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segunda-feira, 30 de abril de 2012

As Oportunidades Profissionais Nas Redes Sociais

Caio Lauer

Recentemente, o Facebook anunciou a marca de 500 milhões de usuários ativos em todo o mundo. Este é apenas um exemplo do poder e da influência que as redes sociais têm atualmente em todas as regiões e culturas do mundo. As empresas, antenadas nesta onda que veio para ficar, enxergaram nestes meios digitais a oportunidade de criar canais de relacionamento com clientes e divulgação de produtos e serviços. É deste contexto que surge o profissional dedicado exclusivamente às mídias sociais.


Cargos relacionados especificamente nas redes já são mais comuns hoje em dia. De dois anos para cá, diversas funções foram criadas nas corporações, como analista de redes sociais, editores, responsáveis pela qualidade de posts (avaliam quais irão ou não para o ar) e ocorreu toda uma estruturação específica para esse segmento. Uma pesquisa feita no Brasil pela Deloitte, empresa de auditoria e consultoria empresarial, sobre a área apontou que as mídias sociais, como Facebook, Twitter e Orkut, estão presentes em 70% das empresas.

Apesar do “boom” deste setor, o mercado ainda não está totalmente maduro em relação a posicionamento de cargos e salários, mas com a importância e tamanho que as comunidades virtuais estão tomando na vida das pessoas e do mercado, isto tende a se concretizar e se perpetuar. “Temos analista de mídias sociais e gerente de mídias sociais, basicamente são profissionais de comunicação com foco em relacionamento na internet. É bem provável que esses cargos sejam renomeados num futuro próximo”, aponta Edney Souza, Diretor de Operações da Polvora! Comunicação.

E qual o papel desses profissionais, afinal? As aptidões necessárias para desempenhar as funções são a facilidade de comunicação, ser sociável, experiência no uso das ferramentas para uso pessoal e conhecimento dos riscos da má utilização no ambiente corporativo. O analista de mídias sociais, cargo mais usual da área, cuida da presença da marca nas redes sociais, escreve posts, responde comentários, monitora menções da marca e intermedia as conversações da empresa com seus consumidores e público alvo. No site da Catho Online, em 17/09/10 foram identificadas mais de 100 vagas para a função, com faixa salarial de R$ 510 a R$ 2.700.

O analista de mídias sociais deve entender o público da marca, seus hábitos de consumo e concorrentes da organização. A interação com o departamento de marketing da empresa é fundamental para seu sucesso. Por meio desse intercâmbio são realizados incentivos através da web, promoções, notícias sobre novos produtos, etc. A construção de uma marca é realizada durante anos, e é responsabilidade do analista, preservar e cultivar na web essa reputação. “O mercado foi seguido pelo modismo, porém tende a amadurecer e entender sua realidade. É comum identificar empresas no Twitter e Facebook com informações desatualizadas e nenhum tipo de comunicação com os clientes”, observa Plínio Augusto Theodoro, atendimento comercial da MixD, empresa que atua no mercado de tecnologia da informação. Porém, ele acredita que o segmento tende a evoluir e ainda não foi totalmente explorado.

O Brasil ainda está engatinhando na questão de saber realmente o que é e para que serve as sociedades online para uso de empresas. O objetivo não deve ser apenas a divulgação de uma marca ou produto. O real sentido é trazer cada vez mais os consumidores para participar da criação de novos valores para a companhia e participar da construção de novos serviços junto com os clientes, por exemplo. “Aqui ainda se enxerga mídias sociais como entretenimento puro e simples, quando na verdade é uma nova forma de se relacionar e comunicar. É como se as empresas decidissem não usar o telefone porque na verdade ele só serve para contar piadas para os amigos e acessar o disk-sexo, o telefone nas corporações tem um papel obviamente muito mais importante, em relação às mídias sociais ainda existe essa miopia corporativa”, opina Edney.

Benefícios

Como é uma prática muito nova no mercado, ainda fica difícil mensurar de forma concreta todos os pontos positivos que esse canal de comunicação online traz para as empresas, porém algumas questões emergentes já podem ser definidas. “Aumento de menções da marca, diminuição do número de reclamações e menor tempo de resolução de problemas são alguns dos resultados colhidos de uma estratégia bem executada”, explica o diretor da Polvora!.

Já Plínio Augusto Theodoro diz que uma vez que é possível mensurar a quantidade de usuários de um canal como esse e quantidade de votos de um artigo, fica fácil mensurar a audiência e repercussão que a rede social impacta sobre a empresa. “Mecanismos como Google Analytics, apresentam estatísticas sobre o tráfego do site, identificando facilmente a audiência de suas campanhas”, completa.


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso

sábado, 28 de abril de 2012

A Força do Voluntariado no Mercado de Trabalho

Maiara Tortorette


Experiência profissional, formação acadêmica e cursos profissionalizantes são algumas das principais exigências em um processo seletivo. No entanto, existem outras qualificações que também incrementam e ganham destaque no currículo dos profissionais, como o trabalho voluntário. Não é de hoje que as empresas valorizam os candidatos que possuem ações sociais em seu histórico, pois além dos méritos do trabalho em si, as pessoas que se interessam por tais atividades normalmente apresentam algumas qualidades, como a facilidade de relacionamento.

Além do desenvolvimento profissional e pessoal que os trabalhos voltados ao terceiro setor oferecem, as empresas também se preocupam com o conceito de sustentabilidade. As grandes corporações, principalmente, querem ser avaliadas de forma positiva do ponto de vista sócioambiental e, portanto, valorizam cada vez mais seus colaboradores que estejam envolvidos nesse tipo de atividade.

Para Maria Lucia Meirelles Reis, diretora do Instituto Faça Parte, o voluntariado é muito procurado pelos jovens, e muitas vezes é o primeiro compromisso que eles assumem em questão de trabalho. “Para grande parte das pessoas que buscam essas ações, este é o primeiro contato com a carreira profissional, e é uma oportunidade do jovem aprender a conviver num ambiente de trabalho, conhecendo regras, hierarquias e, principalmente, suas potencialidades”, destaca. “O trabalho voluntário, onde sempre se pode escolher com quem e onde atuar, pode ser uma maneira de criação de network com sua área de interesse, aquisição de experiências e formação de currículo”.

A proatividade e preocupação com o todo são outras características marcantes nos voluntários. Avaliar problemas e enxergar maneiras de colaborar, pensando apenas em amenizar uma situação, sem esperar ser remunerado, são tão importantes nas ações sociais quanto nas organizações. Todo gestor busca profissionais que consigam trabalhar pensando além do que lhes é delegado, apresentando novas ideias e colaborando com a empresa na solução de problemas.

Graça Bernardes, professora de marketing sustentável da Business School São Paulo, também acredita que esses trabalhos auxiliam as pessoas a desenvolver melhor suas atividades, além de manter um relacionamento passivo e agradável nos locais onde atuam. “Com esses trabalhos sociais, o profissional adquire uma visão diferente e aprende a lidar com novas situações. Se torna um colaborador que traz sugestões e contribue muito mais com a empresa, principalmente no ouvir e no relacionamento com os colegas de trabalho”, enfatiza. Para ela, também há um aumento expressivo na satisfação pessoal, que melhora o desempenho e a felicidade do profissional ao chegar no trabalho.

Empresas que valorizam, também são valorizadas

As empresas que adotam esse tipo de contratação, e que investem em profissionais preocupados com a sociedade e o mundo onde vivem, também são valorizadas no mercado. Além disso, grande parte das organizações já se preocupam em desenvolver projetos sociais e firmar parcerias com ONGs e instituições, uma vez que o mercado está cada vez mais focado nas questões sustentáveis e destaca as organizações que apresentam interesse e empenho nessa questão.

“As ações sociais não devem acontecer apenas em torno da empresa ou fora dela, elas devem começar dentro do ambiente corporativo”, explica Lucila Maia, coordenadora da Associação Cultural Constelação, organização sem fins lucrativos. “Valorizar os funcionários, criar programas de desenvolvimento e incentivar parceiros a desenvolver ações sociais são atitudes admiradas no mercado. E hoje já existem certificados internacionais que valorizam isso”.

