro de algumas áreas”, relata Campos.

A falta de mão de obra qualificada faz com que as corporações acelerem o processo evolutivo do profissional de maneira precoce. Muitas vezes, o próprio funcionário ainda não se vê preparado para assumir determinado cargo, mas por uma questão de necessidade e oportunidade, aceita a proposta. “Nestes casos, a frustração de não atingir as expectativas e objetivos pode fazer com que haja um bloqueio por parte do profissional, deixando-o inseguro para novas empreitadas”, diz a consultora da M&S.


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