Trabalho social para incluir no currículo

Com tamanha repercussão que o tema assumiu nos últimos tempos, é possível que muitas pessoas busquem os trabalhos voluntários apenas para acrescentar um diferencial no currículo ou impressionar o selecionador. Não há como avaliar se o resultado das ações com essas pessoas é positivo ou negativo, no entanto, após iniciar o trabalho, é importante que cada um avalie se realmente está agregando algum valor. Caso contrário, não é indicado que utilize essa experiência como uma “informação adicional” no momento da entrevista.

“Eu acho que em algumas situações é válido”, afirma Graça. “Mesmo que algumas pessoas estejam apenas com o objetivo de agregar esse trabalho em seu currículo, na hora em que estão dentro de uma organização e precisam contribuir, de certa forma acabam se envolvendo. Então pode ser até que com isso ela goste e continue, além de perceber que não é apenas o lado profissional que conta, mas principalmente o desenvolvimento pessoal”.

Lucila acredita que, acima de qualquer coisa, o trabalho voluntário é um compromisso e deve ser encarado com seriedade para tornar efetivo o seu propósito. Sendo assim, não importa o que será feito ou qual o principal objetivo de quem procura desenvolver ações sociais; o que realmente deve ser levado em consideração é a sua relevância e o quanto cada pessoa pode se doar em prol dessas mudanças, que são extremamente positivas para quem ajuda e principalmente para quem está sendo ajudado.


Fonte: carreira & Sucesso
Fonte da imagem: gettyimages

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Home Office Diminui Custos Para a Empresa e Aumenta Qualidade de Vida do Colaborador

Por Paula Furlan

Trabalhar em casa parece ideal para muitas pessoas. As empresas também começam a perceber na modalidade de home office uma forma de reduzir custos e evitar a necessidade de uma estrutura física. Os benefícios vão além da mera flexibilidade de horários. O home office evita a perda de tempo do funcionário com o trânsito e transporte em geral, ajuda na melhora da qualidade de vida ao facilitar o trato com os filhos, tarefas domésticas, atividades físicas e outros afazeres.

‘O principal objetivo do home office é unir comodidade com a mesma responsabilidade dos profissionais que atuam diretamente nas empresas”, explica Mari Gradilone, sócia-diretora do Grupo Virtual Office, empresa de escritórios virtuais.

O primeiro passo, segundo ela, é escolher o ambiente ideal para trabalhar. Nada de sair espalhando os documentos pela casa toda. A organização será fundamental nesta nova etapa. Escolha um único cômodo para se tornar seu Home Office, de preferência que tenha uma entrada independente e que fique o mais separado possível da agitação da casa, principalmente, se você tiver crianças.

Se durante o dia, sua casa tem grande movimentação de pessoas, crianças e jovens, será importante também incluir a adoção de tratamento acústico nas paredes, para que o barulho não atrapalhe seu rendimento ou seja perceptível em uma ligação telefônica. O atendimento telefônico pode ser realizado por uma empresa especializada, dessa forma, evita que seus filhos atendam o telefone com um simples “Alô”, em vez de usar o nome da empresa. “O grande destaque do serviço home office é o atendimento telefônico. A pessoa trabalha em casa, mas não precisa necessariamente atender suas ligações de casa. Com esse serviço, evitamos que outras pessoas ou ambientes com barulhos atrapalhem as ligações. A empresa poderá transferir todas as ligações para o telefone da casa, celular ou onde o cliente preferir”, ressalta a Mari.

O endereço residencial também não deve ser usado para cartões de visita, correspondências comerciais e não podem ser usados para registro de CNPJ. Os escritórios virtuais oferecem esses serviços e ainda disponibilizam um espaço alugado por hora caso o empreendedor precise agendar reuniões. O espaço residencial dá uma impressão de improviso e pode deixar o cliente inseguro.

Um estudo elaborado pela HAYS Recruiting experts worldwide, mostra que 31,2% das empresas já adotam o sistema de home office. Dentre as principais razões apontadas pelas companhias, a preocupação em garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários apareceu em 72,7% das respostas. Na sequência estão soluções para limitação física 60,3% e pelo alcance de metas de sustentabilidade 19,8%.

A pesquisa aponta que 69,3% das empresas consideram os resultados entregues pelos adeptos dessa modalidade são semelhantes aos dos que ficam sediados na empresa. Essa nova tendência já é percebida em setores de serviços com 22,9%, bens de consumo com 13,7%, Farmacêutico 9,7% e Telecomunicações 5,7%.

“É uma tendência do mercado nacional que também pode ser oferecida ao profissional como forma de benefício”, afirma André Magro, gerente da Hays Human Resources em São Paulo. O gerente ainda explica que é preciso apresentar alto nível de concentração para que o trabalho não seja prejudicado. As empresas multinacionais, por já possuírem essa cultura, demonstram maior aceitação em adotar o modelo de home office. “Áreas que não têm dependência com outros setores de negócio da empresa conseguem atuar melhor fora do escritório, como é o caso dos profissionais de venda. Isso acontece porque eles possuem metas tangíveis e precisam atingi-las para apresentar resultados à empresa”, conclui.

Mas a modalidade de trabalho em casa requer alguns cuidados, como algumas regras em relação a metas e horários, para que o fato de estar em casa não deixe outros assuntos atrapalharem o trabalho ou, ainda, trabalhar muito por não ter horário definido.

Para a diretora estratégica da Eldevik! Agência de Comunicação, Edvania Eldevik, o funcionário que trabalha em casa, na realidade, opta por uma melhor qualidade de vida para conciliar trabalho e filhos, afazeres domésticos ou outros jobs para aumentar o orçamento. “Na empresa temos um caso de home-office. Uma funcionária que teve que mudar para outro estado e encontramos essa opção para que ela continuasse trabalhando conosco. Considero um case de sucesso. Quando a empresa disponibiliza essa condição, o contratado mostra comprometimento e empenho nos cumprimentos dos prazos, ou seja, vejo que há reconhecimento pelo contratado”. Ela ressalta também a confiança depositada num trabalho que não é ‘monitorado’ diariamente. No entanto, há redução de proventos como vale transporte e refeição, entre outros.

A funcionária em questão é a coordenadora de conteúdo Milena Parente, que trabalha em casa desde outubro de 2011, que diz que a vantagem de estar em casa é conseguir maior concentração para escrever as matérias, pesquisar assuntos e se dedicar mais profundamente. Mas ressalta que as principais dificuldades estão relacionadas ao próprio trabalhador, “é preciso ter muita disciplina para não deixar que outras situações alheias ao trabalho tirem sua atenção e demandem mais tempo que o necessário”, explica. Outro ponto negativo, segundo ela, é que você pode ter uma carga horária diária maior para desempenhar suas atividades

Contras

Para a diretora da Eldevik!, a primeira dificuldade é a de conseguir um colaborador com esse perfil e mudar a forma de trabalho para um contrato de prestação de serviços. Outra questão é que, nesse formato de trabalho, o colaborador não tem que cumprir horário e faz o serviço no momento que achar melhor; ou seja, dentro dessa proposta o foco é cumprimento dos prazos e não estar disponível no horário comercial. A questão é que se aparecer alguma emergência não pode garantir que conseguirá cumprir.

A publicitária Gabriela Souza trabalha como freelancer e afirma que para ela o trabalho em home office significa mais qualidade de vida e rendimento no trabalho, mas diz que sua jornada de trabalho é mais longa. “É inegável a qualidade de vida que se tem ao trabalhar em home office, posso me alimentar melhor, praticar exercícios, resolver problemas pessoais com calma. Mas por não ter horário fixo, acabo trabalhando mais, pois na frente do computador sempre me pego resolvendo assuntos do trabalho”.

Como implantar?

A advogada trabalhista Dra. Maria Lúcia Benhame dá algumas dicas para quem quer implantar o home office na empresa.

•A implantação de home office deve ser cuidadosa, pois a única regulamentação existente é o trabalho em domicilio previsto na CLT.

•O trabalho em domicílio é previsto no artigo 6 º da CLT, que somente o descreve, aplicando-se todas as regras celetistas referentes ao contrato de trabalho. Assim, todos os capítulos da CLT aplicam-se a esse tipo de trabalho, desde que presentes os requisitos, pelo que aplica-se o capítulo relativo à jornada de trabalho.

•Primeiramente, para que tal alteração não seja prejudicial ao empregado, o que é vedado por lei (art 468 da CLT), nenhum custo deve ser arcado pelo empregado.

•O trabalho em domicílio é previsto no artigo 6 º da CLT, que somente o descreve, aplicando-se todas as regras celetistas referentes ao contrato de trabalho.Assim, todos os capítulos da CLT aplicam-se a esse tipo de trabalho.

•É necessária uma regulamentação no aditamento contratual das despesas que serão de responsabilidade da empregador e forma de custeio- indenização ou custeio direto, sendo este último mais aconselhável.

•A empresa deve assegurar todos os direitos do funcionário, como parte médica, orientação de segurança e medicina do trabalho, fornecimento de móveis ergonomicamente adequados a função, pagamento de jornada e horas extras e cumprimento de normas coletivas. E, se for o caso, indenização das despesas com o uso da residência para funcionamento do Home Office.

•A empresa deve fornecer todas as ferramentas que possibilitem o correto desenvolvimento do trabalho - notebook ou PC impressora, fax, material de escritório.

•Preocupação com condições de segurança e medicina do trabalho com eventual fornecimento de mobiliário para o trabalho, ou no mínimo treinamento documentado de forma de trabalho com respeito às condições de ergonomia.

Franquia em casa

Existem franquias que não necessitam de ponto comercial para funcionar. É o caso da EcoJardim. O cliente que tem um jardim que precisa de cuidados, liga para a franquia e pede que um profissional seja enviado até a sua residência para avaliar o jardim em questão. Ou seja, a empresa vai até o cliente. Por isso não é necessário ter uma loja, alugar uma sala em prédio comercial, etc.

Com a Seguralta o sistema é parecido. O corretor de seguros da Seguralta recebe o contato do cliente e vai até ele para vender os produtos (seguro de vida, seguro de carro, etc). Ambos trabalham em casa, mas representam suas respectivas marcas, diferentemente de autônomos.

De acordo com o estudo, a prática é mais adotada por profissionais que ocupam a posição de gerente 78,4%, em seguida estão coordenadores 56,7%, diretores 48,5% e analistas 44,8%. 


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terça-feira, 24 de abril de 2012

Organize as Finanças Antes de Pedir Demissão

por Rachel Sciré

Você está cansado do seu trabalho e não vê a hora de dar adeus para o chefe, certo? Já avaliou os prós e contras, tentou se motivar (sem sucesso) e começou a ensaiar o discurso para pedir demissão. Mas antes de comunicar sua decisão, lembre-se que ainda há uma coisa a fazer: as contas! “É preciso organizar um planejamento financeiro para sair da empresa, principalmente se você ainda não tem outro emprego à vista”, destaca Bruna Dias, gerente da Cia de Talentos Carreira.

Para a consultora, cada profissional deve estabelecer um prazo para fazer a transição de acordo com a sua condição profissional e o seu orçamento. “Se precisar juntar uma grana antes de deixar o emprego, por exemplo, se organize para ficar por mais um tempo”, recomenda.

Leopoldo Grajeda, professor de Finanças do Ibmec, explica que o planejamento financeiro varia de pessoa para pessoa e cada uma deve montar o seu orçamento a partir das despesas específicas que tem. Assim, para saber quanto você gasta por mês, é necessário levar em consideração se você mora sozinho, com os pais ou os amigos, se paga a faculdade e a conta do celular, quanto de dinheiro investe em restaurantes e baladas, por exemplo. Depois de colocar tudo no papel, é mais fácil considerar quais são os gastos imprescindíveis e supérfluos.

Segundo ele, quanto mais antecedência o profissional tiver antes de se demitir, melhor para o bolso. “A pessoa que pensa em largar o emprego daqui a dois anos, por exemplo, deve poupar um pouco mais do que o recomendado, que é 10% do salário todo mês, e cortar todas as despesas que não forem essenciais”, diz.

Fechando a mão – No entanto, se a intenção de deixar a empresa é no curto prazo, é preciso agir rápido. “Quem no começo do semestre já sabe que não será efetivado no estágio, por exemplo, pode se organizar para juntar de 30% a 40% da bolsa-auxílio todo mês”, afirma. “Já quem tem só mais três meses antes de deixar a empresa, precisará economizar pouco mais da metade do salário – o que é bem mais difícil.”

Foi o que aconteceu com Kleber William, 28 anos, consultor de Marketing Digital, que economizou por três meses antes de pedir demissão da empresa de comunicação visual em que trabalhava. “Procurei gastar menos de maneira geral e também comecei a atuar como freelancer, para aumentar a renda mensal”, conta.

Como queria trabalhar como autônomo, Kleber propôs à empresa que continuasse cuidando da Comunicação como consultor e assim fechou um contrato temporário de seis meses. “Mudar o vínculo empregatício foi uma boa maneira de me desligar da empresa. E mesmo que eu ganhasse menos como consultor, tinha mais flexibilidade para tocar os outros projetos”, conta ele, que economizou cerca de R$ 5 mil, descontados os investimentos feitos para montar seu escritório.

Poupar nunca é demais – Para quem vai começar a guardar dinheiro antes de sair da empresa, o professor do Ibmec destaca a poupança como a melhor opção de investimento. “Em geral a poupança tem um rendimento baixo, mas para investir quantias pequenas não existe melhor alternativa”, diz.

De acordo com ele, poupar é um hábito que deve ser estimulado por todos os profissionais. “O ideal é sempre ter uma reserva de cerca de seis meses de salário, para qualquer eventualidade.”

Além disso, a temporada de economia antes da demissão já funciona como um treinamento para o período em que o jovem ficará sem receber salário. “Se ele notar que não conseguirá viver com uma renda menor, é preferível segurar mais um pouco e só deixar o emprego quando tiver outro engatilhado”, conclu


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domingo, 22 de abril de 2012

Etiqueta na Vida Profissional

As novas exigências da realidade empresarial estão levando o profissional deste final de século a relacionar-se com um número cada vez maior de pessoas, com menor formalismo. Nesse ambiente, saber comportar-se adequadamente em almoço de negócios, reuniões ou mesmo no local de trabalho passou a contar pontos valiosos na construção da imagem profissional. A proliferação dos manuais de boas maneiras para executivos mostra que, apesar dessas exigências, o mundo dos negócios é um terreno fértil para as gafes, e quem quiser manter-se competitivo no mercado deve aprender rapidinho a evitá-las.

"Ninguém duvide da importância da etiqueta na vida profissional", aconselha Célia Ribeiro, autora do livro Boas Maneiras & Sucesso nos Negócios. "Até mesmo na competição por uma vaga no mercado de trabalho, entre dois candidatos igualmente capacitados, tem maiores chances aquele com boa apresentação e que saiba comportar-se". As dicas são muitas e variadas. Algumas situações, pela freqüência com que ocorrem na vida profissional, exigem maior cuidado. Entre elas:

(1) Cartão de Visitas - Seu uso é freqüente e, muitas vezes, inadequado. Em um encontro de negócios nunca se deve sair distribuindo cartões a torto e a direito. Deve-se entregar apenas a uma pessoa que se acabou de conhecer e nunca, nunca mesmo, deve-se dobrar a ponta.

(2) Pontualidade nos Compromissos - Uma regra básica que, apesar de indispensável, é uma das mais desrespeitadas. Para profissionais e executivos atrasar-se em um encontro ou reunião de negócios é uma atitude injustificável. Segundo Célia, simplesmente não se pode atrasar, salvo se ocorrer uma situação absolutamente imprevisível. E, neste caso, é preciso telefonar avisando.

(3) Uso do Celular - Telefonar, aliás, é um verbo que costuma ocupar pelo menos um capítulo nos manuais para executivos, por ser um campo vastíssimo de infrações às boas maneiras. Em almoços de negócios, reuniões de empresas ou encontros com clientes deve-se evitar sacar o celular e engatar um bate-papo, deixando os presentes como espectadores de um "show" que não pediram para ver. A única exceção pode ser aberta quando se está aguardando uma notícia importante e, mesmo assim, as pessoas em volta devem ser avisadas e se deve pedir licença para atender a chamada. Percy Barnevick, presidente mundial da Asea Brown Boveri, tem uma definição dramática para isso: "só se justifica deixar o celular ligado durante um almoço de negócios se você estiver esperando a notícia da morte de sua mãe".

(4) Telefonemas - Ainda no quesito telefonemas, é importante lembrar-se sempre de retornar todas as ligações recebidas que não se pôde atender pessoalmente. Não fazer isto é considerado falta de educação e pode vir a atrapalhar as relações profissionais.

(5) Desatenção - Ser desatento com o interlocutor, olhando insistentemente para os lados durante um almoço ou evento, como se não se pudesse perder um lance do que acontece em volta, é um dos pecados mais graves. Gafe gravíssima.

(6) Memória Falha - Ninguém está livre de esquecer o nome da pessoa com quem está falando. Nesses casos, a regra é apenas uma: esforçar-se para lembrar ou conseguir a informação de alguma maneira. Deve-se evitar a pergunta clássica: "qual é mesmo o seu nome?". Para o esquecido, é uma desatenção muito grande.

(7) Estrangeiros - Regras de etiqueta são como moeda, mudam de país para país. O ideal, para quem vai ter contato com profissionais de outros países, é procurar informar-se sobre alguns hábitos culturais dos visitantes. Um dos erros mais comuns dos brasileiros é saldar americanos, japoneses ou europeus com beijos e abraços. Para eles, esse tipo de atitude é embaraçosa, além de não ter significado algum. O correto é esperar que os visitantes estendam a mão.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Descanso e Trabalho: o Que Diz a Lei Sobre Férias, Folgas ou Feriados?

Por Gladys Ferraz Magalhães


Há momentos na vida profissional que o trabalhador anseia por um momento de descanso. Entretanto, são poucas as pessoas que sabem o que diz a Lei sobre estes períodos.

De acordo com a advogada especialista em Direito Trabalhista do escritório Ulisses Sousa Advogados, Gislaine Pinheiro, quando o assunto é descanso, a lei trata de três períodos específicos: folgas, feriados e férias.

No primeiro, explica ela, a lei determina que as folgas, também chamadas de repouso semanal, ocorram após seis dias de trabalho, devendo ser remuneradas. Sobre o domingo, quem trabalha nesta data deve consultar a convenção coletiva da categoria, porém, diz a advogada, geralmente, este trabalhador recebe dobrado ou tem direito a outra folga durante a semana.

Quanto aos feriados, a advogada diz haver previsão apenas sobre os nacionais, nos quais os profissionais não devem ir ao trabalho. A exceção se dá em alguns setores específicos, nos quais deve sobressair a convenção da categoria.

Férias

Já quando o assunto são as tão sonhadas férias, Gislaine lembra que elas são um direito constitucional, adquirido após 12 meses de trabalho. As férias devem ter o período de 30 dias, que, por sua vez, serão concedidos em até 12 meses.

A advogada explica ainda que este período de descanso pode ser dividido em dois períodos, que não podem ser menores do que dez dias.

Quem falta muito, contudo, deve ter atenção, visto que as faltas podem ser descontadas das férias, na seguinte proporção: quem teve de seis a 14 faltas injustificadas no período de um ano terá direito a 24 dias de férias; de 15 a 23 faltas, o descanso será de 18 dias, enquanto que aqueles que faltaram de 24 a 32 dias injustificadamente poderão descansar por apenas 12 dias.

No que diz respeito ao pagamento no período de férias, o profissional tem direito ao salário daquele mês, acrescido de um terço. Este valor deve ser pago até dois dias antes do referido recesso.

Por fim, lembra a advogada, o trabalhador que desejar pode vender até dez dias de suas férias, sendo que, neste caso, a pessoa recebe o salário acrescido de um terço a que já tinha direito, mais os dez dias trabalhados. Gislaine lembra que a empresa não pode forçar o trabalhador a vender as férias. 


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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Iniciativa: Antes de Cobrá-la, é Preciso Orientação


Por: Waldeli Azevedo 

Sua empresa é pequena e você reclama constantemente que todas as decisões precisam passar pelos seus cuidados. Durante as férias, por exemplo, sente-se inconformado por não poder se ausentar como gostaria, destinando seu tempo à família e ao merecido descanso. Isso basicamente porque falta iniciativa na sua equipe. E como resolver a situação?

Orientação é a base

A iniciativa é algo que se espera do funcionário. Mesmo há pouco tempo no emprego, a disposição para se envolver nas tarefas e o interesse em aprender são pontos muito bem vistos pelo empresário.

Porém, para que isto ocorra, é preciso também uma ação por parte do supervisor ou, no caso de um pequeno empreendimento, do próprio empresário. Caso não haja, desde o início, uma resposta à pro-atividade do funcionário, se nada do que ele fizer ou sugerir for valorizado, fatalmente, após algum tempo, ele perderá o interesse pelo trabalho.

Por outro lado, caso o recém-contratado não demonstre a iniciativa esperada, em se tratando de sua pequena empresa, é fundamental que você converse com ele logo de início, apontando o problema, para que ele tenha condições de corrigi-lo o quanto antes.

Comunicação é tudo

Em ambas as situações, pode-se notar que a comunicação é a base para que se obtenha melhores resultados em uma empresa, seja ela de qualquer porte.

Muitas vezes o funcionário não sabe onde tem errado, e cabe a você, ou ao supervisor ligado a ele, transmitir isso. Procure fazer com que o empregado "ande com as próprias pernas", tomando atitudes sem depender exclusivamente da sua opinião. Deixe a postura centralizadora de lado e delegue responsabilidades. Lembre-se: você tem o direito de seu ausentar. Afinal, a empresa é sua!

Resultados

Outro ponto: caso tenha tomado estas medidas e sinta plena certeza de que tem feito sua parte como líder, aí sim tem o direito de cobrar resultados, como a mudança de postura deste funcionário. Avalie criteriosamente a situação, converse dura e francamente com este empregado e defina um prazo para observação.

O esperado neste caso é que ele compreenda a gravidade da situação e procure se adaptar o quanto antes, mostrando em poucos dias algum resultado. Portanto, logo você perceberá se há esforço ou não por parte dele de integrar sua equipe. Lembre-se: o crescimento de sua empresa depende da participação de pessoas comprometidas e motivadas a evoluir com ela!


Fonte: INFOMONEY
fonte da imagem: gettyimages

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Negócios: Como Lidar Com o Turnover ?

Por: Waldeli Azevedo 

É claro que ninguém é obrigado a permanecer por tempo indeterminado trabalhando numa mesma empresa. A necessidade de avançar na carreira faz com que os profissionais busquem novos desafios com o passar do tempo.

Porém, o turnover (a rotatividade de seu pessoal) é algo que deve ser gerenciado com atenção pela empresa. Isso porque, quando muito freqüente, pode ser um sinal de que algo não anda bem no ambiente de trabalho.

Atenção às perdas

A freqüente entrada e saída de profissionais pode gerar algo negativo para sua empresa. Afinal de contas, estamos falando de pessoas que, além de desempenharem determinadas tarefas, possuem envolvimento com outros membros da equipe e até mesmo com seus clientes: conhecem a rotina, o produto ou serviço prestado e desempenham suas funções com tranqüilidade.

Neste caso, a perda de trabalhadores obriga seus gestores a reestruturarem seu grupo. Isto não chega a ser um problema, quando a decisão parte da empresa. Porém, quando se trata de uma iniciativa do funcionário, sabe-se que o momento pode representar turbulência.

Analise os fatores

Atenta a este movimento, a empresa deve sempre observar quando isto se intensifica e por quê. A idéia de que tudo é perfeito e de que você, como empresário, tem oferecido sempre ótimas condições de trabalho não funciona neste caso.

Olhe o problema como se não fizesse parte dele. Algo na empresa poderia estar gerando esta desmotivação? Um bom método de apurar o problema é ouvir os funcionários "de saída", procurando descobrir os fatores que os levaram a mudar: melhores salários, benefícios, treinamento, ambiente de trabalho?

Com estas informações em mãos, observe se realmente sua empresa tem oferecido boas condições de emprego. Examine tudo isso com critério. Outra dica: fique mais próximo dos funcionários que permanecem em sua equipe. Ouça-os mais e verifique se estão verdadeiramente motivados.

Preserve seus talentos

Analise sua equipe de perto. Identifique nela as pessoas-chave, aquelas que desempenham funções mais vitais para sua empresa.

Com isso em mãos, faça com que estes funcionários tenham consciência do quanto são importantes. Valorize-os. Não se sinta ameaçado: isto não significa enaltecê-los ou fazer com que se considerem indispensáveis. Trata-se apenas de um reconhecimento merecido por tanto esforço e dedicação.

Medidas como uma bonificação em razão do ótimo desempenho ou maiores chances de treinamento e, conseqüentemente, ascensão na empresa, podem ser grandes fontes de motivação.

Cuidados na contratação

Este é outro ponto a observar com critério. Sua empresa tem prometido demais aos novos funcionários? Em certos casos, durante o processo de seleção, pode não ter ficado claro para o candidato, e futuro funcionário, qual seria sua função e que tipo de trabalho desenvolveria. Isso pode contar, e muito, para uma desmotivação futura.

Contudo, é preciso ter consciência de que a busca pelo novo existe. Portanto, neste caso, o melhor a fazer é estar sempre preparado para qualquer flutuação em sua equipe, mantendo atualizado um banco de currículos. O objetivo é promover uma substituição rápida de funcionários, caso seja necessário, para que estas mudanças não afetem sua produtividade.


Fonte: Infomoney
Fonte da imagem: gettyimages

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Gestão de Pessoas

Não basta incluir, é preciso desenvolver!

A inclusão de profissionais portadores de necessidades especiais no ambiente de trabalho teve um grande avanço nos últimos anos. Além de projetos específicos de admissão, as empresas também têm se preocupado na adequação do local de trabalho para este fim, investindo no desenvolvimento de seu potencial e criando reais oportunidades no mundo corporativo.

Mas essa ainda não é uma realidade expressiva. Embora a lei esteja em vigor desde 1993, há mais de quinze anos, existem muitas lacunas no processo de inclusão destes profissionais que tornam distante o que seria um panorama ideal para a questão. Fora isso, muitas organizações com mais de 100 colaboradores, conforme determina a lei, não cumprem a cota mínima exigida de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou portadores de necessidades especiais.

Para Mônica Andrade, Analista de Recursos Humanos da Todeschini, já é possível notar um progresso, mas ainda são muitas as barreiras que dificultam tais contratações. “A dificuldade em recrutar profissionais qualificados é um dos obstáculos enfrentados pelas empresas, mesmo com a existência de vagas. Outra dificuldade, é a preparação do ambiente físico organizacional para recebê-los. Em algumas situações, o próprio bairro onde esta empresa está localizada não é preparado, por exemplo, para uma pessoa que precisa utilizar cadeira de roda”, menciona.

No entanto, mesmo com a carência de melhorias, para Mônica o principal fator é o empenho que a empresa tem em facilitar o cumprimento da lei. “Mesmo com os problemas mencionados, existem empresas que atingem a cota prevista em lei, pois utilizam estratégias de seleção exclusivas para este público, tais como, o recrutamento por intermédio de instituições especializadas em portadores dessa atenção especial, programas de capacitação profissional na própria empresa para outros cargos em aberto ou ainda a criação de projetos de responsabilidade social com foco na formação destes colaboradores”.

Ao abrir uma vaga com este perfil a empresa deve ter atenção e avaliar cuidadosamente a oportunidade. “É necessário verificar o tipo de vaga que a empresa colocará à disposição e a partir desta pesquisa, avaliar qual profissional se adapta de acordo com suas necessidades”, explica Fábio Christófaro, advogado especialista na área trabalhista do Gaiofato Advogados Associados. “A organização deve investir na recepção destes colaboradores e aplicação de treinamentos, além de acompanhar o trabalho junto ao departamento de RH e, principalmente, aos superiores diretos, que estão no dia a dia com estes trabalhadores”.

A preparação da empresa deve ser o primeiro fator levado em consideração, não apenas na estrutura, mas também na conscientização dos demais funcionários, para que não ocorra nenhuma dúvida ou constrangimento. Muitos profissionais nunca tiveram contato direto ou mais frequente com um portador de necessidade especial, por isso, podem encontrar dificuldades ou até receio em se relacionar.

Os paradigmas devem ser quebrados para que não haja distanciamento ou diferença entre um ou outro profissional. “É importante sensibilizar em primeiro lugar o gestor da área que irá receber o profissional com deficiência, pois, quando não há sensibilização a resistência do líder se inicia desde o processo seletivo”, ressalta Mônica.

“Existem treinamentos que oferecem resultados significativos, como por exemplo: vendar os olhos de um participante e pedir para que ele realize alguma atividade ou utilizar uma cadeira de rodas para tentar desempenhar alguma tarefa. Estas dinâmicas fazem com que as pessoas entendam as necessidades desses profissionais que irão chegar. Após o treinamento, deve-se avaliar a reação dos colaboradores para identificar se o treinamento foi eficaz, e consequentemente se a empresa está preparada para a recepção de tais pessoas”.


Dificuldade desde cedo


O problema enfrentado no mercado de trabalho é apenas uma das muitas dificuldades no processo de inclusão desse público mais específico. Há que se considerar ainda os recursos financeiros e familiares de cada um, as adversidades proporcionalmente maiores da vida acadêmica e outros aspectos igualmente relevantes que levam o portador de necessidade especial a esse ou aquele patamar de possibilidades e perspectivas profissionais. Para que haja uma real mudança, muita coisa ainda deve ser revista e outras leis terão que ser criadas, para que, enfim, possamos ter oportunidades iguais para todos.

"A dificuldade desses profissionais inicia desde a educação”, enfatiza Mônica. “Muitas escolas e universidades não são preparadas para receber esse público. E vale ressaltar a acessibilidade até as empresas, como: transporte público, as calçadas e ruas, também são barreiras encontradas. Sem contar, a falta de conhecimento das regras da lei de cotas, que mais uma vez dificultam a inclusão destes profissionais no mercado de trabalho”.

Não há como prever o que acontecerá nos próximos anos, no entanto, o que se espera é que realmente as melhorias ocorram continuamente. “A conscientização do empresário, junto à determinação da legislação em relação à contratação de deficientes e o constante aprimoramento dos profissionais de recursos humanos nos treinamentos e reciclagem destes profissionais, seja teoricamente ou na prática, trará, com certeza o país a excelência na relação empregador x empregado com necessidades especiais”, finaliza Fábio.


Fonte: Não basta incluir, é preciso desenvolver!
Carreira & Sucesso

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Prós e Contras de Trabalhar em Casa

por Anna Carolina Oliveira

Confira o que cinco profissionais dizem sobre os ponto positivos e negativos do esquema home office:


PRÓS


• “Por estar sozinho, minha concentração era maior. Não tinha colega para conversar, chamar para um café ou fumar” - Ricardo Grimaldi, gerente de vendas para a América Latina da Epcos no Brasil.

• “Como viajo bastante, trabalhar em home office minimiza o efeito das viagens que faço para fora do país. Não fico tanto tempo fora de casa como quando trabalhava dentro do escritório da empresa” - Suzana Piorino, diretora de RH das unidades da América do Sul d a Sofitel.

• “Como não penso no trânsito nem chego ao local de trabalho de mau humor por causa do engarrafamento, a qualidade de vida melhora. A qualidade do trabalho também” - Gilberto Gouveia, designer.

• “A flexibilidade do horário é algo muito legal porque às vezes você não consegue render em um determinado momento. Aí eu dou uma pausa, passeio com o meu cachorro, e quando volto faço tudo o que preciso. Você pode adaptar sua rotina e acaba produzindo mais” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.

• “O home office permite você fazer um trabalho mais focado. No escritório você escuta 300 coisas ao mesmo tempo e, às vezes, perde a concentração. Aquelas baias baixas não impedem a passagem do som e não separam de fato as pessoas. O escritório de casa é um ambiente de trabalho mais propício” - Maria Cristina Cinopolli Gomas, diretora da Social Consultoria.

• “Posso almoçar em casa e ficar mais perto dos meus filhos” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.


CONTRAS


• “A pessoa deve estabelecer limites. É preciso tomar cuidado para não ficar o dia inteiro trabalhando” - Suzana Piorino, diretora de RH das unidades da América do Sul da Sofitel.

• “As pessoas ainda não vêem com bons olhos o trabalho em casa. Às vezes é difícil conseguir cliente dizendo que trabalho em esquema home Office” - Gilberto Gouveia, designer.

• “Trabalho um pouco mais do que antes, justamente por não existir muito bem essa divisão entre casa e trabalho. Acontece de, às vezes, ficar o dia inteiro conectada” - Fabie Sivack, diretora da Fasmidia - Assessoria de imprensa e Comunicação empresarial.

• “Um aspecto negativo é que você fica longe dos colegas de trabalho. O home office acaba sendo muito solitário” - Maria Cristina Cinopolli Gomas, diretora da Social Consultoria.


Fonte: Revista ZAP

quarta-feira, 11 de abril de 2012

CRM Pessoal

por José Luis Amancio

CRM (customer relationship management, ou gestão do relacionamento com o cliente) é uma metodologia utilizada pelas empresas para a gestão do relacionamento com o cliente e do ciclo de vendas como um todo.

Um dos enfoques do CRM pode ser a classificação do tipo de cliente o qual atendemos:

Cliente interno: é a pessoa ou departamento que se utiliza de nossos serviços ou conhecimentos como meio ou fim para atingir os objetivos dos mesmos;

Cliente externo: é um usuário de nossos serviços ou conhecimentos que está em uma outra organização ou segmento do mercado.

Seja o cliente externo ou interno devemos sempre nos lembrar de que acima de tudo é um cliente e a razão de ser da nossa remuneração para desempenhar nossas atividades ou utilizar nossos conhecimentos.

Nenhum cliente paga para ter acesso à serviços ou produtos de segunda categoria, ou prestados de mau agrado.

Portanto, a metodologia do CRM pode ser utilizada também pelas pessoas nas atividades do dia-a-dia visto que sempre estamos atendendo a um “cliente” interno (esposo,esposa,filhos, pais, família...) ou externo (amigos, colegas de trabalho, chefias....) e no caso a venda não é de um trabalho remunerado mas de sua qualidade de vida, de sua imagem pessoal e da qualidade dos relacionamentos que pode cultivar no seu dia-a-dia.

Seguem abaixo algumas sugestões de como utilizar o CRM para a vida pessoal de maneira objetiva:

Foco no cliente: Um dos conceitos do CRM é justamente o foco no cliente, portanto tenha o foco nos clientes internos e externos do seu dia-a-dia e procure entender que tipo de atendimento ou necessidades os mesmos buscam realizar junto a você (atenção para os filhos, segurança para a esposa, solidariedade para os amigos, responsabilidade para a organização na qual o profissional atua....);

Comunicação eficaz: Um dos fatores de sucesso de qualquer relacionamento que envolva mais de duas pessoas é justamente a comunicação eficaz, capaz de eliminar mal entendidos, alinhar objetivos e comunicar os resultados obtidos;

Feedback e ação: Ao receber o feedback de qualquer um de seus clientes internos, além de ouvir e procurar entender as críticas ou elogios a ação se faz necessária seja para continuar os pontos positivos ou para corrigir os pontos negativos, visto que ninguém gosta de efetuar um comentário ( seja ele positivo e negativo) sem que nenhuma mudança ou evolução seja demonstrada nos serviços recebidos e percebidos.

Boa sorte e sucesso.

José Luis Amancio - Contabilista e economista, com extensão em Logística e Comércio Eletrônico, Pós Graduado na FGV.

Fonte: Empreender para todos

terça-feira, 10 de abril de 2012

Lidando Com Pessoas


Por Fábio Luciano Violin 



Poucas coisas na vida são mais difíceis do que lidar com seres humanos. As pessoas, por natureza, apresentam comportamentos diversos que vão do amor ao ódio, passando pela apreensão, vergonha, irritação, medo, entusiasmo, apatia, empatia ou antipatia. 


Lidar com a diversidade de comportamentos e motivações humanas – aqui entenda motivação como o motivo que leva a algum tipo de ação – é uma tarefa que exige percepção apurada e capacidade às vezes sobre humana. Afinal nem todo comportamento é passível de entendimento fácil e rápido. Na maioria das vezes ter "jogo de cintura" é uma habilidade bastante exigida de nós profissionais.

Como exemplo, observe as pessoas que trabalham com você. Veja as dissonâncias de visão do mundo, engajamento com a causa da empresa, nível de comprometimento, capacidade intelectual e assim por diante. A partir desta análise, você vai poder perceber que gerir pessoas ou conviver com elas no trabalho é na maioria das vezes uma tarefa árdua e não necessariamente gratificante, pois em muitas situações entramos em atrito, nos desgastamos ou convivemos em climas que variam do bom ao pesado.

Uma das coisas que mais precisam ser valorizadas, atualmente, são os aspectos psicológicos que movem as pessoas a decidirem ou não por algum tipo de ação. Entender ou, ao menos, buscar entender os mecanismos de decisão das pessoas ajuda a definir qual a forma de treinamento necessário, a forma de corrigir erros ou estimular e incentivar.

A partir deste enfoque podemos perceber que as pessoas – agora clientes externos – não compram coisas físicas, elas buscam coisas emocionais, ou seja, adquirem aquilo que os produtos ou serviços podem fazer por elas. As pessoas buscam comprar o maior benefício possível, considerando seu nível de rendimento.

Uma mulher não compra um creme anti-rugas, compra sim beleza e rejuvenescimento.


Um cardíaco não compra um remédio para estabilizar sua situação, compra esperança de viver mais.


Um homem não compra um aparelho de barbear, compra melhor aparência.
 
O que quero salientar com isto é que nós, enquanto empresa, temos a função de engajar a todos que trabalham conosco na tarefa de adequar cada uma das nossas ações em busca de uma entrega positiva para aqueles que nos procuram com algum tipo de desejo ou necessidade. È óbvio que nem todo cliente é bom e que também não são todos que queremos.


Infelizmente a vida real não nos permite dizer que conseguiremos sempre 100% de acerto. No entanto, é preciso buscar meios de errar menos, meios de tentar refinar aquilo que consideramos importante e que venha agregar valor à nossa empresa, produto ou serviço da melhor forma possível.


Lembre-se, o mundo jamais foi dos pessimistas. Ter e, poder fazer algo é próprio da natureza humana. Como dizia um antigo comercial "nada supera o talento". Nada supera a capacidade humana de reverter situações e ter esperança e ações para melhorar o meio no qual vivemos.


FÁBIO LUCIANO VIOLIN

Mestre em Estratégias e Organizações _ UFPR



segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Que Falar e o Que Não Falar na Entrevista de Emprego

Viviane Macedo

A entrevista de emprego é a ocasião que o selecionador tem para conhecer os candidatos à vaga que se quer preencher. É nessa hora que serão confirmados todos os dados expostos no currículo e serão obtidos detalhes do perfil e da experiência dos interessados na vaga.

Essa conversa frente a frente pode ser uma aliada, mas também pode prejudicar o candidato. Por isso, é preciso tomar cuidado com o que se fala e com a imagem transmitida ao selecionador. Ser monossilábico é, sem dúvidas, um problema. Mas falar demais pode ser ainda mais perigoso.

Certos assuntos não devem, de forma alguma, ser discutidos durante a entrevista. Outros são extremamente importantes e agregam pontos ao candidato. Para ajudar a discernir o certo e o errado, conversamos com Glaucia Santos, supervisora do serviço de Consultoria Virtual da Catho Online, que explica o que falar e o que não falar nessa hora tão importante no processo de seleção.

O QUE FALAR?

Fale das suas principais qualificações acadêmicas e profissionais, sempre relacionando-as com a vaga de interesse;

Mostre interesse na vaga e na empresa, diga o quanto ela poderá contribuir para o seu crescimento profissional e como você também poderá contribuir estando em seu quadro de funcionários;

Comente sobre a empresa, demonstrando que pesquisou sobre o seu ramo de atuação e que tem real interesse na vaga;

Questione sobre as atividades desenvolvidas pela posição que está concorrendo e, em seguida, fale sobre os conhecimentos que possui e que podem contribuir para o desenvolvimento do trabalho proposto.

O QUE NÃO FALAR?

Não faça comentários pessoais sobre a empresa ou o chefe anterior. Ex.: "Meu chefe era incompetente" ou "A empresa nunca pagava em dia". Esses comentários certamente serão vistos de forma negativa pelo selecionador. Atenha-se a informações formais, como atribuições do cargo que ocupa e trabalhos desenvolvidos;

Não demonstre falta de interesse na vaga quando perguntado sobre o porquê quis participar do processo - isso vai prejudicá-lo na seleção. Ex.: "Na verdade, eu tenho interesse em atuar em outra área, mas como apareceu esta oportunidade eu resolvi tentar";

Nunca coloque em questão a idoneidade da empresa. Fazer comentários que indicam insegurança com relação aos serviços oferecidos pela empresa é um erro incorrigível;

Não questione o selecionador sobre costumes internos da empresa, como emendas de feriados, por exemplo. Esse tipo de questionamento pode transmitir uma imagem de profissional pouco comprometido com o trabalho ou desinteressado;

Não pergunte sobre o salário pago pela empresa e jamais peça aumento durante a entrevista: a negociação salarial deve partir do selecionador, sempre.

Lembre-se que a entrevista de emprego é um momento decisivo do processo seletivo. Portanto, apresentar-se bem é fundamental. Clique aqui para ler dicas sobre como se preparar para a ocasião. Está com dúvidas sobre como se vestir para comparecer à entrevista? Então, clique neste link e leia dicas sobre como colocar o figurino a seu favor na entrevista!


Fonte: Carreira & Sucesso

sábado, 7 de abril de 2012

A Importância do Comportamento Profissional

Por José Valdeci de Souza Martins


Este material, não de que forma adquiri, mas é um material fantástico que descreve exatamente os momentos que hoje vivemos, mesmo sem saber a data de sua publicação. No entanto gostaria de compartilhar com os pesquisadores sobre tal assunto.

Houve uma época em que, para cada novo graduado, havia um emprego descrito por uma palavra da mesma raiz: advogados=advogados; médicos = médicos e assim por diante. No censo de 1991, no entanto, mais da metade das pessoas com curso superior já tinha empregos distantes daquilo que trazia escrito no diploma. Hoje, essa proporção é cada vez maior. Nem 10% dos graduados em economia trabalham nessa função. Filósofos, então, só 5%. Ou seja: no mundo globalizado, a cultura segue na categoria de educação geral. Trata-se, na verdade, de um movimento mundial e que tem resposta óbvia: o número de pessoas com curso superior tende a crescer mais rápido do que a economia, sem contar o fator produtividade adotado por quase todas as empresas.

As profissões tradicionais avançam em um ritmo menor e com as mudanças tecnológicas, é notória a expansão das profissões genéricas, em que os quatro anos de faculdade não farão muita diferença. As profissões do futuro deverão valorizar a atualização de informações, a iniciativa, o trabalho em grupo e a atuação rápida a partir do pensamento analítico.

Eis algumas das razões para o fato de o MEC estar anunciando para breve a retomada do critério da "Demanda Social” para a abertura de novos cursos superiores. No fascinante e complexo mundo dos negócios, se os futuros profissionais estiverem envolvidos, como se imagina, na compra, venda, liderança, organização e comunicação, é óbvio que a sociabilidade e, principalmente, a própria imagem - consideremos a somatória de estilo, moda e comportamento - devem ser priorizadas.

Nos meios acadêmicos, já se manifesta a preocupação com o comportamento social dos jovens que saem da universidade para enfrentar o mundo real. É por reconhecer a importância da imagem no mercado de trabalho - o que diferencia uma pessoa da outra é a aparência e a aparência marca a identidade.

Nos EUA vêm sendo realizados, há algum tempo, workshops e cursos de extensão sobre boas maneiras. Em São Paulo, bem mais recentemente, a FAAP passou a oferecer um curso de MBA com as disciplinas Moda, Estilo e Comportamento. No mundo competitivo de hoje, a abertura de novos mercados e negócios faz-se também por meio da cultura, do bom comportamento social e da etiqueta. O aprimoramento das boas maneiras, portanto, é parte essencial na prestação de serviços e tem a ver com a cultura de uma organização e com a qualidade de vida no trabalho. Por saberem que sua imagem está diretamente relacionada com a aparência de seus colaboradores, as empresas brasileiras vêm investindo, há um bom tempo, nas normas de etiqueta como estímulo ao convívio harmonioso de seus funcionários, entre si e com o mundo exterior.

Um comportamento saudável em grupo deve obedecer a um conjunto de determinadas éticas, rituais e regras sociais, a chamada etiqueta social, que fortalece a auto-estima e facilita o convívio. A postura centrada nas boas maneiras tem importância extraordinária na vida profissional. Ainda que os usos e costumes sejam mutáveis e que as regras sociais sejam tão diferentes de país para país, a identificação, na verdade, começa pela civilidade e passa pelo cumprimento de ritos exigidos pelas situações e pela aproximação dos critérios em comum. O aprendizado dessas regras, portanto, confere segurança aos relacionamentos permitindo, assim, a concretização de negócios.


Desconheço o autor deste texto. José Valdeci de Souza Martins Acadêmico de Adm. Geral - ICG

Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Brasil Lidera Expectativa de Aumento Salarial

Estudo da Robert Half mostra que 80% dos trabalhadores acreditam num aumento de salário 

Por Rafael Ferrer

Um estudo mostra que 80% dos trabalhadores brasileiros entrevistados acreditam que os salários vão subir nos próximos 12 meses.

A pesquisa, feita pela Robert Half, mostra que a média mundial é de 39%. Em 2011, a taxa de aumento salarial no Brasil foi de 20%. O estudo contou com a participação de 1.876 profissionais de RH em 17 países.

Em nota, Fernando Mantovani, diretor de operações da Robert Half, afirma que em São Paulo o resultado da pesquisa demonstra a emergência dos países em desenvolvimento na economia mundial.

A expectativa de reajustes salariais dos RHs brasileiros para o próximo ano supera a média chinesa (74%), australiana (49%), alemã (39%), inglesa (29%) e francesa (22%).

Apesar do otimismo, o ritmo deve desacelerar neste ano. O estudo mostra que o reajuste nos salários de executivos no Brasil ao longo do ano foi cerca de 10%.

Além do salário, os colaboradores também mostram interesse nos benefícios. “No Brasil, cada aumento de 1 real no salário mensal se transforma em quase 2 reais por causa dos custos atrelados. As empresas investem cada vez mais em estratégias de benefícios e remuneração variável”, explica Mantovani.


Fonte da imagem: gettyimages


terça-feira, 3 de abril de 2012

Dicas para Aumentar seu Salário: Seja Valorizado pela Empresa que Você Trabalha

Existem vários tipos de profissionais dentro das empresas: há os trabalhadores sérios que são “pau pra toda obra”, há os líderes que são admirados pelos outros funcionários, há os chefes autoritários que são odiados por todos, há os funcionários que pouco ligam para a organização, existem aqueles profissionais que são indispensáveis e que a carregam o peso da empresa nas costas, etc…

Todos eles vivem no mesmo ambiente e as vezes desempenham a mesma função.

Se todos trabalham na mesma empresa e no mesmo ambiente por que muitas vezes alguns funcionários que tem um mesmo cargo ganham um salário maior que os outros ? Sorte ? Carisma ? Preferência do chefe ?

Pode até ser… mas existe uma explicação mais simples e que pode explicar uma boa parte das diferenças de salário: ganha mais quem sabe negociar melhor !!

Claro, não estamos dizendo que uma boa negociação ou truques podem substituir o talento e o trabalho sério ( trabalhar sério é sempre a melhor maneira de crescer na vida ), mas muitas vezes ótimos profissionais acabam ganhando um salário menor do que merecem pelo simples fato de não ter coragem ou então negociar o seu salário de forma errada.

Também não estamos dizendo para você chutar a porta do escritório do seu chefe, fazer uma “cara de mau”, bater a mão na mesa, segurar o seu chefe pelo colarinho e exigir um salário maior ( você pode até ser demido agredindo seu chefe assim !! ), tudo tem que ser feito com equilibrio.

Confira abaixo as nossas dicas para aumentar o seu salário:

Dicas para Aumentar seu Salário: Faça uma Pesquisa de Mercado para o Salário da sua Profissão

Para se poder ter razão, antes de mais nada, é preciso conhecer bem sobre o assunto que se está falando. Antes de pensar em negociar seu salário com seu chefe, procure saber quanto está ganhando em média um profissional que tem o seu cargo.

Você pode ser médico, engenheiro, advogado, professor, músico, não importa, sempre há um patamar mínimo de valorização de salário para a sua profissão, sempre há um mínimo que o mercado paga.

Esse salário mínimo da profissão depende de vários fatores alguns deles externos tais como o tamanho da empresa, valor dos produtos, valor dos serviços, quantidade de profissionais que são formados pelas faculdades e outros internos tais como o quanto você estudou, os anos de experiência, se fez atualização, etc…

Faça uma pesquisa detalhada sobre o salário que um profissional com a sua qualificação está ganhando e compare com o seu rendimento. Se você está ganhando menos que um profissional equivalente em outra empresa, essa é uma boa hora para negociar o seu salário.

Os diretores provavelmente sabem que você está ganhando menos que o seu cargo pode pagar e até esperam que você faça uma negociação de salário, não tenha medo de se valorizar !!

Dicas para Aumentar seu Salário: Não seja Precipitado na sua Entrevista de Emprego

Durante a entrevista de emprego, se o entrevistador tocar no assunto do salário fazendo perguntas do tipo: ” Qual é a sua pretenção salarial ? ” ou então ” Quanto você pensa em ganhar de salário ? ” muita calma nessa hora !!

Respire fundo, seja firme e responda o valor de salário que você pesquisou no mercado, jamais responda durante a sua entrevista de emprego um valor mais baixo para garantir ou então um valor de salário muito alto, responda no patamar certo e você já ganha muitos pontos.

Outra dica interessante para a entrevista de emprego é quanto ao invés de perguntar o entrevistador oferece um salário a você. Se ele disser por exemplo ” Oferecemos um salário de R$ 2 mil “, nunca aceite de imediato, sempre faça uma expressão de dúvida do tipo: ” humm, dois mil reais… ”

Agindo desta maneira você vai deixar o entrevistador ancioso pela sua opinião e se ele se sentir inseguro pode até oferecer um salário maior: ” E que tal R$ 2 mil e Quinhentos ? “.

Dicas para Aumentar seu Salário: Responda Sim e Não na Hora Certa

Caso você esteja em dúvida sobre o salário oferecido e não sabe se vale a pena aceitar, você não precisa dizer sim ou não, use o recurso do talvez.

Você pode educadamente ganhar tempo na sua entrevista de emprego usando respostas do tipo: ” Fico muito agradecido com sua oferta de salário, mas prefiro pensar um pouco mais. ” ou então do tipo: ” Interessante sua oferta de salário, mas antes de aceitar, quero saber alguns detalhes sobre a empresa… ”

Como foi dito na dica acima, nunca seja precipitado. Sabemos que hoje em dia existe o desemprego e que é difícil conseguir uma boa entrevista, mas é sempre melhor usar a estratégia do que aceitar logo de cara e depois ficar trabalhando arrependido e chateado com um salário mais baixo.

Caso você não esteja satizfeito com o salário oferecido seja sincero e diga educadamente que você não aceita: ” Muito obrigado pela sua oferta de salário e de emprego, mas vou continuar minha pesquisa de mercado. “. Lembre-se sempre de se valorizar: você é um profissional e merece um salário justo em relação ao seu estudo e qualificação.

Caso você esteja feliz com o salário oferecido também não tenha medo de dizer sim.

Você entrou no mercado de trabalho e a empresa está disposta a pagar um ótimo salário: negócio fechado !!

Mas cuidado: mesmo que você fique feliz, mantenha sempre a seriedade, não vá sair comemorando como se fosse um gol do seu time.

Deixe para comemorar o seu salário em casa, no bar com seus amigos, em qualquer lugar, menos na frente do seu chefe. Uma postura séria e profissional sempre valoriza o funcionário.

Dicas para Aumentar seu Salário: Fale sobre Dinheiro Sempre no Final, Fale Sobre Salário na Hora Certa

Se durante a entrevista de emprego o entrevistador não falar de salário também não toque no assunto, adie o máximo possível essa discussão.

Antes de falar em dinheiro, tente impressionar o entrevistador, mostre o seu entusiasmo e o quanto você está disposto a trabalhar pela empresa, mostre o quanto você é qualificado e demonstre confiança nas suas habilidades.

Quanto mais confiança e segurança você passar maior a chance do entrevistador oferecer um salário maior no final. Nunca faça perguntas do tipo: ” Quanto a empresa paga ? ” ou então ” Qual é o salário médio que a empresa está pagando ? ” deixe sempre que o entrevistador puxe o assunto do salário.

Se ele não falar de salário na primeira entrevista, não se preocupe, pode ser uma política da empresa. Se preocupe sempre em ir bem na entrevista de emprego, se você for bem com certeza quando a empresa te ligar alguns dias mais tarde eles vão ter que tocar no assunto de salário.

Dicas para Aumentar o seu Salário: Faça Valer o que Você Ganha

Você conseguiu o emprego, está ganhando o seu salário, trabalha anos e anos, mas a promoção e o aumento nunca vem… o que será que está errado ?

Provavelmente o que está errado é você. Você tem sempre que fazer valer o salário que você ganha.

Procure aprender sobre o mercado, confira sempre as tendências, aprenda a usar novos programas de computador, faça cursos de atualização nos fins de semana, leia sobre a sua profissão, sempre vale a pena investir em nós mesmos.

Durante as reuniões da empresa, dê a sua opinião, não tenha medo de discordar dos seus chefes, você não precisa dar respostas só para agradar os seus superiores, contribua de verdade para o bem da sua empresa, afinal, se ela cresce, você cresce também !!

Se mesmo fazendo tudo isso o aumento de salário não vier com o tempo, começe a procurar outro emprego, se você está se atualizando e trabalhando sério e mesmo assim a empresa não te valoriza, é porque ela não te merece.

Fonte: Guia da carreira

Acesso Rápido

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